por Redação MundoMais
Segunda-feira, 22 de Novembro de 2021
Desde 2013 que este caso estava na Justiça e, apenas agora, oito anos depois, em 2021, ficou solucionado. Barronelle Stutzman, a proprietária da florista Arlene's Flowers, em Richland, nos Estados Unidos, terá de pagar uma indemnização no valor de 5 mil dólares - cerca de 4.430 euros - por ter se negado fazer os arranjos florais para o casamento de Robert Ingersoll e Curt Freed, por tratar-se de um enlace entre duas pessoas do mesmo sexo.
O Supremo Tribunal leu a sentença na última quinta-feira (18) depois de, em julho passado, ter se recusado a ouvir Stutzman, com a alegação de que estava a violar a lei antidiscriminação do Estado norte-americano de Washington.
A florista, apesar de considerar Robert Ingersoll como um "querido amigo", decidiu recusar-se a trabalhar para o casamento, justificando o seu "temor a Deus". "Eu sempre fiquei maravilhada por ter estas oportunidades criativas, como também sempre adorei vender-lhe buquês de flores. Mas, desta vez, o evento especial que celebrava era o seu casamento com outro homem. E essa é uma linha que não cruzarei, nem por amizade", declarou Barronelle Stutzman, citada pela Advocate.
E acrescentou: "Sou cristã e acredito na Bíblia e na Palavra de Deus [...] Não podia pegar os talentos artísticos que Ele me deu e usá-los para contradizer e desonrar a Sua palavra".
Agora, com o caso terminado, Robert e Curt vão doar o dinheiro que receberam à PFLAG, uma organização não-governamental que ajuda pessoas LGBTQ e as suas famílias nos Estados Unidos.