Padre é proibido de celebrar casamentos por 1 ano após abençoar casal gay
por Redação MundoMais
Segunda-feira, 31 de Agosto de 2020
A Diocese de Assis (SP) publicou um documento nesta quarta-feira (26) que determina punições ao Padre Vicente Paula Gomes por ter celebrado uma união homoafetiva no ano passado. O religioso estava afastado de suas funções desde 12 de dezembro de 2019.
“Enquanto sacerdote e pároco, sua má conduta na ação celebrativa incentivou a cultura gay, gerando escândalo”, descreveu a diocese no documento.
O casamento entre dois homens foi celebrado em uma chácara de Assis no ano passado. Durante a cerimônia, o padre chegou a defender o direito do casal ser considerado uma família e abençoou a união.
Padre é afastado após celebrar casamento entre dois homens em Assis.
“Achamos que lar basta ter um homem e uma mulher. Família não é só isso. Nuclear uma família significa criar condições para uma vida digna. Por isso, é com alegria que estou aqui”, disse o padre durante a cerimônia realizada no ano passado.
De acordo com a decisão, assinada pelo bispo diocesano de Assis, Dom Argemiro de Azevedo, não houve denúncia formal contra o padre, mas a celebração repercutiu na mídia e nas redes sociais. Por causa disso, foi instaurado um procedimento de investigação.
A diocese informou que o padre se arrependeu e pediu perdão por abençoar o matrimônio. Ele também não tinha cometido outros delitos na igreja e acatou as medidas cautelares exigidas, além de se propor a corrigir e reparar o "escândalo", segundo o documento.
“Arrependido, pediu perdão do ato inconsequente ao celebrar a união estável homoafetiva, não obstante ao escândalo iminente”, diz o documento.
Por causa disso, de acordo com a decisão, o padre deve continuar afastado do exercício ministerial até 7 de dezembro. Depois, ele será readmitido, mas não vai poder celebrar matrimônios por um ano. Além disso, o documento estabelece que o padre deverá fazer um curso sobre matrimônio em 2021.
Segundo o documento da diocese, o padre também está proibido de participar de programas da mídia ou utilizar qualquer meio de comunicação por três anos, assim como se abster de “exprimir opiniões sobre a doutrina da Igreja Católica no que se refere ao Sacramento do Matrimônio”.
Nao tenho a menor duvida que os hipocritas religiosos arderao no marmore do inferno! Ser gay nao é cultura, nao é escolha, e uma condicao natural dada ou permitida por Deus! Demonios travestidos de bispos, pastores, padres etc etc tentam estuprar o tempo todo a dignidade das pessoas por simplesmente serem quem elas sao, mas pagro ainda nesta vida por esse comportamento genocida!
Religião cada um tem a sua e todo mundo deveria respeitar a liberdade de escolha. Guerras intermináveis são travadas por intolerância religiosa, se cada um tivesse respeito pela religião de cada pessoa muitos problemas e catástrofes no mundo seriam evitadas. Chega de intolerância o mundo precisa de paz.
Roubar e desviar doações dos fiéis para construção de basilicas, pode celebrar o amor, não pode. Jesus pregou isso?
Sou católico, vou à missa e sou gay. Esse padre errou. Pela cara, entendemos o motivo. MS
Xiiiiiiiiiiiiiii......Outra treta!!!!
Jesus é amor, sem dúvida. Entre pessoas do mesmo sexo há muito amor. Amei muitos homens e fui verdadeiro no meu sentimento. Compreendo que essas foram as sinceras motivações do sacerdote, que desejou abençoar essa união não com o objetivo de afrontar a Igreja, mas de cumprir com a Palavra. De todo modo, como disse antes, a ICAR segue uma legislação própria, o direito canônico, que proíbe a celebração de casamentos entre pessoas do mesmo sexo. Jesus, o Cristo, jamais será contrário, porque, como disse a Flávia, Deus é amor.
Na lei dos homens o casamento já tem validade legal, pra quê serve arranjar mais uma polêmica para o que já causa discussão? Casa no cartório e vai ser feliz.
Falta de amor. Há cristianismo de Jesus Cristo e o da religião criada pelos homens. Deus é Amor. Sigamos.
Escreveram "eminente" no texto, quando o correto seria "iminente". É claro que não havia nada de errado com a união desses meninos, mas o fato é, no seu interior, cabe a cada religião definir suas regras. A ICAR é amparada juridicamente no direito canônico, que não permite a celebração religiosa de uniões entre pessoas do mesmo sexo. O que as pessoas têm enorme dificuldade de associar, porque aparentemente antagônicas, é essa postura da Igreja frente ao amplo processo de liberdade e dignidade do Ocidente, pelo qual foi uma das maiores responsáveis. A falta de conhecimento leva a maioria a colocar tudo no mesmo saco, quando são, na verdade, situações distintas. Quanto ao padre, todo carinho. Ele compreende os gays e entende o quanto de amor há numa relação homossexual.
Abençoar Casamento de pessoas do mesmo sexo não pode , mas Roubar fiéis e abusar de meninos e meninas pode . Adoro essas idéias que vêm desde a Idade Média e que valem até os dias atuais ... Aff !!!!