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Bichas!

Documentário conta histórias de saídas do armário e debate o empoderamento gay.

por Redação MundoMais

Quinta-feira, 25 de Fevereiro de 2016

Com quase 40 minutos, o documentário “Bichas”, do diretor pernambucano Marlon Parente, já conquistou mais de 150 mil visualizações no Youtube em apenas 4 dias. Ao contar a história de cinco recifenses, Bruno Delgado, Igor Ferreira, Italo Amorim, João Pedro Simões, Orlando Dantas e Peu Carneiro, o filme aborda questões sobre a repressão e as dificuldades em se ter uma sexualidade desviante da normativa e sugere a palavra bicha como uma forma de empoderamento da comunidade homossexual.

Ao estilo de depoimento, simples, sem interferências externas - no máximo uma ou outra risada do entrevistador ao fundo - as personagens vão se abrindo para o público, contando como se assumiram para suas famílias, como enfrentaram suas reações e lidaram com a homofobia em locais públicos. Todos na casa dos 20 anos, eles tem o sentimento comum de serem bichas e se autodeclararem assim, para quem perguntar.

O texto que descreve o documentário no Youtube faz uma explicação que não poderia ser melhor: “Esse filme fala, antes de tudo, de amor. Para ser mais exato: de amor próprio. A palavra BICHA vem sendo usado de forma errada, como xingamento. Quando na verdade, deveríamos tomar como elogio”. Uma das maiores lições da obra tange esse aspecto. Pare pra pensar, quantas vezes você tentou se distanciar da palavra bicha porque ela representou uma ofensa pesada na sua infância? Quantas vezes você sentiu ódio de bichas acreditando que, por culpa delas, você carrega um estereótipo que não é seu?

Esse questionamento é necessário, porque é provável que boa parte dos homossexuais ainda carreguem esses sentimentos. Mas, na realidade, o que você deveria fazer é se empoderar dessa palavra, resignificá-la de forma positiva , e por quê? Ítalo Amorim responde: “A bicha que mais deve ser valorizada é a bicha afeminada, é aquela bicha que dá a cara à tapa a todo momento, porque desde criancinha sofre preconceito, cresce com isso e amadurece muito mais rápido. A cara do movimento gay é a bicha afeminada, e a gente deveria ter essa ideia de que a gente pode ser quem a gente quiser”.

28-03-2016 às 00:26 Jajá
Ah, e me considero discreto, mais isso não me faz nem mais, nem menos bicha, senão o fato de ser BICHA!
28-03-2016 às 00:25 Jajá
* verdade
28-03-2016 às 00:24 Jajá
E daí se são todas passivas, afeminadas e de bairros! São as que dão a cara para bater a todo instante, são as que desde muito novas já são estereotipadas e estigmatizadas a cada instante, são as que carregam nos ombros as " discretas", as brancas, de áreas nobres da cidades... E que na verdades somos todas BICHAS, tão somente!!!
12-03-2016 às 15:31 Adriano
em 14:10m chorei sério!
10-03-2016 às 21:46 Marcela
Todas passivas e afeminadas! Cadê os homossexuais normais?!?!
09-03-2016 às 20:58 Loren
Só passivas poc poc de bairro, ridiculas. Vergonha legal é q o face está censurando a pagina dessas bichas. kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk
01-03-2016 às 16:45 Carlos Borret
O documentário é excelente, todos os seres humanos, tem que ser amados, eles não são BICHAS, são GUERREIROS OU GUERREIAS, como escolherem. O mais bonito desse documentário, o Pai e a Mãe, dar o principal a eles amor,respeito e aceita-los, só desejo a eles que estudem muito para serem bem sucedido na vida com muita determinação e humildade. Mundo Mais, desejo a vocês que prosperem a cada dia, porque é merecido........ABRAÇOS A TODOS.....
29-02-2016 às 08:11 Bicha
Poc..Poc.. !!!!!!!
29-02-2016 às 05:40 Loiro
Parabéns pelo documentário, galera! Essas bichas são alto-astral, são tudo de bom.
28-02-2016 às 23:22 Bruno Charles
Parabéns ! Gostei muito !