por Diego Santos
Segunda-feira, 23 de Setembro de 2019
Meu marido saiu cedo pro trabalho e, como ele andava muito ocupado, a gente tava há um tempão sem transar. Eu, de bobeira em casa nos primeiros dias de férias, não aguentava mais o cinco-a-um na frente do xvideos.
Daí fui lá e criei um perfil anônimo no Grindr só pra ver o que rolava, só pra relaxar. Puxei papo com um cara que usava uma selfie de espelho. "Pauzudo agora, 32". Cafona, eu sei, mas promissor: torso malhado, branco, mas sem rosto. A foto sombreada e em preto e branco cortava no limite de esconder a barba espessa e o meio-sorriso cafageste.
– E aí cara, tudo bem? – escrevi.
– Hey, nada mal. No trabalho. E você?
– Com um puta tesão, louco pra mamar.
– To precisando dar uma esvaziada.
– Com local agora. Goza&Vaza. Topa? Quer dizer... se você puder dar uma escapada do trampo.
– Hehe. Tem foto?
– A gente pode trocar.
Ele mandou do pau tirada aparentemente no meio de uma punheta: grande, mas eu confesso que já vi maior. Me chamou mais atenção os gominhos da barriga, que eu já tava louco pra lamber. Respondi com uma nude que tinha feito nas últimas horas de ócio. Eu de costas e de quatro com o rabo bem empinado pra câmera. Minha bunda, que modéstia a parte já é naturalmente redonda, ficou parecendo ainda maior.
– Umh, peludinha! Delícia. Parece que tá com fome de pau. Quero lamber o rosinha desse cu gostoso. Onde você tá?
Mandei a localização e ele chegou em 10 minutos. Foi chegando sem frescura, bateu na porta, me disse de cara "porra tu é o maior gatinho", e mandou logo um beijão, me segurando pela nuca, puxando meu corpo todo contra o dele. Parecia estar com pressa de começar e terminar.
Enquanto nossas línguas se enroscavam, eu ia assimilando o material. Ele era só um pouco mais alto que eu. E eu, que sou baixo, magrinho, tipo twink e que gosta de homem grandão, fiquei surpreso no meu próprio apetite em me entregar àquele macho.
Barbudo, pele clarinha, cabelo bem preto, mais curto, olhos castanhos claros. Todo durinho, todo malhadinho, que só de lembrar eu fico duro de novo. Coxudo, com o volumão já avantajado querendo pular quando sentiu minha mão tateando por cima da calça apertada. Parou de me beijar e ficou me olhando, a boca vermelha do nosso beijo e a cara de safado.
– Porra, eu adoro um cabelo cacheado. É bom de segurar, assim!
– Eu adoro um pau grandão, que é bom de por na boca, assim!
E já fui me ajoelhando e abrindo o botão da calça dele pra chupar aquela rola. Depois de dizer uma frase cafona dessas, digna de um filme pornô de quinta, o lance é agir rápido e enfiar o pau na boca pra que o chupado perca o sentido do que você diz e se concentre só na chupada. Não sei como fui me tornando bom nisso, mas hoje eu sou um craque.
A rola era grande, sim, e a foto dele não fazia justiça à beleza daquele mastro. Grossa, volumosa, pesada, não-circuncidada. Comecei cheirando a glande, roxa de desejo, e depois o saco. Puta que merda, como eu adoro cheiro de suor de pica, aquele perfume de homem de verdade. Não de sujeira, saca, mas de macho gostoso e que dá valor ao instrumento no meio da pernas.
Engoli o pau com vigor porque ele não devia ter muito tempo. Ele gemeu segurando meu cabelo. Mesmo tentando agir rápido, eu queria aproveitar bem aquela rolona: fui enterrando minha cara nela, enfiando tudo na garganta até sentir o sacão encostar no meu queixo.
Ele empurrou minha cabeça até eu engasgar. Chegou a escorrer lágrima, e eu tive de apertar bem a bunda dele pra ele me soltar e me deixar respirar. Quando me viu de joelho, indefeso, com lágrima no olho, se dobrou na minha direção e me tascou um beijo.
– Caralho, tu é muito gostoso. Deixa eu te comer, vai?
