por Redação MundoMais
Quinta-feira, 29 de Dezembro de 2011
Um livro que será lançado em janeiro nos Estados Unidos, afirma que o ex-presidente Richard Nixon (1969 - 1974) manteve uma relação homossexual com o banqueiro Charles Rebozo, que supostamente tinha ligações com a máfia.
"Nixon's Darkest Secrets: The Inside Story od America's Most Troubled President" (Os Segredos Mais Obscuros de Nixon: A História dos Bastidores do Presidente Mais Problemático da América, em tradução livre), de Don Fulsom, veterano correspondente da Casa Branca, revela a suposta relação turbulenta que o ex-líder mantinha com seu amigo de origem cubana, informou o jornal "The Huffington Post", em sua edição digital.
O livro também reforça a fama de misógino do ex-presidente, ao assegurar que ele maltratava a esposa. Além disso, afirma que Nixon tinha problemas com a bebida e que seus assessores mais próximos o tratavam como "nosso bêbado".
Nixon era considerado uma pessoa homofóbica. O livro conta que quando um assessor de Lyndon Johnson (1963 - 1969), seu antecessor na Casa Branca, foi encontrado mantendo relações com um marinheiro, Nixon o chamou de "doente" e disse que esse tipo de pessoa não poderia ocupar cargos de confiança.
A amizade de Nixon e Rebozo era bastante conhecida durante os anos em que governou o país. O ex-presidente costumava frequentar a casa do banqueiro em Key Biscayne, na Flórida, tanto com sua esposa como sozinho. Segundo o FBI, Rebozo era muito próximo de dois dos maiores gângsteres da década de 1960, Santo Trafficante e Alfred "Big Al" Polizzi.
Para escrever o livro, Fulsom recorreu a relatórios oficiais e entrevistou antigos funcionários da Casa Branca e ex-congressistas. Em depoimento ao autor, um ex-repórter da "Time" contou que durante um jantar em Washington, viu Nixon segurando a mão do banqueiro sob a mesa.
Fonte: IG