ASSINE JÁ ENTRAR

Mobilização

Debate sobre casamento gay marca eleições na Costa Rica.

por Redação MundoMais

Segunda-feira, 05 de Fevereiro de 2018

SAN JOSÉ, 4 FEV (ANSA) – O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) da Costa Rica anunciou que todas as mesas de votação abriram neste domingo (4) para a eleição marcada pelo debate sobre o matrimônio homossexual e até o momento não houve nenhum registro de irregularidade.

"Estamos muito satisfeitos de ver que todos estão votando, os partidos mobilizados. É um panorama muito encorajador. Estamos convencidos de que o povo está ratificando a sua vocação democrática”, disse o presidente do TSE, Luis Antonio Sobrado.

As urnas foram abertas Às 6h (horário local) e serão fechadas às 18h. De acordo com o TSE, os primeiros resultados vão ser liberados duas horas depois do encerramento da votação.

No total, 3.322.329 cidadãos, sendo 31.864 fora do território nacional, estão convocados para escolher o próximo presidente e 57 deputados para exercerem os cargos entre 2018 e 2022.

De acordo com as últimas pesquisas divulgadas, entre os 13 candidatos a Presidência, o favorito, com cerca de 17% de apoio, é o deputado e pregador evangélico Fabricio Alvarado, de 43 anos, do Partido Ação Cidadã, que é contra o casamento gay.

Em segundo, está o ex-deputado e empresário Antonio Alvarez (59), do Partido Libertação Nacional (PLN), o mais tradicional do país, seguido do ex-ministro Carlos Alvarado (38), do governista Partido Ação Cidadã (PAC).

Por sua vez, uma pesquisa do Centro de Pesquisa e Estudos Políticos (CIEP) revela que 36,5% da população está indecisa em quem votar.

A polêmica sobre o casamento gay surgiu em 9 de janeiro após a Corte Interamericana de Direitos Humanos ficar a favor desse tipo de união. Na ocasião, Alvarado anunciou que retirará a Costa Rica desse tribunal caso seja eleito. Com esse discurso, o pastor evangélico passou dos 3% das intenções de voto em dezembro a 17% em janeiro.

08-02-2018 às 00:08 Jorge Jorge
O movimento gayzista empresarial abomina o casamento, uma instituição tipicamente cristã, mas adota como bandeira justamente o "casamento" entre pessoas do mesmo sexo. Sabem a razão disso? Simples: trata-se de uma bandeira que, neste momento, confere visibilidade àqueles que a impunham. Quando superar esta etapa, o gayzismo partirá em busca de outras bandeiras, levantará outras coisas, porque a ideia dele, gayzismo empresarial, não é encontrar a paz possível, mas semear o ódio impossível.