Ele me levantou e foi tirando meus shorts enquanto me beijava. Não uso cueca em casa, o que sempre facilita nas dedadas. Ele foi tateando meu rabo até encontrar meu cu, depois voltou o dedo na própria boca, lambeu e enfiou a pontinha no meu buraco.
Terminei de tirar a camisa dele, depois a calça. Sentei-o no sofá e tirei também seus sapatos. Depois, já sem shorts, sentei no colo dele e ele puxou minha camisa. Fiquei só rebolando, bem safado, mas sem deixar ele enfiar. Nos beijamos como dois bichos no cio e então fomos caindo pro tapete, completamente entregues um ao corpo do outro.
Nos chupamos, nos dedamos, ele lambeu vigoroso meu cu e eu o dele. Caralho, que bunda gostosa da porra. Pena que eu gosto muito de ser passivo, e ele de ser ativo. Mesmo assim, cara, ainda sonho com aquele cuzinho até hoje. Peludinho também, do tipo de pelo bem clarinho, fininho, que emoldura o cu de um macho, ainda mais todo lambuzadão de saliva.
Nos olhamos nos olhos e vimos que estávamos mais conectados do que era esperado pra um Goza&Vaza de meio de tarde. A gente queria só uma chupada rápida, mas tava rolando muito mais que só isso ali. Eu tava adorando tudo naquele macho, e ele parecia que tava me curtindo muito também.
– Deixa eu comer essa bundinha gostosa?, ele me pediu.
– Tá. Vou buscar a camisinha. Fica aí.
Entrei no quarto, mas logo ele apareceu atrás de mim. Veio me beijando o pescoço, esfregando aquela rola enorme na minha bunda, puxando minha cabeça e me fazendo empinar na direção dele. Peguei a camisinha, o lubrificante, e ele entrou em mim sem dificuldade.
Me comeu em pé gostoso. Socou até cansar. Depois, me jogou na cama e me comeu de frente, segurando meus tornozelos, depois pondo minhas pernas nos seus ombros e enfiando todo o peso dele pelo meu cu guloso. Suava. Eu o beijava, acarinhava sua barba, lambia suas orelhas, segurava sua bunda, apertava-o contra mim.
Martelou forte, e queria me foder como uma puta. Parecia que queria experimentar umas coisas novas pra ele mesmo, e que também eram novas pra mim. Me comeu fundo, e eu queria ainda mais. Não queria sair daquele cerco, da pressão deliciosa daquele pau dentro de mim.
– Me fode!
– Toma, delícia!
Ele me fodia mais, com ainda mais vontade. Nos beijávamos sem parar, e ele ficava dizendo o tempo todo o quanto gostava da minha bunda. "Que cuzinho gostoso", "que cuzinho apertadinho", "esse cuzinho é só meu hoje". Ainda quando tava dentro de mim, disse que queria me comer todo dia, e eu pensei que a gente tinha a altura certa, e o fogo certo pra se divertir muito na cama ainda.
– Eu daria pra você todo dia, respondi.
Arrancou a camisinha e fodeu minha boca, forçando de novo até eu engasgar. Eu, com a cara enterrada na virilha suada dele, com aquele cheirão de macho, de sexo, tava prestes a explodir em gozo.
Gozamos juntos, tudo em cima de mim. Fiquei todo lambuzado de porra. Do jeito que eu gosto. Daí pra fechar, ele ainda me abraçou, me segurou bem forte e agradeceu a transa maravilhosa. Ficamos ainda um tempão deitados naquela posição, fazendo carinho um no outro, sentindo nossas porras se juntarem entre nossos corpos quentes.
Finalmente nos apresentamos. Falamos sobre nossas vidas, e o que mais gostamos daquela experiência maluca. Eu disse a ele que era casado, mas que fazia tempo que não era comido daquele jeito. Ele falou que ainda tava no armário, e que nenhuma experiência tinha sido tão boa como aquela. A gente se entendeu, se beijou e se amou pelo resto daquele dia.
– E era pra ser só um Goza&Vaza, hein?
– Acho que foi o melhor Goza&Vaza da minha vida.
– Da minha também.
Fomos pro banho juntos, ainda nos chupamos de novo, mas depois ele foi embora. Por causa dos nossos segredos, eu casado, ele no armário, e talvez por sabermos o quão perigoso para ambos era sentir o que rolou ali, duvido que a gente vá se ver de novo.