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Ativista torturada no Egito por segurar bandeira LGBTQ+ comete suicídio

Sarah Hegazi foi presa e torturada em 2017 por levantar uma bandeira do orgulho gay durante um show.

por Redação MundoMais

Quinta-feira, 18 de Junho de 2020

Sarah Hegazi foi presa e torturada em 2017 por levantar uma bandeira do orgulho LGBTQ+ durante um show no Egito. No último final de semana, ela cometeu suicídio no Canadá — onde buscou exílio por medo de ser presa novamente em seu país natal.

Sua morte foi recebida nas redes sociais com solidariedade e também ódio. Os amigos e familiares da programadora de 30 anos de idade divulgaram sua carta de suicídio e compartilharam a notícia com raiva e luto.

Ao mesmo tempo, conservadores egípcios respondem às postagens com mensagens homofóbicas. As reações espelham a discriminação que ela sofre desde que se tornou um símbolo da luta contra a violência sofrida pela população LGBTQ+ no mundo todo.

Em 2018, Sarah escreveu um artigo para o site Mada Masr relembrando sua prisão e as torturas de choque que sofreu — agora, o texto foi traduzido para o inglês:

"As perguntas do meu interrogador eram ignorantes — ele me perguntou se o comunismo era igual à homossexualidade. Ele me perguntou, de forma sarcástica, o que impedia homossexuais de fazerem sexo com crianças e animais", ela recordou.

No artigo, a ativista também explicou que nunca conseguiu curar o trauma da prisão. Em um ano, ela tentou suicídio duas vezes, e desenvolveu ansiedade severa: "Essa violência foi perpetuada pelo Estado, com a bênção de uma sociedade 'intrinsecamente religiosa'."

Neste ano, o Egito informou ao Conselho de Direitos Humanos da ONU que "se compromete a proteger os direitos humanos e garantir direitos e oportunidades iguais a todos os cidadãos sem discriminação", e que já investigou "profundamente" todos os casos "isolados" de tortura. No entanto, as autoridades do país descumpriram a promessa na semana passada, ao condenarem duas mulheres pelo crime de "violarem princípios e valores familiares" ao postarem vídeos dançando e dublando músicas juntas no TikTok.

21-06-2020 às 00:48 Eu mesmo para todos os amigos aqui!
Precisamos olhar para nossa sociedade e perceber que não é o cristianismo ou o judaísmo ou o islamismo ou qualquer outra fé que explica a posição brasileira de maior matador de bicha e travesti no mundo! Intolerância não tem nome de batismo, festa de shabat ou se chama Mohamad! Intolerância é muito mais transcendental!
21-06-2020 às 00:43 Eu mesmo para Felipe.
Amigo, o Brasil é o lugar onde mais se mata bicha no mundo e o país não é islâmico e sim de larga e extensa tradição judaico-cristã! Precisamos aprender mais sobre que significa intolerância! Precisamos perceber o tão sutil é ficar replicando conceitos vagos sibre culturas!
18-06-2020 às 17:29 Felipe
Não há mais tolerante na civilização do que a cultura judaico-cristã. O Islã é intolerante.
18-06-2020 às 17:08 Cópu Di Água.
Medo eu tenho desse mundo!
18-06-2020 às 14:25 Pena
O Egito um país milenar que já teve grandes rainhas como Cleópatra Nefertity, hoje não passa de um buraco sujo homofóbico, misógino e controlado por loucos fanáticos islâmicos
18-06-2020 às 13:25 francisco bharbosa
Meu deus quantas, tantas outras(os) ainda vamos ter que presenciar de forma violenta essa raça que se diz humana, e ainda querem descobrir novos plantas, ai me pergunto para que! Para matar destruir e aniquilar como estao fazendo com o nosso planrta! Digao não a intolerancia seja ela qual for.
18-06-2020 às 11:58 Cris
Religião intolerante