Crescente
por Redação MundoMais
Quinta-feira, 18 de Julho de 2019
O número de infecções de pessoas pelo vírus HIV no Brasil cresceu 21% nos últimos oito anos. Os dados brasileiros vão na contramão dos números globais, que tiveram 16% de queda no contágio do vírus causador da AIDS entre 2010 e 2018. As informações foram divulgadas nesta terça-feira (14) pelo Programa Conjunto das Nações Unidas, que trabalha exclusivamente sobre o tema, o UNAIDS.
O relatório Communities At The Centre foi lançado em Genebra, na Suíça, e em Eshowe, na África do Sul. Na América do Sul, Brasil, Chile e Bolívia acenderam a luz amarela quando o assunto é o número de novas infecções.
A preocupação é que, apesar dos esforços desenvolvidos, como métodos de prevenção combinada, este número continua crescendo entre grupos específicos, como gays, transexuais, profissionais do sexo e homens detidos no sistema prisional brasileiro. Sem o Brasil nesta tabela, a América Latina teria registrado uma queda de 5% nas ocorrências. Com a presença do maior país sul-americano, a alta contabilizada foi de 7%.
O relatório mostra que menos de 50% das populações-chave foram alcançadas por serviços de prevenção combinada do HIV em mais da metade dos países que reportaram seus números ao UNAIDS. Isso destaca que as populações-chave continuam sendo marginalizadas, e sendo deixadas para trás na resposta ao vírus.
O estudo inclui avanços para que se tenha, até 2020, 90% das pessoas com HIV devidamente diagnosticadas, 90% delas realizando tratamento com antirretrovirais e, deste grupo, 90% com carga viral indetectável.
No mundo, cerca de 1,7 milhão de pessoas foram infectadas pelo vírus em 2018 – já contabilizando a redução de 16% em relação a 2010. O documento revela, ainda, que a queda foi impulsionada principalmente por progressos no leste e no sul da África.
“A epidemia do HIV pôs em foco muitas falhas da sociedade. Onde há desigualdades, desequilíbrios de poder, violência, marginalização, tabus, estigma e discriminação, o HIV toma conta”, avalia a diretora do UNAIDS, Gunilla Carlsson.
Apesar do progresso na redução de novas infecções por HIV entre mulheres jovens, as infecções ainda são 60% mais altas do que entre homens jovens da mesma idade. Programas para mulheres jovens precisam ser expandidos, segundo a especialistas da organização.
Em 2018, mais de 300.000 pessoas em todo o mundo tomaram a PrEP pelo menos uma vez, à medida que mais países adotam a alternativa – que consiste em usar o medicamento antiretroviral a fim de evitar que o vírus se instale no organismo – aliada ao uso de preservativo, o número de infecções tende a cair.
Verdade! Vc conhece macuco? è uma cidade pequena, no interior do RJ, tem apenas 5.530 habitantes, morei lá de 1999 até abril de 2004, e posso afirmar, lá a aids é igual erva daninha, vi e ouvi cada caso, de arrepiar a espinha! Sim, lá como qualquer outro lugar, oferece camisinha ao povo, mais mesmo assim, o caso de hiv é alarmante, tb pude perceber que em 2 lugar está a gonorreia, pois vi muitos casos disso! Teve até uma vez que eu passei por umns rapazes que estavam ajuntando uns cavalos, e um disse assim, é fulano, e aquela égua ali doente? e o cara rindo respondeu, deixa queto, ela está com gonorreia, e cairam na gargalhada, o bixo estava esquelético, com pus pingando na vagina, meu uma pena tão grande do bixo, e um ódio mortal daqueles nojentos, com certeza, alguém faz sexo com o animal e passou essa doença para o animal, NOJO!!!! Teve um caso de uma bixa em estado terminal da aids e ele disse assim para uma moça crente, se eu for para o inferno, se ele existe de fato, eu vou feliz, pois vou levar muitos comigo, passei para vários, e a maioria nem sabe! Agora Edu, veja a gravidade do caso, e essa cara morreu horas depois, no quarto da casa dele! Teve tb um caso antigo, já esse eu não posso afirmar com certeza, pois foi numa época que eu nem era nascido, mais, muitas pessoas confirmaram dizendo ser real esse fato! REsumindo a ópera, foi uma travesti morar lá no começo dos anos 80, parecia uma mulher de fato, em fim, passou hiv a rodo, principalmente em filhos de fazendeiros, já viu né, rapaz do interior, carne fresca no pedaço, mais no final da situação, o final não teve sabor de mél para muitos, infelizmente! Bom meu amigo, eu tenho 34 anos, já vi e ouvi tanta coisa, que tem hora que penso....não, isso é surreal demais para ser verdade! è meu amigo, vamos fazer a nossa parte, e como fazer? Simples! Ter um único parceiro, user sempre camisinha SIM, mesmo casado, eu sou casado ha 11 anos, e sempre usei, nunca atrapalhou em nada, pelo contrário, só trouxe beneficios a mim e o meu momozão, que amo muito muito, aquele búnito da mamãe, hô coisa linda modeuzo, amo D+!!! Continuando.......evitar vicios como, bebida, cigarro, drogas.......gente, é tão fácil viver uma vida saudavel, não precisa ser rico, basta ter vergonha na cara, e se afastar daquilo que não é bom! Em fim Edu, que Deus nos proteja, e vamos todos se cuidar! è isso, ponto! Abraço.
PReP e PEP extremamente mal divulgadas no interior do Brasil. Serviço de prevenção e acompanhamento descendo a ladeira, com profissionais que atendem já achando que "o Brasil perdeu seus valores" (ouvi isso de um infectologista durante atendimento) ou mesmo julgando ("falta de juízo"). Só camisinha não é estratégia de prevenção mais, mas a PReP não chega ao interior. Em certas UPAs, os médicos plantonistas se recusam a ministrar a PEP e fazem com que a disponibilizacão da medicação seja um verdadeiro tour de force. Isso no sul de MG, em um ambiente marcadamente universitário! Fico imaginando cidades em regiões menos abastadas, como é que a coisa anda. É um vexame! E digo mais: esse quadro de alta de infecções vai piorar, uma vez que o Ministro da Saúde já deixou clara a sua intenção de "não chocar as famílias" com as novas campanhas e iniciativas de prevenção às ISTs/aids.
Depois quando falo.....camisinha sempre........vem um monte de viado me xingar/criticar! Eu quando comento aqui sobre dst, não é para posar de santo/puritano, mais sim, alertar aos demais sobre os perigos do sexo depravado e desprotegido! É isso meuzamo, ponto!
Brasil: retrocesso em vários aspectos. Triste realidade.