por José Custódio
Terça-feira, 10 de Novembro de 2020
Conheci André na faculdade e uma semana depois estávamos namorando. Na outra já tinha notado que ele não valia nada. Ele sempre ficava com outros caras além de mim. No começo até tentava disfarçar, mas não era muito bom nisso e eu pegava mensagens no WhatsApp, Facebook e outras redes sociais que ele usava. Por mais que ele mudasse as senhas, eu sempre descobria.
Você com certeza está se perguntando: se ele gosta de você, por que fica com outros? Ouvi várias vezes a mesma pergunta. Todos diziam que ele deveria se separar pra ficar livre. Alguns me perguntavam: por que você não se separa?
Bem, porque não consigo.
Todas as vezes que nós brigamos, eu consegui manter a distância por um, dois, três dias no máximo, até ele resolver me pegar de volta. Então o safado vinha puxando conversa, geralmente de camiseta regata mostrando os braços musculosos, aquele sorrisinho confiante no rosto, sabendo que eu estava morrendo de vontade de arrancar aquela camiseta de academia e lamber aquele peitão estufado que ele tem. Quando percebia que eu olhava, ele dava um beliscãozinho no mamilo e eu só ficava imaginando minha língua passando ali. Ele levantava um pouco a camisa para mostrar a barriga com aquela camadinha fina de pelos cobrindo todo o abdômen e quando eu olhava na cara dele, via os olhos sorrindo e perguntando “tá querendo?”
Essa é a primeira parte do ataque, mas eu não cedo assim tão fácil. No fim de semana, depois de uma briga, ele apareceu em casa de manhã. Eu estava sempre sozinho, indefeso e fácil. Quando o interfone tocou, o porteiro avisou que ele já estava subindo. Eu abri a porta e ele já estava de pau duro.
– Tô com saudade – disse entrando.
– É? Mas eu não – menti.
Ele entrou já abrindo o zíper da calça. Assim que abriu, a piroca já saltou pra fora.
– Quero ver. Duvido.
Ele encostou ela na minha coxa e minha maldita pele me traía. Eu dava uma tremida, ele segurava a rola grossa e cabeçuda com as duas mãos e a cabeça toda descoberta. Eu sentia um arrepio, ele aproximava a boca carnuda no meu ouvido e falava:
– Dá uma pegadinha nela, faz um carinho, ela tá com saudade de você também.
Quase que para concordar, a piroca roliça pulsava na minha direção, mas com orgulho ferido, eu respondia:
– Já falei que não quero, André.
– É? Tem certeza?
Ele passava as mãos nos meus mamilos e no meu pau. Meu corpo me denunciou ainda mais quando ele abaixou meu short até o joelho e me agarrou por trás. Todos os meus poros se arrepiaram. Uma mão grande apertou levemente meu mamilo enquanto a outra puxou meu rosto pra trás. Sua voz sem-vergonha falou em tom baixo, porém audível e imponente no meu ouvido:
– Quer sim. Fala pra mim que quer, fala? Eu sei que você quer. Fala pra mim, pede pra eu te foder daquele jeito que você gosta, com força, hein? Tô louco para ver esse homão de quatro gemendo fininho na minha vara, louco pra ouvir meu saco batendo no seu rabão assim.
A mão dele batia forte na minha bunda. Depois ele começou a acariciar entre uma nádega e outra.
– Deixa de ser ruim, fala que quer...
Silêncio.
Os dedos agora brincavam com meu cu, cutucando e alisando a portinha. Mais uma vez meu corpo me traía e eu me abria todo.
– Hummm... assim... que delícia. Tá querendo, né?
Silêncio.
– Você se faz de difícil porque sabe que eu fico com mais tesão ainda. Vai me deixando louco.
E era verdade. Continuei sem falar nada, mole nos braços dele, esperando que ele fizesse comigo qualquer coisa que tivesse vontade. A essa altura eu já nem me lembrava por que tínhamos brigado.
Os dedos dele brincavam na portinha e eu ia me abrindo ainda mais. Senti seu hálito quente respirando no meu rosto. Ele quis me beijar, mas eu virei o rosto. Sua mão grande puxou minha cabeça, virou meu rosto na direção da sua boca e segurando meu queixo ele disse:
– Que mal-educado.
