por Redação MundoMais
Sexta-feira, 03 de Julho de 2020
Uma pesquisa realizada com pessoas e representantes de recursos humanos de São Paulo, Paraná e outros 12 Estados, mostra que 38% das empresas têm restrições para contratar lésbicas, gays, bissexuais, travestis, transexuais, queers e intersexuais (LGBTQI+).
De acordo com o projeto "Demitindo Preconceitos", menos da metade (47%) dos trabalhadores LGBTQI+ relatam a orientação sexual no ambiente profissional. A pesquisa foi realizada pela empresa de consultoria de engajamento Santo Caos, em 2019, e entrevistou 230 pessoas.
O Conselho Nacional de Combate à Discriminação, do Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos reconheceu que há carência de dados a respeito da população LGBTQI+ e o mercado de trabalho. A falta da inclusão dos campos "identidade de gênero" e "orientação sexual" entre as pesquisas oficias reflete dificuldades no desenvolvimento de iniciativas de incentivo.
O ministério apontou que, após a identificação da necessidade de levantamentos, há um projeto piloto em andamento para tratar da empregabilidade da população LGBTQI+.
O Conselho também informou que há uma pesquisa sendo desenvolvida com universidades sobre dados da população trans no Brasil. O estudo também deve buscar informações sobre empregabilidade.