por Redação MundoMais
Quinta-feira, 18 de Fevereiro de 2021
Promovida pela Igreja Católica e de outras entidades cristãs desde os anos 60, a Campanha da Fraternidade chega a 2021 sob a ira da ala ultraconservadora. O motivo? O tema da edição, cujo lançamento aconteceu nesta quarta-feira, 17.
O texto-base da campanha deste ano condena a violência contra mulheres, negros, indígenas e LGBTs. Também desaprova o negacionismo em relação ao coronavírus, com direito a críticas à atuação do governo federal e à postura das igrejas em relação ao distanciamento social.
A campanha da fraternidade é tradicionalmente realizada pela Igreja Católica em parceria com instituições cristãs desde a década de 1960. O texto-base é escrito por membros do Conselho Nacional de Igrejas Cristãs do Brasil (Conic) e passa pelo aval da direção-geral da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB).
Com o tema “Fraternidade e Diálogo: compromisso de amor”, a tradicional iniciativa pede doações de fiéis para financiar projetos sociais apoiados pela Igreja Católica. Na edição deste ano, contudo, ultraconservadores tentam boicotar as doações e protagonizam ataques aos envolvidos na campanha.
Antes mesmo da campanha ser lançada, grupos de conservadores já iniciaram uma ação na internet pedindo para que as pessoas não doem.
Os ataques nas redes são ferozes e acusam líderes religiosos de terem aderido a “pautas abortistas e anticristãs”.
Por favor, divulguem,denunciem ... pic.twitter.com/6s5pUQ14RX
— Adriano Reis (@AdrianoJReis1) February 15, 2021