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MPF vai apurar suspeitas de exclusão de questões do Censo 2022 sobre comunidade LGBT

O pedido foi feito pelo Centro de Atendimento à Vítima (CAV) do Ministério Público do Acre.

por Redação MundoMais

Quinta-feira, 18 de Novembro de 2021

O Ministério Público Federal instaurou nessa quarta-feira procedimento para analisar possíveis irregularidades no Censo 2022. A suspeita é que haja exclusão de perguntas relacionadas à identificação da comunidade LGBTQIA+.

O MPF atendeu o pedido de representação feita pelo Centro de Atendimento à Vítima (CAV) do Ministério Público do Acre.

''A medida tomada pelo procurador regional dos Direitos do Cidadão (PRDC), Lucas Costa Almeida Dias, pretende corrigir eventual erro na metodologia censitária, que irá excluir importante parte da população brasileira do retrato real que deve ser demonstrado pelo Censo'', informou o MP do estado do Acre.

De acordo com a portaria de instauração, o amparo a esta população deve ser garantido em todas as esperas públicas. A portaria lembra ainda que o Brasil é um dos países que mais registra crimes contra a comunidade LGBTQIA+.

O MP do Acre também mencionou sobre a questão das pessoas que não se sentem representados pelos gêneros feminino e masculino. Segundo a instituição pública, ''as pessoas que não se identificam no binômio “feminino-masculino” também ficarão invisíveis e sem alcance de políticas públicas voltadas aos seus direitos fundamentais, como o direito de existir, de receber atendimento de saúde, entre outros''.

Em 4 de novembro, o IBGE começou o teste nacional do Censo 2022 depois de diversos problemas envolvendo verbas e atrasos por conta da pandemia. Na ocasião, foram escolhidos bairros de municípios, distritos ou comunidades nos 27 estados do país (incluindo o DF), que serão percorridos por 250 recenseadores. A pesquisa-teste vai até meados de dezembro.

18-11-2021 às 20:07 Felipe
Damares faz a melhor gestão em direitos humanos, inclui gays, trans. É um tapa - de luva - na cara de muitos esquerdistas. Por outro lado, enquanto se mostra, assim, tão interessado em defender direitos de gays, o MPF arquiva processo em que uma tribo indígena assassinou um integrante, alegando, o MPF, se tratar de direito intrínseco da cultura indígena, como se tal ressalva encontrasse amparo na Constituição Federal. O MPF do Acre quer apenas aparecer na cena nacional e encontrou numa suposta defesa LGBT um meio de dar vasão a essa demanda. Sou veado, MPF do Acre, e, creiam, não quero proteção nenhuma de vocês. Querem ser verdadeiramente eficientes? Então, tratem do tráfico de drogas, contrabando de armas, biopirataria, tudo isso aí na Amazônia.
18-11-2021 às 18:58 Luiz
Fora Bolsonaro. Nojo