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Emocionante

Google levou paradas gays para jovens colombianos. Veja como!

por Redação MundoMais

Quinta-feira, 05 de Janeiro de 2017

A gente se gaba de uma das maiores paradas gays do mundo. Pessoas de todos os cantos do Brasil, e de fora do país, fazem questão de fazer check-in em São Paulo, ou em outras cidades, durante o evento de liberdade de expressão. Infelizmente, alguns países ainda não encontraram tamanha liberdade, e suas comunidades sofrem com a falta de aceitação. Na Colômbia, por exemplo, o mundo voltou os olhos para um adolescente, Sergio Urrego, que cometeu suicídio após se sentir um peixe fora d’água em seu colégio.

O Google encontrou uma forma de levar as celebrações LGBT para essas pessoas, como o Sergio, que ainda não conseguem se expressar como gostariam. Eles coletaram diversas cenas das últimas paradas e fizeram uma colagem que é exibida num óculos de realidade virtual. Por meio do projeto #PrideForEveryone, levam esses óculos para as comunidades. Veja como foi a união do Google com a instituição de Alba Reyes, a mãe de Sergio, no vídeo abaixo.

06-01-2017 às 09:16 Santista
Lindo video. Me emocionei pois lembrei o que senti quando fui na minha primeira Parada, que não estava sozinho. Somos muitos. Não estamos sós.
05-01-2017 às 13:22 Rone
Somos minoria e gay, de fato. Só que a cultura de que gay é abominável vem desde os primórdios das civilizações. Com o passar dos tempos a sociedade foi entendendo que ser gay é inato, vem desde criança pelo ambiente ou mesmo da primeira experiência sexual. Durante dois anos trabalhei numa empresa em que só haviam homens; claro que eles suspeitavam de mim, mas nunca ousaram me xingar; de repente um funcionário conseguiu colocar o amigo homofóbico numa vaga, daqueles que sempre zombam quando descobrem que alguém é viado. Para minha surpresa, os outros apoiaram- no; foi quando me senti fora do ninho, e que sofreria bullying. Não me suicidei, mas foi como se fosse: pedi contas numa época de crise financeira como a atual, e o pior descobri que amava um dos pilantras, porque me assediava. Então fiquei com desilusão amorosa, desempregado, na sarjeta. Foram anos de sofrimento para superar a situação. Rezei a Deus para que todos pagassem, sem exceção. Confesso que jamais tomaria a atitude que tomei, porque eu fui o único que perdeu. Devemos ser tolerantes com os ignorantes, e não precipitar quando se trata do ganha do pão- com o tempo tudo muda. Como diz Sandra Anemberg: sofri preconceito e discriminação na Globo, mas tive paciência e hoje, sou vitoriosa!