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Os SubVersos

Evento sobre a diversidade sexual pela ótica das artes, acontecerá no dia 16 de junho. Não perca!

por Redação MundoMais

Quarta-feira, 23 de Maio de 2012

RIO DE JANEIRO - Discutir o que inspira o artista a criar uma obra de temática LGBT - essa é a proposta do evento Os SubVersos, que acontece no dia 16 de junho de 2012, no Centro Cultural Justiça Federal.

De onde vem a inspiração?

Qual o limite entre inspiração e “piração”?

Qual o papel das artes na discussão da temática LGBT?

Existe arte LGBT, ou “arte é arte”, ficando a classificação por conta do público?

A arte LGBT é restrita apenas a esse público, ou outros públicos também podem apreciá-la?

Estas e outras questões serão abordadas por Almir França, Bayard Tonelli, Fábio Fabrício Fabretti, Henrique Ludgerio, João W. Nery, Marcelo Laffitte e Rafael Saar.

Além do bate-papo entre os participantes e a plateia, também serão exibidos o curta-metragem "Depois de tudo" e trechos dos filmes "Dzi Croquettes" e "Elvis & Madonna". Após o bate-papo, haverá sessão de autógrafos dos escritores participantes do evento.

Por que Os SubVersos?

Subverso é uma palavra que oficialmente não consta nos dicionários. Na verdade é uma invenção que remete a outros significados.

O prefixo “sub” refere-se a algo que está por baixo. Mas no nosso caso, não no sentido de inferioridade, e sim como ideia de algo (ou impulso) que sustenta a base. É o alicerce, fundação / fundamento que sustenta uma obra. Ou seja, é a (ins)piração do criador.

A segunda possível interpretação refere-se à palavra subversivo, ou seja, aquele que subverte a ordem instituída. O ideal do subversivo é fazer ruir estruturas, paradigmas e conceitos / preconceitos. Revolucionar antigos ideais já obsoletos é a proposta do subversivo.

Subverso também pode ser entendido como underground, ou seja, o “submundo” que nossos criadores visitam ou frequentam para idealizarem suas criações. São os que vivem à margem da sociedade heteronormativa (marginais) que protagonizam suas obras.

Por fim, temos a ideia de verso, ou melhor, de um verso do “submundo”, um verso subversivo. Porque acreditamos que a arte é, antes de tudo, uma poderosa arma para a nossa revolução.

Por isso... Os SubVersos!

“Hay que endurecerse, pero sin perder la ternura jamás.”

(Che Guevara)

Sobre a parceria entre Os SubVersos e o Grupo Pela Vidda

O Grupo Pela Vidda (GPV-RJ) foi fundado em 24 de maio de 1989 pelo escritor Herbert Daniel e trata-se do primeiro grupo fundado no Brasil por pessoas vivendo com o HIV e Aids, seus amigos e familiares.

A sua missão institucional se baseia nos pilares: ativismo, assistência e atividades de convivência e fortalecimento pessoal, e prevenção, e os seus objetivos principais são afirmar o ativismo e a luta contra a epidemia de HIV e a Aids no Brasil; a ruptura do isolamento social dos portadores deste vírus, reintegrando-os ao quotidiano social; a desconstrução do estigma relacionado à doença, e, por fim, a defesa e garantia dos direitos e dignidade dessas pessoas. (Fonte: site do Grupo Pela Vidda)

Por acreditar na responsabilidade social de todos em prol de uma sociedade mais igualitária, Os SubVersos firmou uma parceria com o Pela Vidda, de modo que parte das vendas dos livros comercializados no evento será revertida para as obras assistenciais do grupo.

PARTICIPANTES

Mediadores:

Lorna Washington (madrinha do evento), artista transformista, militante da causa LGBT e co-fundadora do Grupo Pela Vidda.

Kiko Riaze, autor dos livros Depois de sábado à noite e Águas cálidas.

Debatedores:

Almir França, estilista, figurinista, cenógrafo e militante da causa LGBT.

Bayard Tonelli, integrante do grupo Dzi Croquettes, ator e autor do livro DZI’in’VERSO.

Fábio Fabrício Fabretti, autor dos livros O mistério dos livros, O mundo rosa de Amarelino, Quarenta anos de Gloria (biografia da atriz Gloria Pires), dentre outros.

Henrique Ludgerio, artista plástico e autor do livro Caos de uma vida sem sonhos.

João W. Nery, autor do livro Viagem solitária.

Marcelo Laffitte, roteirista e diretor do filme Elvis & Madona, dentre outros.

Rafael Saar, roteirista e diretor do filme Depois de tudo, dentre outros.

