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Estudo do pesquisador brasileiro Fabiano de Abreu é aprovado pela academia científica

Em "Como a neurociência explica o caso de Bruce Reimer?", pesquisador contrapõe teoria da Neutralidade de Gênero e diz que não há fórmula para transcrever a ciência humana.

por Redação MundoMais

Terça-feira, 26 de Janeiro de 2021

Bruce Reimer teve órgão queimado em circuncisão.

Um caso inédito na literatura médica se tornou tema de mais um artigo científico do pesquisador e neurocientista brasileiro Fabiano de Abreu. Do acidente que resultou na amputação do órgão sexual do bebê canadense Bruce Reimer, e na criação dele como uma menina, o pesquisador científico criou uma nova teoria em oposição ao estudo "Neutralidade de Gênero", do psicólogo John Money - à época, responsável por fazer o acompanhamento psicológico da criança e seus pais.

Na hipótese, Money sugere que os seres humanos nascem sem identidade de gênero formada, e que esta só é desenvolvida a partir de aprendizagem social e intervenções no comportamento. Para provar sua tese, Money fez uma série de induções do gênero feminino à criança, além de submetê-la a hormônios que a levassem ao desenvolvimento do corpo de uma menina. Na puberdade, os interesses sexuais da então menina foram opostos ao que o psicólogo esperava, gerando uma série de problemas ao adolescente, que inclusive o levou ao suicídio por não se ver naquele corpo. “Na verdade, Reimer estava dentro do corpo certo. Sem nenhuma distorção psicológica. Porém, um acidente deixou seus pais 'desorientados' sobre como lidar com a situação, e houve uma infeliz coincidência de encontrar um 'profissional' sem ética que queria comprovar sua teoria, foi o que bastou para determinar toda a tragédia", contrapõe Abreu.

No estudo recém-lançado e aprovado pela academia cientifica, “How does neuroscience explain the Bruce Reimer case?” (Como a neurociência explica o caso de Bruce Reimer?), Abreu relata o caso com detalhes e, na sequência, explica “que não há fórmula para transcrever a ciência humana, como Money tentou formular”.

"Somos um organismo completo, uma mente que mora dentro de um cérebro físico, que coordena um corpo físico e psicológico. A integralidade do ser frente a longa jornada da vida, requer a manutenção da homeostase para a preservação da saúde mental. Sem saúde mental não haverá saúde alguma”, afirma.

O artigo , “How does neuroscience explain the Bruce Reimer case?”, publicado pela Latin American, está disponível AQUI.

09-02-2021 às 08:40 Coerença
Concordo com a minha irmã gema ae debaxo!
27-01-2021 às 10:47 Coerência
Taí o perigo de quando uns viados militantes de internet, vem discussar que todos somos neutros. E criam expressões e siglas cada vez.mais longas pra tentar justificar o fato de que são viados. Acordem, falam de rótulos e os gays e lésbicas atualmente são nós os que mais rotulam, e ainda falam que são nós héteros que o fazem
26-01-2021 às 22:38 Felipe
Ou seja: Abreu concluiu o óbvio: ninguém nasce qualquer coisa e depois escolhe, quando lhe dá na telha. Nascemos homens ou mulheres. Mas aí, Judith Butler, uma louca mal resolvida, vem trocar um critério objetivo, como esse, por um profundo subjetivismo, ao mesmo tempo, como lembrou Bràulia em BSM, insistem em "raça preta e raça branca etc.", quando a única raça possível é a raça humana.