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Grandeza

Juiz que assumiu-se gay após tentativa de suicídio vai apitar final da Copa do Mundo de rugby.

por Redação MundoMais

Quarta-feira, 28 de Outubro de 2015

O grande duelo decisivo da Rugby World Cup 2015, entre Nova Zelândia e Austrália, que acontece neste sábado, às 13h, acaba de ganhar mais um fator de grandeza: o galês Nigel Owens, o único árbitro abertamente gay no rugby, irá apitar a final.

A escolha de nomeá-lo para a tarefa de tamanha importância, porém, não pode ser considerada surpreendente. Em sua terceira Copa do Mundo, Owens é reconhecido como um dos melhores há muito tempo. Se sentindo "humilde e honrado", agradeceu a escolha e o apoio que recebeu em seu Twitter.

Apontado como juiz internacional em 2005, ele, desde então, teve uma proeminente carreira. É um dos dois únicos árbitros a atuar em duas finais de Heineken Cup seguidas, em 2008 e 2009. A competição é uma espécie de Champions League do rugby e foi substituída pela European Rugby Champions Cup em 2014. Owens ainda esteve numa terceira decisão, em 2012.

Ele estreou em mundiais em 2007, numa partida entre Argentina e Georgia. Meses antes, ele havia revelado sua orientação sexual e, como contou em entrevistas na época, esperava que sua carreira tivesse um fim ali, mas aconteceu o oposto. Apoiado de todos os lados dentro do rugby, ele reconhece que foi a melhor decisão que poderia tomar.

"Minha vida mudou, minha arbitragem mudou. Se tem uma coisa que apitar exige, é que você esteja completamente concentrado nos 80 minutos. Se algo está mexendo com a sua cabeça, atrapalha. Um árbitro feliz é um árbitro bom."

Desde então, além da notoriedade dentro de campo, Nigel virou uma celebridade fora dele, se tornando também apresentador de programas de televisão no País de Gales e sendo nomeado, em 2007, "Personalidade Gay do ano nos esportes" pelo grupo Stonewall, que luta pelos direitos LGBT.

O QUASE SUICÍDIO

Hoje um exemplo a ser seguido, Owens já passou por momentos difíceis, dos quais ele próprio diz se arrepender, antes de sentir-se seguro o suficiente para conversar sobre sua sexualidade até com sua família.

Em 1997, aos 26 anos, o galês chegou perto suicídio. "Eu estava ‘definhando' muito rápido, indo para um lugar de trevas e sem saída. Eu fiz algo uma noite do qual vou me arrepender pelo resto da vida: escrevi um bilhete de despedida para os meus pais, dizendo que não podia mais continuar vivendo, mas sem contar o porquê", contou ele em entrevista recente a BBC.

"Deixei minha casa aquela noite com uma espingarda carregada, algumas caixas de paracetamol (remédio analgésico e antitérmico) e uma garrafa de whisky, e simplesmente dei uma volta na vila de Mynydd Cerrig uma última vez."

Por sorte, Nigel acabou "apagando" com a combinação de remédio e bebida, e sendo hospitalizado. "Se eu não tivesse entrado em coma, eu teria apertado aquele gatilho."

A experiência de quase morte, seja pelo suicídio, ou seja pelo coma, mexeu com o árbitro. Revelando primeiro à mãe e depois ao pai que era gay, ele comemora o fato de sempre ter recebido apoio, inclusive dos companheiros de profissão no esporte.

"Eu tinha uma escolha, poderia continuar vivendo uma mentira e continuar apitando, ou revelar tudo. Eu não estava feliz com a minha vida, e não estava arbitrando direito. Havia feito algumas partidas internacionais e não tinha ido bem. Tomei a decisão certa, pois sabia que do jeito que estava, não daria certo com juiz."

29-10-2015 às 17:04 Caio p/ Senhora dos Absurdos
Querido, vc tem toda razão. Esses dias, eu estava assistindo uma partida de rugby, no canal pago, e que loucura aqueles homens com um tantão de coxa, um tantão de bunda, costa larga e fortes. Meu tipo!
29-10-2015 às 11:03 Senhora dos Absurdos
Até eu ficaria louca ....de me entupir de paracetamol e atirar na cabeça.... no meio de tanto jogador tesudo como são os de Rugby !!!!!
29-10-2015 às 08:37 Nereu
Todo trabalho deve ser feito com amor e dedicação. Quando isso acontece, independe da orientação sexual, o resultado será satisfatório. E para que isso acontece a pessoa precisa estar bem consigo mesmo. Só realiza coisas boas que estã de bem com a vida. De bem consigo. Feliz e realizado....
28-10-2015 às 20:15 Machonavara
Fico imaginando a pegação dos jogadores de rugby nos vestiários, que tesão, corpos musculosos, cochas grossas e corpos suados e muita testosterona em ebulição. Bareback a todo vapor uiuiuiuiiiiiiiiii
28-10-2015 às 15:49 Christian Ronald
Ele disse que apitar o jogo exige concentração nos 80 minutos de partida, e de fato ele é responsável, por isso que é admirado por todos, independente de ser gay. Agora, imaginamos um veado que só pensa em rola, 24 horas por dia, e que aonde tem homem, fica medindo a mala dos caras, manjando rola... seria no mínimo desprezível!
28-10-2015 às 13:30 Afaveladus
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