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Bicha da Justiça

Startup dá dicas jurídicas para a comunidade LGBT.

por Redação MundoMais

Quinta-feira, 27 de Dezembro de 2018

Teve algum direito violado? Precisa resolver uma questão jurídica e não se sente à vontade com nenhum advogado? A Bicha da Justiça chegou para resolver seu problema!

A Bicha é uma startup social que gera informação sobre direitos dos membros da comunidade LGBT e presta assessoria jurídica de forma on-line. O portal surgiu em 2017, a partir das experiências dos 3 fundadores – Bruna Andrade (advogada e especialista em direito homotransafetivo), Flávia Maria (administradora e estudante de Direito) e Daniel Goulart (administrador) – e de pessoas próximas.

Bruna lembra que “nossos direitos não são construídos a partir de leis, mas de decisões judiciais”, portanto há a necessidade de um local concentrando as informações de interesse da comunidade LGBT. Com uma linguagem descomplicada, o site aborda temas de interesse desse grupo social, como casamento, adoção, reprodução assistida, registro parental e crimes motivados por LGBTfobia.

Além da informação, o Bicha da Justiça oferece formação a advogados, para que, quem os busque, não sejam revitimizados. Esse curso é voltado a profissionais de quaisquer áreas, visando uma atuação mais acolhedora. Por enquanto, a formação é presencial ou por videoconferência, mas logo deverá ser via educação à distância.

Ao buscar o Bicha da Justiça (pelo site, Facebook ou Instagram), eles analisam seu caso e o encaminham ao advogado certificado mais indicado para atende-lo. Pode ser o mais próximo geograficamente ou o de melhor formação. Afinal, hoje a justiça é completamente informatizada e a atuação pode ser feita virtualmente o máximo possível. Inclusive, quando necessário, esses advogados atuam pro bono, ou seja, de forma gratuita.

Lembrando que o Bicha é uma startup, uma plataforma de atendimento on-line. E, neste ano participou, do Startup Show, o maior reality de empreendedorismo do Brasil, conquistando a categoria Voto Popular. Quer dizer, Bicha da Justiça também é uma opção de negócio, caso você seja um investidor interessado.

O nome, obviamente, faz referência à Liga da Justiça. Seu objetivo é fazer menção aos super-heróis da causa LGBT, que representam os problemas do dia a dia. No entanto, os heróis não são os advogados, mas as pessoas comuns que vão em busca de solução jurídica para seus problemas. Bicha da Justiça é apenas a arma desses guerreiros anônimos que, com sua coragem, deixam nossa sociedade mais justa para todos.

Por: Ítalo Damasceno

31-12-2018 às 18:09 Markos
Que carinha chat que tem aqui. Ele usa meu nome. Amor, feliz 2019. Vai curtir!
30-12-2018 às 19:37 Markos
Se vc acha q sou superior pq sei ler e interpretar é interpretaçao sua...sua poc...
30-12-2018 às 18:19 Markos
Não pertence a mim este último comentário. Não é ofensivo, apenas avança o debata, mas não me pertence. Sobre a matéria em si, devo dizer que Bicha da Justiça é, sim, uma iniciativa positiva. Não se trata, prima face, de advocacia pro bono, mas, ainda que assim não seja, é louvável e deve ser prestigiada, como prestigiada deve ser toda iniciativa empreendedora, num país em que todos querem ser médicos (para prescrever química europeia) e juízes (estabilidade).
30-12-2018 às 17:45 Markos
Saber ler e interpretar, não te faz superior a ninguém babaca!
30-12-2018 às 15:12 Aloka
Louca mas sei ler e interpretar...o q eu escrevi é referente a fala de Dr. J...estudar é preciso...
30-12-2018 às 12:29 Para Markos
Essa Aloka é louca mesma! Loka loka loka das pedras! kkkkkkkkkkkkkkkk
30-12-2018 às 00:53 Markos
Como é louca essa Louka. A discussão aqui é outra, bebê.
29-12-2018 às 09:42 Aloka
Detesto esta gente cega e trouxa q insiste em dizer q somos tds iguais qdo na pratica nao e...e a Constituiçao nao significa absolutamente nd p os governantes...hipocrisia q chama ne?
28-12-2018 às 14:24 DR.J
Lamento, mas esta Startup faz aumentar a discriminação e o preconceito. "Todos são iguais perante a Lei" e devem sempre procurar um advogado(a) e este profissional deve estar mais do que bem educado, formado e pronto para atender a qualquer cliente, sem qualquer discriminação de raça, gênero, cor, credo, classe social. Certamente a OAB não vai aprovar uma startup com este cunho.
28-12-2018 às 12:50 Markos
Advocacia pro bono... Mas está de acordo com o Código de Ética e Disciplina da OAB? Porque, efetivamente, gratuidade não aparenta existir aí, tanto que eles mesmos falam que, startups que são, estariam abertos a investidores. Desconfie, querido, você que é gay e já sofreu tanto, de todo aquele que aparecer em sua vida tentando cooptar sua homossexualidade. Não a negocie. Com ninguém.