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Tinta Bruta

Filme gaúcho é selecionado para mostra Panorama do Festival de Berlim.

por Redação MundoMais

Segunda-feira, 29 de Janeiro de 2018

Os diretores gaúchos Filipe Matzembacher e Marcio Reolon debutaram no Festival de Berlim, em 2015, com Beira-Mar, primeiro longa-metragem da dupla. Na época, o filme foi muito aplaudido e elogiado pelo público do festival. Três anos depois, os cineastas retornam à capital alemã para exibir o segundo filme deles, "Tinta Bruta". O longa participa da mostra Panorama, cuja programação também conta com outro filme brasileiro, O Processo - documentário de Maria Augusta Ramos sobre o impeachment de Dilma Rousseff.

Apesar de não ser conhecido pela euforia dos indicados ao Oscar, o Festival de Berlim, que será exibido entre 15 e 25 de fevereiro, é importantíssimo para o cinema contemporâneo e tem se destacado por revelar grandes realizadores ao redor do mundo.

"Tinta Bruta" conta a história de Pedro (Shico Menegat), um jovem que tenta sobreviver em meio a um processo criminal, à partida da irmã e única amiga e aos olhares que recebe sempre que sai na rua. Sob o codinome GarotoNeon, Pedro se apresenta no escuro do seu quarto para milhares de anônimos ao redor do mundo, pela internet. Com o corpo coberto de tinta, ele realiza performances eróticas na frente da webcam. Ao descobrir que outro rapaz (Bruno Fernandes) de sua cidade está copiando sua técnica, Pedro decide ir atrás dele e os dois se apaixonam.

O evento contará com outros longas que abordarão a temática LGBT: Bixa Travesty, de Kiko Goigman e Claudia Priscila, sobre a cantora Linn da Quebrada, e Obscuro Barroco, da grega Evangelia Kranioti, em coprodução com a França, e que fala da ativista trans Luana Muniz, morta em 2017.

30-01-2018 às 00:56 Yago
Filme wanna be demais, feito para festival e não para as maiorias, chatisse.
30-01-2018 às 00:31 jonas
Pelo que entendi o filme sobre o impeachment da Dilma não tem nada a ver com a causa LGBTs A matéria apenas comenta que, além do filme GLBTs tem outro filme brasileiro concorrendo, que fala do impeachment.
29-01-2018 às 17:33 Super-Homem
Havana, Coreia do Norte , Moscou, extremamente homofóbicas; aí aparece gays para defender Dilma Rousseff e promover seus filmes, não gosto dos anti-petistas, mas também não voto no PT. Dilma Rousseff tem simpatia com as bandeiras homofóbicas, falou em bom alto som que não iria usar o governo para defender os LGBTs, enquanto ela mesmo vetou a PL 122 que criminalizava a homofobia, em defesa da bancada evangélica do Eduardo Cunha, sim o projeto de teocracia da bancada evangélica andava de mãos dada com o PT, veja o que o PT fazia, e o que fez contra os LGBT até jogar os LGBTs contra a polícia tentavam fazer.