AIDS 2016
por Redação MundoMais
Quarta-feira, 20 de Julho de 2016
A PrEP (profilaxia pré-exposição), técnica que consiste no uso de antirretrovirais por pessoas soronegativas para evitar a infecção por HIV, será incorporada ao SUS (Sistema Único de Saúde) até fim deste ano. A declaração foi feita por Adele Benzaken, diretora do Departamento de DST, Aids e Hepatites Virais, durante apresentação nesta segunda-feira (18), na 21ª Conferência Internacional de AIDS, em Durban (África do Sul). “No primeiro ano, a PrEP estará disponível para dez mil pessoas", anunciou Adele para uma plateia muito atenta à palestra “A política da OMS (Organização Mundial de Saúde) de tratar todos: onde estamos, para onde devemos ir e do que precisamos?", que aconteceu das 17 às 19 horas.
Adele falou logo depois do diretor do Departamento de HIV/AIDS da Organização Mundial de Saúde (OMS), Gottfried Hirnschall, que citou o Brasil como exemplo no tratamento para todos os pacientes com HIV/AIDS. Ela afirmou que o protocolo clínico de incorporação será submeto à consulta pública em agosto.
A diretora fez um breve histórico do tratamento antirretroviral no Brasil – contou que o acesso universal foi adotado em 1996 e a terapia está disponível para todos os diagnosticados, independentemente da contagem do CD4, desde dezembro de 2013.
Outro destaque da fala de Adele foi a atenção à população de travestis e transexuais no Brasil. Ela contou que, pela primeira vez, o país está fazendo uma grande pesquisa para levantar dados sobre prevalência de HIV, hepatites e outras ISTs (infecções sexualmente transmissíveis) em mulheres transexuais e travestis. "Isso é um avanço, somos um dos poucos países do mundo a obter esta informação", afirmou.
Adele Benzaken, diretora do Departamento de DST, Aids e Hepatites Virais, durante apresentação nesta segunda-feira (18)Meta 90-90-90
Adele Benzaken ainda ressaltou as melhoras nos indicadores da aids visando alcançar a meta 90-90-90, do Unaids (Programa das Nações Unidas sobre HIV/AIDS), que consiste em diagnosticar 90% da população com HIV até 2030 (o Brasil se comprometeu a bater a meta até 2020), dessas, ter 90% em tratamento e, dessas, 90% com carga viral zerada.
Os números da meta são otimistas, segundo os dados mostrados por ela. Dentro da meta 90-90-90, de 2012 a 2015, o Brasil diagnosticou 87% das pessoas que vivem com HIV; desses, 64% entraram em tratamento e, desses, 90% estão com carga viral suprimida.
Mas Adele ressaltou que, por mais que os indicadores estejam melhorando, ainda há muito o que fazer pelo combate ao HIV. “Temos muitas respostas a dar e, para isso, é fundamental o governo trabalhar em conjunto com a sociedade civil", disse ela.
A Agência de Notícias da AiIDS cobre a 21ª Conferência Internacional de Aids, em Durban (África do Sul), com apoio do Departamento de DST, Aids e Hepatites Virais, da DKT do Brasil e da Jansen Farmacêutica.
Não é consenso nem taxativo que o líquido antes da ejaculação não infecta. Depende da força sistema imunológico do passível de ser infectado e do alto nível de viremia do infectante. Para o vírus ficar em 1% indetectável é necessário diagnóstico e tratamento, coisas que o cenário atual de altas taxas de infecção crescentes mostra que não estão acontecendo no meio gay. Muita gente sequer vem se importando em se prevenir e sequer sabe que tem o vírus ou nem quer saber. Previnam-se acima de tudo, a saúde é o seu bem mais precioso, viver com hiv é possível mas não é simples, selecione as situações em que se envolvem, sejam responsáveis por si e para caso um dia deus os livrem sejam afetados (que nunca aconteça com fé em deus)estejam conscientes que fizeram sua parte, se preveniram.
