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Singular

Editora anuncia pré-venda da primeira obra do gênero LGBTQ do seu catálogo.

por Redação MundoMais

Terça-feira, 10 de Abril de 2018

Os brasileiros vivem tempos de aceitação e mudanças. Tempos onde todos os dias é necessário coragem para lidar com um mundo em constante e lenta evolução. Tempos em que opiniões divergentes quase dão início a guerras civis diárias. E, em meio a este turbilhão de acontecimentos, um deles se caracteriza pela carga de esperança que traz consigo: minorias conquistando espaços que lhes é de direito. Acompanhando esta significativa mudança, Thati Machado se utiliza de uma linguagem divertida e muito acessível para nos apresentar um romance sensível e bem construído, abordando o tema da transgeneridade.

Repleto de representatividade, "Singular", que entra em pré-venda pela Qualis Editora, nos apresenta Noah, um homem transgênero, que lutou uma árdua batalha para aceitar a si mesmo e agora quer apenas vivenciar novas experiências e se descobrir. Porém, o amor acaba chegando quando ele menos espera, com Rafaella, uma jovem que também luta contra seus fantasmas, por estar fora do peso em uma sociedade onde os padrões estéticos são mais importantes do que qualquer outra coisa.

"Singular" busca dar representatividade ao tema com uma suavidade muito bem-vinda, cutucando feridas e fazendo o leitor repensar conceitos e pré-conceitos, enquanto se depara com a força de personagens muito reais, quase palpáveis, que sem dúvida gostaríamos de ter como amigos.

11-04-2018 às 17:24 Jorge Jorge
Quando perguntamos “quem foi?†e, especialmente, “por que foi?â€, estamos defendendo a vida de Marielle Franco, e não o contrário, como nos acusam psolistas e petistas, ambos admiradores de Fidel castro, o matador do Caribe, e de outros assassinos tais. Vejam, senhores, quão irônicos somos: um sujeito como Eduardo Suplicy passa a vida na academia. Acorda na academia. Peida e pede pizza na academia. Dorme exclusivamente na – adivinhem... – academia. E então conclui Suplicy, o sábio, de tudo quanto pôde extrair de seus estudos, de tudo quanto lhe ofertaram os livros, os mestres, os orientadores, os superiores, enfim, que a si resta partir para a periferia, disposto a apoiar os ditos movimentos de rua, os marginais de todas as espécies, organizados ou não. Dar seu apoio àqueles que fogem – e, mais do que isto, atiram – na polícia. Não importa. Ali – segundo os livros pelos quais se orientou Suplicy – está a justiça, ainda que esteja disposta não na forma de banda de quermesse, mas de crime organizado. E que hajam fuzis. E que hajam boyzinhos ciclo-ativistas a buscar drogas em suas vielas. E que haja forno micro-ondas aos caguetas. Nada. Nenhuma realidade. Números, dados, evidências, estatísticas. Nada. Nada importa àquele, o Suplicy, a quem a academia já hipnotizou. E ainda há outros sobre os quais tenha recaído idêntica hipnose: drogados da Vila Madalena, professores da ESPM (estes teóricos, em sua maioria), teatrólogos da Praça Roosevelt, artistas da Globo. Os herdeiros de Roberto Marinho não vão, mas seus cães. Seus cães vão. Wagner Moura vai. Taís Araújo vai. O negão, marido dela, o Lázaro Ramos também vai. Fernanda Montenegro, a coruja-branca ansiosa por tornar-se múmia e, de múmia, virar nome de cidade no Nordeste, também vai. A filha dela, querendo dar lá um tapinha, vai também. Todos vão. Mas todos – perceba, querido – vão por objetivos. Eles não são como você que vai apenas por ser um idiota útil. Por isso, relembre-se de jamais – jamais – usar sua homossexualidade para defender o gayzismo empresarial das aglomerações GLBTs. Não seja tolo, amado!