Depois me tascou um beijo molhado, com gosto de menta. Continuou tudo o que estava fazendo sem parar de me beijar. Eu estava todo aberto, me empinando e me contorcendo para beijar, sem me afastar da vara passando entre minhas nádegas. Quando senti a cabeça batendo na portinha, ao mesmo tempo senti um espasmo, um arrepio da coluna cervical até a lombar e gemi sem tirar a língua dele da minha boca. Ele disse:
– Eu te quero assim, safadinho. Fala que quer.
Silêncio.
A rola encostou na portinha mais uma vez. Eu continuava gemendo de hesitação e agora sentia um vazio que só ele podia preencher. Meu cu piscava, parecia inquieto.
– Quer?
– Uh-hum... – respondi gemendo fininho como a puta que sabia que eu ia virar nas mãos dele.
– Uh-hum o que? – perguntou ele, o hálito de menta na minha nuca, a mão segurando meu queixo, no seu rosto a expressão confiante e vaidosa.
– Eu quero.
– É? Quer o que, hein?
Como se ele não soubesse o que eu queria. Ele abaixou meu short até o chão com o pé num movimento que ele estava muito acostumado a fazer. Eu respirava ofegante, senti a rola dele pulsando entre minhas nádegas, então empinei a bunda para sentir melhor. Nem notei que enquanto eu dizia que não queria, ele já tinha tirado minha camiseta.
– Quero que você me foda – falei.
– É, safadinho? Fica fazendo birra, mas tá louco pra levar no rabão, né? Fala de novo.
– Mete, vai. Me fode, eu quero sentir sua rola me abrindo, me rasgando. Me arromba, meu amor.
Agora ele conseguiu o que queria, eu era só tesão. De tanto que não queria, já estava quase de quatro, implorando para ele me comer, mas ele era assim depois das brigas, tinha que me ver implorando pela piroca dele, tinha que deixar bem claro que ele me dominava, que era ele quem mandava e eu tinha de aceitar suas condições.
Ele se abaixou até a minha bunda e de imediato senti sua língua lambendo meu cu. Senti a sucção em volta, na porta, dentro, isso era uma técnica que ele dominava e demorava o tempo certo pra lubrificar e me deixar com ainda mais vontade de sentir a rola entrando. Agora eu implorava:
– Mete, amor... Mete!
– Calma, marrentinho – disse ele, o tom de voz sempre arrogante e confiante. Ele continuou.
– Mete, amor, por favor!
Finalmente ele se cansou de me ver pedir para ser comido e resolveu atender o meu pedido. Senti a rola entrando, me abrindo, devagar o suficiente para eu aproveitar e sentir prazer. Parou com uma estocada forte e senti aquela cólica deliciosa na altura do umbigo. Soltei um gemido que revelava ao mesmo tempo alívio e satisfação.
– Tá encaixado todo dentro do teu rabo. Do jeitinho que você gosta. Pede pra eu meter mais.
– Pode arregaçar.
Ele começou a meter com força, parecia que estava com raiva por eu ter resistido tanto, por eu não ter pedido pra ele me arregaçar antes. Eu sentia aquela cólica deliciosa lá no fundo, ele me puxava e esfregava o corpo em mim. Levantei uma perna para ele se encaixar melhor e o resultado foi imediato. Lá no fundo, sentia aquela comichão maravilhosa acompanhada de pancadinhas sonoras que ecoavam junto com os meus gemidos de homão-puta que ele gostava.
Eu sentia o pau saindo, entrando e batendo forte, mais rápido, mais rápido, devagar, mais forte, mais rápido, e então forte e rápido, tão forte e tão rápido que pareceu que algo ia explodir por dentro. Ele segurou meu cabelo, puxou meu rosto pra me beijar sem diminuir o ritmo, me beijou e eu continuei gemendo mesmo com a língua dele na minha boca. Ele deu uma mordidinha na minha orelha e falou:
– Ainda tá com raivinha de mim?
Era um abuso, mesmo para aquela máquina de fazer viado gemer.
– Cala a boca e me fode – respondi e ele deu uma estocada forte que fez minhas pernas fraquejarem.
– É assim que você fala com teu macho?
Outra estocada forte, minhas pernas fraquejaram novamente e mais um gemido estrondou na acústica da sala.
– É assim?
Mais uma estocada com força, e outra, e outra...
– É?
– Não, amor, não...
– Isso... assim, bem mansinho.
Sem parar de estocar com força, eu achava que ia explodir, parecia que ia mijar de tanto levar rola. Ele disse:
– Passou a raivinha, então?
Sem condições de falar, fiz que sim com a cabeça e ele:
– Por quê?
