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Agências e entidades repudiam projeto que veta propaganda com LGBTs

Autora do PL 504 alega que LGBTQIA+ nas propagandas gera "desconforto emocional", enquanto agências de publicidade, movimentos sociais e pessoas públicas repudiam o projeto.

por Redação MundoMais

Quinta-feira, 22 de Abril de 2021

Diversas agências de publicidade e entidades do mercado se manifestaram ontem (20) contra o projeto de lei 504/20, da Assembleia Legislativa de São Paulo. O projeto pretende proibir a presença de pessoas LGBTQIA+ ou famílias homoafetivas em publicidade "voltada para crianças". Autora do PL, a deputada estadual Marta Costa (PSD), afirma que tais propagandas trariam "desconforto emocional a inúmeras famílias" e que mostram "práticas danosas" às crianças. Para ela, a proibição vai "evitar a inadequada influência na formação de jovens e crianças".

A pauta estava na ordem do dia de terça-feira, mas a votação foi adiada. A questão pode entrar na votação de hoje (22). O projeto de lei não diz qual tipo de publicidade é "voltada para crianças" e não explica como seria feita tal proibição.

No Brasil, a ética da propaganda comercial é fiscalizada pelo Conar (Conselho Nacional de Autorregulamentação Publicitária), que segue as disposições do Código Brasileiro de Autorregulamentação Publicitária. O código tem como principal objetivo evitar a veiculação de anúncios e campanhas de conteúdo enganoso, ofensivo, abusivo ou que desrespeitam, entre outros, a "leal concorrência entre anunciantes".

Projeto é "censura de conteúdo", diz Abap

A Associação Brasileira de Agências de Publicidade (Abap) emitiu uma nota de repúdio, na qual afirma que a proposta é inconstitucional por "impor discriminação à liberdade de expressão comercial e ao direito de orientação sexual".

Além disso, a Abap declara que o PL é uma tentativa de "censura de conteúdo, abrindo um precedente perigosíssimo para a liberdade de expressão e aos direitos de minorias".

Segundo especialistas, o PL fere a Constituição em pelo menos três pontos:

• viola o artigo 220, que defende que "a manifestação do pensamento, a criação, a expressão e a informação, sob qualquer forma, processo ou veículo não sofrerão qualquer restrição";
• usa o termo "preferência sexual", que é incorreto, para se referir à "orientação sexual", e
• pretende legislar sobre publicidade e propaganda, o que é de competência exclusiva da União.

Já o parecer da Comissão de Diversidade Sexual e de Gênero da OAB/SP afirma que o projeto é inconstitucional porque "somente a União tem competência para regular questões relacionadas à publicidade e propaganda".

Força nas redes

O tema movimentou as redes sociais. Mais de 30 agências de publicidade do mercado nacional se posicionaram contra o PL, com posts nas redes sociais, com a hashtag #PropagandaPelaDiversidade. Veja algumas publicações abaixo:

25-04-2021 às 10:07 Para Felipa
Verdade fia, o Indio...................he he he, ki maxu gostoso!!!! kkkkkkkkkkkkk.
24-04-2021 às 19:49 Felipe
Amor, quisera eu ser o Carluxo. Aquele Índio, marido dele, é lindo. Cara, se vc ganhava, às gordas, na Era PT, linda, lamento mas vc precisa agora trabalhar como todo mundo. Militância gayxista não vira mais, mona.
24-04-2021 às 18:22 Crente Conservador Bolsonarista
Essas propagandas sao erradas mesmo. Criança nao precisa saber nem ver essas coisas. Propaganda tem que mostrar a mulher limpando a casa, cuidando do marido, levando as crianças pra escola, tem que mostrar o pai chegando do trabalho, mostrar homens armados que impoe respeito no lar e fora. Propaganda tem que mostrar a familia tradicional.
23-04-2021 às 08:20 ParaFelipe(Carluxo)
E aí Felipe/Carluxo, quando você vi sair do armário e falar pro seu pai Bozo deixar de ser homofóbico?
22-04-2021 às 22:49 Felipe
Enquanto a gente perde tempo discutindo esse tipo de coisa, a China, que planta essas discussões aqui e na América, deita e rola, cresce e espalha seus tentáculos assassinos, não do povo chinês, que é respeitável, mas do regime, da Ditadura Comunista Chinesa. Mas a gayzada aqui, a liderança da gayzada militante, que só tem meio neurônio na cabeça, nada percebe. De todo modo, é criminoso proibir homossexuais em propaganda.