por Redação MundoMais
Segunda-feira, 20 de Julho de 2015
Voleibol da melhor qualidade com muita alegria e principalmente, descontração. Essa foi a tônica da IV Copa do Mundo de Voleibol LGTB realizada neste final de semana na Quadra Poliesportiva do Coroado 3, na Zona Leste de Manaus. O evento serve como prévia para a quinta edição do Grand Prix de Vôlei que acontecerá no mês de agosto. A competição foi um sucesso e serviu para dar mais um bloqueio no preconceito, além de reunir a nata da comunidade gay na categoria.
Como o próprio nome diz, a Copa do Mundo de Voleibol LGBT, que é disputada no sistema 4x4, reuniu oito equipes, cada uma representando um País. Aproximadamente 64 belas e, claro, feras das quadras - já que cada time é formado por oito atletas, entre titulares e reservas - participaram do torneio, que contou com grande público para acompanhar a competição.
“A Copa é apenas um “esquenta” para o Grand Prix LGBT. Esse evento serve para reunir as equipes, ver como os times estão se montando. Além de movimentar a comunidade gay em prol do esporte”, comentou Daniel Coelho, presidente da Liga Gay de voleibol.
A copa
O torneio teve início do sábado (18) com Nigéria, Holanda, Espanha, Coreia, Portugal, Canadá, Austrália e Porto Rico, onde foram conhecidos os semifinalistas da Copa. Na primeira fase os oito times foram divididos em dois grupos de quatro seleções cada. As duas melhores equipes classificadas dentro das chaves avançaram na competição.
Os campeões foram conhecidos somente na noite de ontem quando o quarteto da Espanha venceu o time da Coreia por 2 sets a 0, parciais 25 a 15 nos dois sets. Na terceira posição da Copa ficou a equipe de Porto Rico, que superou a seleção da Austrália por 2 sets a 1. Medalhas e troféus foram distribuídos entre os vencedores. A competição finalizou dando mais um bloqueio na discriminação que sofre a comunidade gay em Manaus.
“O campeonato abre portas para novos talentos do vôlei, mesmo sendo uma competição LGBT, muita atleta nova acaba surgindo pra renovação do vôlei. Hoje acho que o Brasil é o País do vôlei, não é mais o País do futebol”, comentou Paulo Pantoja, oposto de 23 anos que faz parte da equipe da Nilton Lins.