– Porque você fode muito – respondi.
Satisfeito por eu ter admitido isso, ele me colocou de frango e continuou o trabalho, forte, rápido, mais forte, mais rápido, devagar, com força. Eu gemia me engasgando, a rola me preenchia ocupando o vazio dentro de mim, provocando uma dor deliciosa na altura do umbigo. Ele mexia com ela lá dentro, sua boca se revezava entre meu peitoral e minha boca, a expressão arrogante no rosto dele deixava bem claro que ele sabia que me dominava e isso só me excitava ainda mais.
Ele começou a me masturbar sem parar de meter e conforme meus gemidos ganhavam tons de urgência, ele ia estocando mais e mais forte. Eu não ia aguentar e gritei:
– Vou gozar!
– Segura!
– Eu não vou conseguir!
– Mandei segurar!
– Eu vou... – e gozei, mas ele continuou metendo com mais força, meus últimos esguichos saíram junto com as estocadas que ele me dava. A expressão no rosto dele dizia: “olha o que eu faço com você”.
– Não mandei gozar, vai ter que dar mais, agora!
Como se eu não quisesse. Começou de novo, agora de ladinho. Ele puxava meu rosto o tempo todo e me beijava. Entre um beijo e outro repetia no meu ouvido sempre as mesmas frases:
– Pede a rola do teu macho, pede, marrentinho! Delícia, rebola! Safado gostoso, puto, eu sei que você gosta desse pirocão. Tá feliz? Então pede mais, pede!
Incapaz de falar, eu respondia com gemidos. Era o máximo que eu conseguia.
Ele me mandou sentar e eu sentei, mandou rebolar e eu rebolava sentindo o pirocão mexer lá no fundo. Depois comecei a sentar com a mesma força das estocadas que ele dava. Quando tava quase gozando, diminuí o ritmo, mas ele começou a estocar com mais força. Não segurei e gozei de novo.
– Agora eu vou gozar na tua cara.
Ele se levantou segurando meu queixo e apontando um dedo na minha cara.
– Fica de joelho aqui.
Eu obedeci, não conseguia pensar em outra coisa, queria levar mais vara, mas provavelmente ele ia descansar até o começo da noite antes de me comer de novo depois que gozasse.
Eu precisava de descanso depois de ter sido devorado assim, mas meu cu não entendia isso. Mal me ajoelhei, a rola dele entrou na minha boca e chupei com força, do jeito que ele gostava, acariciando o saco. Ele metia na minha boca com a mesma vontade que me comeu.
– Chupa sem parar de olhar pra mim, quero ver tua cara safada quando eu gozar.
Eu obedeci, a expressão de prazer dele era deliciosa. Eu chupei me masturbando, simplesmente não conseguia parar de fazer isso. Aquele homem falando comigo com tanta autoridade, se impondo, mostrando quem mandava, que não adiantava, eu estava preso a ele.
Quando ele gozou, senti o leite quente e denso enchendo a minha boca e escorrendo. Ele segurou minha cabeça na rola e disse:
– Engole! Engole tudo! Quem manda nessa porra sou eu.
Engoli tudo, do jeito que ele queria. Com expressão de chefe satisfeito, ficou todo doce, me chamou de amor, beijou minha boca com gosto de porra, minha orelha...
Fui arrumar a casa todo feliz enquanto ele tirou uma soneca a tarde inteira. Mais tarde começou tudo de novo, como eu previa. Ele era insaciável depois de uma briga. Não tivemos descanso, ele estava enlouquecido. Terminamos depois de eu gozar de novo.
Fiz a janta pra nós dois e ele jantou comigo. Depois me jantou, dessa vez me fez esperar mais, pedir mais, e me fez admitir que não sabia viver sem ele me fodendo. Ainda me arrepio quando lembro dele falando, todo suado, com a voz meio rouca:
– Pede a rola do teu macho, pede!
Eu chupava e ele abusava, sabendo que tinha me deixado em ponto de desespero:
– Aproveita que você já tá de joelho e pede pra eu meter de novo. Se for bonzinho, vou te arregaçar, vou meter até você gozar outra vez.
Eu simplesmente pedia, meu orgulho dizia que não devia fazer isso, mas meu cu não sabia o que era orgulho. Eu só queria levar a rola dele enquanto ele me beijava.
Assim seguimos namorando e nos casamos. Sempre brigamos pelos mesmos motivos e sempre fazemos as pazes do mesmo jeito.