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Vettel usa capacete com bandeira arco-íris em campanha “sem fronteiras” na Turquia

Piloto abriu o fim de semana de atividades de pista em Istambul com um capacete que prega, acima de tudo, a igualdade.

por Redação MundoMais

Segunda-feira, 16 de Novembro de 2020

“Sem fronteiras, apenas o horizonte, somente a liberdade”. É com esta mensagem que Sebastian Vettel, tetracampeão mundial de Fórmula 1, chegou para o fim de semana do GP da Turquia de Fórmula 1. O piloto da Ferrari correu em Istambul com um capacete com pintura muito especial e que trouxe como destaque a bandeira arco-íris, símbolo da comunidade LGBTQIA+, além de mostrar, na base, o desenho representando várias pessoas, de várias etnias, com o recado: “Juntos como um só”.

Em dias de intolerância e preconceito, inclusive no meio da Fórmula 1, Vettel traz uma mensagem que traz alento.

Jens Munser, responsável pelo desenho do capacete do tetracampeão, escreveu em sua conta no Twitter que “a mensagem, que é muito cara ao coração de Sebastian Vettel nestes tempos difíceis e que inspirou este design pode ser encontrada na parte superior do capacete: juntos como um só”.

“O foco deste novo design de capacete é um arco-íris como um símbolo da diversidade das pessoas em um mundo unido e harmonioso. O espectro de cores está embutido na cor básico do capacete, que flui do branco para o preto sem separação”, explicou o artista.

Neste ano, a FIA (Federação Internacional de Automobilismo), em conjunto com a Fórmula 1, lançou a campanha We Race As One (Corremos Juntos, em tradução livre), em que busca promover a diversidade e campanhas sociais em cada GP.

Entretanto, a própria FIA agiu de forma contraditória à própria campanha em determinados pontos. Primeiro, ao vetar manifestações no pódio da Fórmula 1 depois que Lewis Hamilton vestiu a camiseta em memória de Breonna Taylor, mulher preta assassinada pela polícia nos Estados Unidos.

“Sim, claro, diria que é uma surpresa contratar alguém que acredita em coisas assim e fala dessa forma sobre coisas que estamos tentando lutar contra”, afirmou.

“Mas a pergunta deveria ser para eles [FIA], na verdade. Não tem nada que eu possa fazer sobre isso”, seguiu. “Deveríamos incluir pessoas que estão [de acordo com] estes tempos, que entendem o período que estamos vivendo e são sensíveis aos assuntos que nos cercam. Então, não consigo entender qual o objetivo ou o motivo particular para ele estar aqui, porque não é como se não tivessem outras boas opções”, disparou o ainda hexacampeão.