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Linn da Quebrada diz que ‘já segurou muito xixi’ por transfobia em banheiro

'Eu não me sentia confortável no banheiro masculino e no feminino tinham as vigilantes de gênero', revelou a cantora.

por Redação MundoMais

Sexta-feira, 14 de Agosto de 2020

Nesta segunda-feira, 10, Linn da Quebrada revelou o quanto a transfobia afeta sua vida mesmo nos momentos mais cotidianos, como a ida ao banheiro. Segundo a cantora, ela já teve que segurar o xixi por não se sentir confortável em nenhum banheiro público.

Linn é cantora, compositora, atriz e se identifica como travesti. Na sua vivência, os banheiros públicos funcionam como "instrumentos de normalização de gênero". "Já segurei muito xixi. Deixei para usar um banheiro só quando eu visse que não tinha mais ninguém", contou no programa Conversa com Bial.

"Antigamente, eu queria evitar esse tensionamento, não queria que ir ao banheiro fazer xixi fosse uma luta, mas eu não me sentia confortável no banheiro masculino e no banheiro feminino também tinham as vigilantes de gênero", desabafou.

"Eu não sou mulher, sou travesti. A mulher não existe. Existem mulheres. Existem milhares! Estamos batalhando pelo direito aos nossos próprios corpos, para construir e reivindicar novas condições de mulheridade", explicou no vídeo.

19-08-2020 às 09:13 Ivan
Amiga nunca segure xixi que poderá ter infecção urinária grave. Num banheiro masculino vai no box pra mijar abaixada. No feminino não. Vc não é trans nativa.
16-08-2020 às 20:19 Bolinha
Tudo vira uma confusão. O mundo tá ficando chato.
16-08-2020 às 20:16 Bolinha
Faz um banheiro para cada grupo que existe, ai acaba a confusão e todo mundo se respeita.
15-08-2020 às 22:52 paulinhatrava
nao sei como o mundo mais permite esses comentarios desse tal felipe deveria nao publicar
14-08-2020 às 22:42 Felipe
Bolsonaro seria reeleito, se a eleição fosse hoje. O povo quer assim. Ponto, minhas amadas!
14-08-2020 às 22:24 Helenao
Falam tto de ideologia mas sempre usam a maldita religiao...coisa dos recalcados conservadores bolsonaristas.
14-08-2020 às 16:46 Luciana
Olá estimada Linn da Quebrada, no banheiro feminino fica estreito mesmo amiga! Sejamos honesto po, um monte de mulher usando o banheiro, dai chega tu para mijar, bota pra fora seu lulu, com certeza vai causar conflito, uma situação desagradavel, concorda minha fia? Do mesmo jeito que vc quer respeito, respeite tb as mulheres, pois não somos obrigadas a ver pinto dentro do banheiro feminino! O correto, era criar um banheiro exclusivo só para trans, só assim acabaria a confusão! Uma coisa é fato, quer respeito? Respeite tb o espaço do outro. Boa tarde.
14-08-2020 às 12:16 Felipe
Aqui, a essência da matéria de Senso Incomum: "Nenhum ser humano que paga boletos no final do mês precisa refletir sobre a epistemologia do banheiro e na metafísica do lavabo para ir a um local que se espera sair rapidamente, sobretudo se for público. Não é o caso de Linn da Quebrada, artista e funkeiro travesti, que transformou banheiros em causa política. Linn enxerga o toalet como lugar de opressão, dominação patriarcal ocidental e “instrumentos de normalização de gênero“. Em uma entrevista ao programa Conversa com Bial, o inconformado artista revelou seu sofrimento por não conseguir usar sua trosoba no banheiro feminino: “não queria que ir ao banheiro fazer xixi fosse uma luta, mas eu não me sentia confortável no banheiro masculino e no banheiro feminino também tinham as vigilantes de gênero“. Pela visto, Linn irá insistir em usar o banheiro como motor para a luta de classes e gêneros. Sob os holofotes da rede Globo, “já segurei meu xixi†se tornará o novo lema dos revolucionários de privadas".
14-08-2020 às 12:14 Felipe
A tal respeito, Senso Incomum publicou sua opinião, que não apenas considero sensacional, como com ela concorda plenamente. Transcrevo-a: "Pra qualquer brasileiro de classe média, banheiros públicos sempre revelaram uma crise de higiene. Quem já não não se sentiu apertado num daqueles banheiros químicos? Sem esquecer os sanitários das escolas públicas – uma pequena demonstração de filmes de terror. Quem não lembra das histórias de banheiros nas nossas universidades federais que aludem aos tempos imemoriais de Sodoma e Gomorra ou emularam festas ao deus Baco? Sem esquecer de citar os banheiros dos botequins mais fuleiros de qualquer região boêmia desse pais. Quem se arrisca a um mero xixi, depois de beber incansavelmente, sente a sensação de perigo e risco à própria saúde. Independente do nível de embriaguez, o ébrio tomará os devidos cuidados para não tocar em nada para evitar uma doença do local. Por vezes surgem especialistas de toalet afirmando que banheiros femininos são mais imundos do que os masculinos. Dado que jamais verificaria empiricamente, pois não sento para aliviar meu rim. Alguns shopping são raras exceções na categoria dos banheiros brasileiros – têm música, luz adequada, ambiente perfumado, torneira automática e distancia certa para homens usarem o urinol sem o risco de um curioso tentar verificar a anatomia do seu corpo. Nos femininos tem quase tudo isso e outros artifícios, dizem. Mas o que importa? Nenhum ser humano que paga boletos no final do mês precisa refletir sobre a epistemologia do banheiro e na metafísica do lavabo para ir a um local que se espera sair rapidamente, sobretudo se for público. Não é o caso de Linn da Quebrada, artista e funkeiro travesti, que transformou banheiros em causa política. Linn enxerga o toalet como lugar de opressão, dominação patriarcal ocidental e “instrumentos de normalização de gênero“. Em uma entrevista ao programa Conversa com Bial, o inconformado artista revelou seu sofrimento por não conseguir usar sua trosoba no banheiro feminino: “não queria que ir ao banheiro fazer xixi fosse uma luta, mas eu não me sentia confortável no banheiro masculino e no banheiro feminino também tinham as vigilantes de gênero“. Pela visto, Linn irá insistir em usar o banheiro como motor para a luta de classes e gêneros. Sob os holofotes da rede Globo, “já segurei meu xixi†se tornará o novo lema dos revolucionários de privadas".