Serviço:

Dia 16 de junho de 2012

Entrada franca

Centro Cultural Justiça Federal (Sala de Leitura)

Av. Rio Branco, 241, centro - Rio de Janeiro

Classificação indicativa: não recomendado para menores de 16 anos

Temas: Homoafetividade, Sexualidade e Homofobia - Conteúdo: Sexual e/ou violento

Mais informações: www.eventosubversos.wordpress.com

Pré-inscrições: os_subversos@hotmail.com

25-05-2012 às 02:06 Ceb. - Rio de Janeiro
O que está faltando no mundo é o que está no clip: vejam no youtube: "Amor incondicional. O verdadeiro amor". A imagem é de um tamanduá. Abraços!
24-05-2012 às 20:09 Ivan
Eu, valeram as dicas. Mas em se tratando de horas, há situações em que pede-se crase. Ex: Saiu de casa às oito horas da manhã; ocorre-se a contração do artigo feminino "a" e a preposição "a". No seu exemplo não ocorre porque há a preposição(entre) e uma conjunção aditiva (e) antes dos numerais relativos às horas. Outro ex: Ele pegou a chave das 15:00hs às 18:00hs.
24-05-2012 às 11:25 Bernardo
Mundo Mais também é cultura
24-05-2012 às 00:23 Eu
Crase ocorre quando a preposição "a" se encontra com o artigo "a" Na coluna anterior, vínhamos tratando das ocorrências de crase. É importante lembrar que só ocorre crase quando há sobreposição de dois "as". Muito bem. Durante a leitura de uma revista semanal, encontrei a seguinte frase: "Contra à China, o Governo Lula regulamentou a adoção de salvaguardas". Ao empregar o acento grave no "a" que sucede a palavra "contra", o redator comete um equívoco bastante freqüente: não leva em conta que, sendo a palavra "contra" uma preposição, o "a" que se segue a ela só pode ser um artigo (e, portanto, não ocorre crase!). Esse é o mesmo engano que comete quem escreve "Faltam quinze minutos para às três horas". Ora, se "para" é uma preposição, o "as" que se segue a ela só pode ser um artigo (não uma contração de preposição com artigo). Vale a pena lembrar algumas preposições: ante, perante, entre, para, contra... Não ocorre crase depois delas. Assim: "Ante a situação (e não "ante à"), ele tergiversou", "Ele mentiu perante a juíza" (e não "perante à"), "Estarei lá entre as 15h e as 16h" (e não "entre às"). Também é muito comum encontrarmos em tabuletas ou faixas dizeres como os seguintes: "Liquidação dos estoques à partir do dia 20". Por que razão a expressão "a partir" teria seu "a" craseado? Difícil compreender. É preciso observar que "partir" é um verbo e isso torna impossível que seja antecedido por um artigo feminino, o que seria necessário para que ocorresse a crase. Aliás, os infinitivos verbais antecedidos de artigo (sempre masculino) perdem a sua condição de verbos e passam a ser compreendidos como substantivos ("o olhar", "o andar" etc.). Cumpre, então, anotar que, antes de formas verbais, não ocorre o "a" craseado. Assim: "Nada resta a fazer", "A medida terá validade a começar de (ou a partir de) sua publicação"etc. Observando com atenção os termos que não admitem a anteposição de um artigo definido feminino, eliminamos vários dos equívocos relativos à crase. Não ocorre crase antes de palavras masculinas exatamente por esse motivo. O artigo deve concordar em gênero e número com o termo que determina. A expressão "a cavalo" não tem o "a" craseado porque "cavalo" é um substantivo masculino. Existe, portanto, apenas um "a" (a preposição) em "a cavalo", não dois. Situação semelhante ocorre em expressões muito utilizadas no dia-a-dia: "Veio a convite do governador", "Consegui chegar a tempo", "Andava a esmo" etc. Não são apenas as palavras masculinas que repelem o artigo feminino. Há termos que repelem todo e qualquer artigo, como é o caso dos pronomes em geral (há exceções!). Assim como não ocorre crase antes do pronome "ele" (que é masculino), não ocorre crase antes de "ela" (que é feminino), pois ambos dispensam o determinante. São muitos os casos, mas o segredo de não errar, na maioria deles, está na compreensão de que certas palavras não admitem a anteposição do artigo feminino. Pode acontecer também de a palavra ser feminina (determinada, portanto, por um artigo feminino) e, ainda assim, não ocorrer a crase. Isso é o que se verifica quando a palavra é o núcleo de um objeto direto, situação em que não haverá preposição. Assim: "Ajudou a irmã". "Ajudar" é verbo transitivo direto, ou seja, ajudamos alguém (e não "a alguém"). Havendo apenas um "a" (seja preposição, seja artigo), não ocorrerá a crase. Com um pouco de atenção, podemos evitar muitos dos deslizes relativos ao emprego do acento grave.
23-05-2012 às 21:40 Marco Aurélio
Ivan, "a partir" não se usa crase devido ao verbo. Vou me inscrever, pois cultura é civilidade e melhora o relacionamento interpessoal, o que falta em muitos gays.
23-05-2012 às 21:26 Ivan
O "quê" do primeiro parágrafo, apesar do artigo acompanhando-o, não se acentua porque trata-se de pronome relativo( se eu estiver equivocado, por favor corrige-me quem entende). O programa será interessante devido à complexidade de criar ideias a serem discutidas à partir da inspiração e da piração, que remete ao surrealismo, ou seja, dar expressão às atividades do subconsciente sem controle da razão. Subverso, uma nova palavra na nossa língua portuguesa que mescla subversivo, versos, submundo para inspiração na criação de artes e textos.