O HIV está no sangue e no esperma, salvo dessa situação estando com carga viral indetectável. Saliva e babinha de pinto excitado não tem vírus suficiente para infectar uma pessoa. O 1% de HIV que o coquetel não alcança está nas vísceras, cérebro e lugares onde não corre o sangue, portanto não faça como um amigo meu, que passou a vida inteira sem chupar pau nem beijar, procurando o príncipe encantando. Ficou velho, a beleza foi- se; aí, resolveu fazer tudo o que não havia feito antes. Só que pela decadência visual, ninguém mais o quer!
Melado sei quanto é difícil viver com essa doença. Não pense que é fácil conviver com tatas incertezas: incertezas no tratamento, incertezas nas relações sociais, incertezas nas relações familiares, incertezas até para a morte. Sei que carinho, afeto, amizades, acolhimento são coisa pequenas, mas que enchem a nossa vida com tanta esperança, principalmente em dias que não acordamos dispostos a ver a vida cor de rosa. Graças a Deus (eu acredito nele) eu tenho uma família, amigos e um companheiro (tbm soropositivo) que me ajuda a ver vida com outros olhos. Nossa discussão acaba por aqui e te desejo do fundo do meu coração: seja feliz, com todos os seus problemas, seja feliz, e por mais que esteja difícil para você conviver com o seu estado de saúde, não tire dos outros que tem o mesmo problema que o seu a esperança de viver feliz, porque mesmo com a AIDS e seus limites podemos sim ver a vida de uma forma tão bonita. Experimente isso.
Médico é tudo igual. Por mais que um dos seus erre, é acobertado porque todos querem o direito de errar, humilhar, sucumbir. Passam dos limites no que lhe é proposto, e ao contrário de nós pacientes, veneram a doença porque é ela que lhe dá o poder de relacionar o imposto de renda, que só quem ganha vários salários mínimos é quem tem esse condição. A maioria da população vive com $ 1.000,00. Tacham- nos aidéticos, não por terminologias semelhantes, e sim, para diminuir mesmo, mas só chamam- nos assim, à distância, porque se o fizer próximo arrebento- lhe a cara, mesmo com uma fístula no braço pra fazer hemodiálise. Se um dia eu estiver no leito da morte, não quero estes profissionais que carimbaram- me próximos a mim- não sei o que sou capaz de fazer se ver estes sandeus rodeando. Existem sim, pessoas competentes, sérias e respeitadoras, mas as ervas daninhas estão com livre acesso, porque aprontam e não são cobrados. Meus amigos, durante os 25 anos de meu tratamento, imaginem quantos exames para detectar insuficiência renal eu fiz. Vários para ver a creatinina, vários de urina, vários de sangue, o ultrassom poderia ser usado como prevenção, mas só liberam- no para confirmar uma doença que eles buscaram. Tudo foi premeditado. Adoram as expressões RESGATE, FALÊNCIA TERAPÊUTICA e GENOTIPAGEM, A fim de dizer que não há mais remédio para compor um coquetel para si- só que os novos remédios eles reteem, só liberando quando a desgraça está feita. Aí, vem dizer que desta forma está prolongando a sua vida, quando na verdade, te negligenciou, negou o ultrassom e também a troca de arv, para te derrotar! E essa ideia de que os portadores de HIV não aceitam a sua condição é contraditória. Sabemos que temos o vírus, mas mentalmente o negamos; procuramos ter uma vida normal, sem muitos retornos. Tomamos as drogas como se fossem suplementos alimentícios. Aí, vem esses neuróticos querer que você participe de ong, de grupo de auto- ajuda, de grupo de adesão e de suas supostas pesquisas, das suas divisões de imunodeficiência, quando vc tem a vida inteira pela frente. Não dá, né amigos portadores. Os que acham tudo isso normal, boa sorte. Eu, mesmo rotulado como imunodeficiente, quero distância! Com essa doença renal fiquei exposto- tive que ir para um hospital, fiquei vários meses anêmico e magro, perdi emprego, perdi namorado recente. Amigos e vizinhos viram eu adoecer- imaginem sabendo que sou homossexual. Para eles(sistema), aceitar a condição é encarar isso tudo como normal. Ora, por eu ter o HIV, será que tenho que revelar a Deus e o mundo algo que estará ali, quietinho provavelmente a vida inteira? Claro que não. Continuemos a lutar por nosso objetivos. Somos sim, saudáveis, porque o HIV controlado não nos difere de uma pessoa normal. Vamos estudar, buscar colocaçõe melhores na vida, competir por promoções no trabalho. Não permitam que o status dessas pessoas ofusquem a sua carreira profissional. Lutem! A mim resta o transplante, para voltar a lutar por uma vida melhor!
