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A mídia ainda vende o gay como palhaço caricato, aponta diretor artístico

Ale Monteiro também explica como o audiovisual é capaz de quebrar tabus atualmente.

por Redação MundoMais

Sexta-feira, 09 de Julho de 2021

O universo do audiovisual nos traz uma série de sentimentos. Porém, ele vai muito além da diversão e entretenimento. O cinema atualmente tem o poder de nos fazer refletir sobre o mundo ao nosso redor.

O diretor artístico Ale Monteiro comentou que enxerga o audiovisual como uma ferramenta para quebrar padrões sociais.

Trabalhando com nesse ramo desde os 14 anos, Ale tinha desde criança um gosto por transformar a aparência de pessoas e objetos. Foi no audiovisual que ele se encontrou e percebeu que o cinema poderia servir de canal para combater a ditadura da beleza e até trazer informações sobre sexualidade de maneira educativa.

Segundo ele, o público está assimilando e até mesmo incentivando essas transformações.

“Estamos vivendo um período onde esse processo ocorre de forma acelerada. Os telespectadores atualmente têm muita pressa e menos paciência porque as minorias já foram massacradas demais. Além disso, o acesso à informação é mais fácil, então uma fala preconceituosa já é considerada praticamente imperdoável e isso impacta nas relações sociais”, declarou.

Os trabalhos assinados pelo diretor artístico ilustram, de alguma forma, a luta contra o preconceito. “Não é de hoje que a arte vem para desmistificar o padrão de beleza”, disse.

Ale contou que essa busca pela diversidade e inclusão conversa com a sua própria história. Ainda criança, mesmo sem entender, ele já tinha noção de sua orientação sexual.

“Desde cedo, já tinha minha inclinação para gostar de garotos e isso nunca foi um problema em casa. Mas foi na escola, sem dúvidas. Já cheguei a apanhar de uma professora como forma de castigo e repreensão por eu estar sendo eu mesmo”, relembrou.

Mesmo que as mudanças estejam acontecendo, Ale explicou que o audiovisual ainda hoje reforça alguns estereótipos.

“O gay ainda é anulado na sociedade porque a mídia o vende como palhaço caricato, sempre afetado e dissimulado, o que não é a realidade de muitos. Eu não sou uma piada. Tenho família, tenho estudo, e é muito mais difícil você crescer em uma sociedade que avança com a ideia de que somos parte do folclore”, declarou.

Ele deu um exemplo: “Um grande exemplo é o Gil do Vigor, ex-BBB. É um economista, chamado para ser PhD no exterior, e aqui, muitas marcas o reduzem a uma imagem engraçada e apenas isso”.

Atualmente os produtos audiovisuais estão mais diversificados, mas ainda temos uma longa caminhada para quebrar padrões. Para Ale, um dos passos mais importantes é estimular uma maior representatividade em espaços de poder.

“Precisamos de corpos e mentes mais diversos na legislação, no judiciário, nas novelas e filmes e ocupar esses espaços por mérito e não por cota. Tratando essas questões com mais naturalidade, a gente vai construindo uma sociedade mais livre”, finalizou.

11-07-2021 às 13:20 Lenny
Esse rapaz viveu na década de 40? Dizer que apanhou da professora é uma mentira óbvia. Isso, de boa, não existe há séculos aqui no Brasil. Perde a credibilidade de todo o texto por conta de uma mentira sem necessidade.
10-07-2021 às 23:34 Para Felipe
Exatamente bb! Em fim, sempre tem os hipócritas de plantão, que dizem assistir, mais na verdade, tem é nojo.........kkkkkkkkkkkkkkk. Xuxa/Angelica/Mara, essa então......./Eliana, pra mim, ja deu o ke tinha que dar! Estão sem sal/sem graça, por mim, jamais terão audiença kkkkkkkkkkkkkk. Faustão tb é outro, dizem ter ido pra Band, ir pra Band/Red tv, ou Tv Cultura, é o fim da linha/fama para qualquer famoso! esta na ponta dum penhasco, só esperando um capiroto alado o enpurrar para o fundo do poço do abismo/prençipiço.kkkkkkkkkkkkkkkk. Musicalmente, nem precisa comentar, é só xoume/A nata/excremento, do que sobrou, do que um dia, foi bão de se ouvir! E vai piorar meu fio, é dai pá pió...kkkkkkkkkkkkkkkk. Beijos/Boa noite. By......Susy
10-07-2021 às 16:05 Felipe
Concordo inteiramente com vc, Susy. O mais ridículo, e chega até a dar pena , é ver essa gente que a Globo acoplou no jornalismo e na teledramaturgia fazendo das tripas coração para não parecer que são todos uns fodidos (no mal sentido) e em fim de feira. Mas a arrogância, todavia, é a mesma. Bonner sabe que só fala para idosos e que as pessoas têm vergonha de admitir que o assistem. Mas o nariz empinado é o de sempre. No fundo, uns coitados, rumando inexoravelmente para o precipício.
09-07-2021 às 23:15 Susy
Felipe meu fio, concordo com tu 1000%! Nasci em 1984, hoje tenho 36 anos, peguei aquela epoca magica da tv, onde se tinha muito conteudo bacana, coisas legais para assistir! Já hoje.................Não tem nada que preste, é lixo sobre lixo, todas as emissoras de tv aberta estão agonizando, rumo ao abismo, fato! As musicas atuais, pra mim, são tudo lixo, de um milhão, se salva 2, e olhe lá! Aqui em casa, eu so ligo a tv para assisti dvd/blu ray, as demais coisas assisto no pc/you tube, tem muito conteudo show/top no youtube para assistir, que na tv aberta, jamais tera! Em resumo, hoje em dia, em muita quantidade, e qualidade praticamente nula/zero! Boa noite meu fio.
09-07-2021 às 19:22 Felipe
Foi-se o tempo em que era gostoso assistir televisão. Hoje é nojento. Os gays eram apenas os gays e não figuras a serviço de uma causa identitária de ódio e confronto. Hoje, desesperada pelo último filete que lhe reste de audiência e alguma importância, repleta de velhos, que apertam o controle remoto entre ela e o Silvio Santos, rigorosamente sem um único ser humano com menos de 40 anos como telespectador, a Globo encara seu declínio e morte finais. E, então, ensandecida, apela: quer acabar com a web. Odeia as redes sociais. E, claro, enche suas telas com pablosvitaresdavida, talento algum, o balagandam balançando na calcinha, isto como talento. Deu no que deu: zero audiência.
09-07-2021 às 16:39 Felipe
Nem Stálin, nem Lênin, nem Fidel. Nenhuma ditadura reclamou tanto silêncio quanto a Ditadura Gay. A militância, com isso, só consegue uma coisa (e é justamente este o seu objetivo): criar medo, ódio, aversão. Deixem a gente em paz, por favor.