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Apê 24 vem aí, com 12 episódios para fazer rir e descontrair

Em formato sitcom, websérie pernambucana narra a rotina de quatro amigos gays.

por Redação MundoMais

Quarta-feira, 19 de Agosto de 2020

A rotina de quatro amigos gays em um apartamento no bairro da Boa Vista, área central do Recife, após serem demitidos durante a pandemia do novo coronavírus é o mote da websérie pernambucana Apê 24, com conteúdos recém-disponibilizados no YouTube. Escrito e dirigido pelo psicólogo e artista Samuca Luna e produzido pela Nahsom Filmes, o seriado terá 12 episódios, lançados quinzenalmente, sempre aos sábados, às 10h, intercalados pelas pílulas Apê news, explicando alguns termos falados e discussões presentes no capítulo anterior.

Gravado em um cenário fixo, o interior do apartamento, a série tem formato de sitcom, lançando mão do humor e da intensa relação entre os quatro personagens centrais, interpretados por Gabriel Sá, Cristiano Carvalho, Diego Simões e Marcos Mercury, e outros esporádicos que compõem a trama. Para driblar a severa crise financeira que enfrentaram após serem demitidos, os quatro amigos decidem alugar um quarto do apartamento onde moram para conseguir dinheiro e arcar com as despesas do mês.

A negociação se dá através de um aplicativo, onde um homem interessado se apresenta como “hétero” em seu perfil. Com medo de perder a oportunidade, os quatro decidem fingir que são héteros. A narrativa é costurada por experiências e traumas físicos e psicológicos que permeiam a realidade de muitos homossexuais. A produção foi feita no período de isolamento social, com construção de roteiro e ensaios realizados de forma virtual.

“Lançamos a série em um momento difícil, pensando em fazer o público rir, como uma forma de aproximar as pessoas e resistir à violência”, conta Samuca. As pílulas Apê news são exibidas nas semanas que não são transmitidos novos episódios, para explicar termos usados na série do pajubá, o dicionário com os dialetos e gírias LGBT+, e para responder aos comentários dos espectadores. “O pajubá surgiu em uma época em que gays não podiam falar determinadas coisas, então inventaram uma linguagem específica”, explica Luna.

Os termos se tornaram presentes na vida dele pela convivência com os quatro atores, que são seus amigos pessoais. “Eu sou hétero, mas desde sempre a maioria dos meus amigos é gay, e eu sempre acompanhei a luta deles de perto. Gabriel, Cristiano, Diego e Marcos, especificamente, carregam uma batalha a mais, são caruaruenses, como eu, e deixaram suas casas em contextos diferentes para viverem aqui na capital.”

A série busca reproduzir justamente esse movimento de deixar o interior rumo à capital para dividir apartamento e fugir de um cenário muitas vezes de opressão na família. “Estou ambientado com as problemáticas, mas só eles sabem o que vivenciam todos os dias. Eu queria que fosse um espaço deles. Por isso, a riqueza dos personagens e da série é toda deles. E é divertidíssimo”, conclui Luna.

20-08-2020 às 10:37 Marco Aurélio rp
O que terá de almoço hj? Eu quero também um beque e cerveja!
20-08-2020 às 10:35 Ivan
Bichas simplórias da suburbanas. Respeito e dignidade acima de tudo.
20-08-2020 às 08:33 Jackson
tinha que ser afeminados né
19-08-2020 às 17:32 Felipha Portorriquenha Bost off
A mana com pirçi no fuçinho me deu medo...ave maria cruizim creduns! kkkkkkkkkkkkkkkkk.