Moraes, embora o exame de sangue indique que o indivíduo está indetectável, a quantidade de vírus presente no sangue e no sêmen estão relacionados, porém não são iguais. Portanto, numa chupeta, só aquela "babinha" que sai do pau tem condições de infecção, mesmo a pessoa estando indetectável. Agora Melado é com você! A expressão AIDÉTICO somente tornou-se pejorativa por causa dos "doentes de Aids" que não aceitavam a sua condição de saúde. Eu sou bem resolvido quanto a isso, não me excluo desse termo "aidético", digo sim SOU AIDÉTICO, seria a mesmo coisa que dizer: EU SOU DIABÉTICO, EU SOU DIALÍTICO, EU SOU HEPÁTICO, EU SOU ASMÁTICO e assim por diante. No mesmo sistema que você critica, tem profissionais qualificados para lidar com pessoas transtornadas como você, vai se tratar cara, você não diz coisa com coisa. Celso, a sua risada indica o quanto você é um phd em saúde: se você não sabe o tenofovir que é um dos medicamentos que fazem parte do 3 em 1, pode atingir diretamente os rins causando-os problemas, por isso a orientação de ingestão de água para o aidético, (ops, perdão!) para um doente de aids é um pouco superior ao de uma pessoa saudável, que é de 2 a 3 litros diários, e não precisa ser um "homem avestruz" para alcançar a quantidade, já que a orientação é de ingerir pequenas porções durante o dia entre as refeições. E complementando, o exame de creatinina que deve ser feito de 6 em 6 meses é justamente para identificar possíveis problemas acarretados pela medicação, problemas estes que podem ser evitando através da chamada tríade do soropositivo: medicação-alimentação-exercício físico.
Aidético é rótulo, que ficou no passado. Os portadores venceram a batalha. Pena que virou comércio, meio de vida, em que se roga pelo mal para manter o padrão social!
kkkkkkkkkkkkk! Nem o homem avestruz, da boca de caçapa é capaz de tomar 4 litros de água por dia. Inventa outra! É pretexto e ponto. Tem como evitar a insuficiência renal, observando a creatinina, e alertando o paciente para possíveis sintomas.
Não fala merda, bicha. As chances de se pegar HIV numa chupeta ou no beijo são irrisórias. Acho melhor você ficar com sua paranoia numa redoma de vidro!
Amigo transmite sim! Mesmo estando indectavel é muito perigoso a transmissão inclusive com sexo oral. O HIV penetra nas membranas com muita facilidade, portanto mesmo estando com carga viral zerada ainda se transmite
É do tipo morde e assopra. O HIV é um vírus que acomete em sua maioria pessoas pobres, humildes que sequer enxergam um palmo a sua frente, Terreno propício para psicopatas da classe média agirem- tem sempre um "pobre" pra morrer, e não questionar se procederam de forma correta ou leviana. A perfídia é gritante! Erra, sucumbe, e ainda quer respeito e reconhecimento. Aqui, não hipócritas!