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Homo e transfobia já superam denúncias de racismo no Disque 100

Do total de denúncias recebidas pelo serviço, 39% estavam relacionadas à identidade de gênero ou orientação sexual entre 2012 e 2019.

por Redação MundoMais

Sexta-feira, 22 de Julho de 2022

Thiago Batalha foi vítima de homofobia em seu ambiente de trabalho em Mogi das Cruzes.

“Em todo tempo que trabalhei lá, minha vida foi um inferno. Eu sempre ouvia piada dos colegas, mas o que acabava comigo eram as piadas da minha chefe na época, porque ela validava toda a discriminação que eu sofria do resto da equipe. Eu não tinha para quem reclamar”, contou *Roberto, de 29 anos, que trabalhou por quatro anos em um supermercado na região Metropolitana de São Paulo.

Todos os dias ele ouvia piadas sobre o seu jeito de ser, de se vestir ou de falar. “A gota d’água foi quando uma cliente foi pedir informação pra minha gerente e ela disse pra moça ‘fala com aquele rapaz, com jeito de mulherzinha, que ele te ajuda’. Chorei muito nesse dia e decidi que não ia deixar passar. Sai do trabalho e fui direto consultar um advogado. Como nunca consegui um flagrante, foi um pouco mais trabalhoso denunciar, mas achei importante”. Roberto não trabalha mais no local e o processo está em andamento na justiça.

Segundo dados do Observatório da Diversidade e da Igualdade de Oportunidade do Trabalho, 39% das denúncias recebidas pelo Disque 100 estavam relacionadas com questões de identidade de gênero ou homofobia. Os dados são de 2012 a 2019. São Paulo é o estado com o maior número de denúncias. Acre, Rondônia e Tocantins são os estados com menos denúncias deste tipo. Em 2019, foram feitas 746 queixas sobre homofobia ou transfobia pelo serviço. Apesar do volume, foi o menor índice de denúncias dos últimos sete anos.

O Disque Direitos Humanos (Disque 100) é um serviço de disseminação de informações sobre direitos de grupos vulneráveis e de denúncias de violações de direitos humanos, atendendo graves situações de violações que acabaram de ocorrer ou que ainda estão em curso, acionando os órgãos competentes e possibilitando o flagrante.

Thiago Batalha, de Mogi das Cruzes, também foi alvo de homofobia no ambiente de trabalho. O crime aconteceu neste ano. “ Eu e uma colega de departamento fizemos um vídeo para convidar os demais colegas para minha festa de aniversário. Um dos funcionários fez um print e divulgou em outro grupo fazendo comentários homofóbicos e misóginos. Até hoje eu não entendi o que aconteceu, porque tínhamos uma boa relação. Foi um ataque totalmente gratuito”, contou. Thiago registrou boletim de ocorrência e entrou com um processo que tramita em segredo de justiça.

Esta, no entanto, não foi a primeira vez que ele foi hostilizado. Ao usar o banheiro de um shopping, ele foi agredido por um outro homem. “Eu estava com uma camiseta com a bandeira LGBT e fui usar o banheiro. Um outro homem entrou e começou a falar que eu estava dando em cima dele, me agrediu com dois socos nas costas. O pior é que chamei os seguranças do shopping e eles desconfiaram de mim. É muito ruim ter medo de não voltar para a casa, saber que você pode ser agredido a qualquer momento, sem nenhum motivo” argumentou.

Desde 2019, homofobia é considerado crime no Brasil. Na época, o Supremo Tribunal Federal decidiu que atos preconceituosos contra homossexuais e transexuais passam a ser enquadrados no crime de racismo. A pena varia de 1 a 3 anos de prisão, podendo chegar a cinco anos se houver divulgação do ato homofóbico em meios de comunicação, como redes sociais, por exemplo. Uma das formas de denúnciar, é utilizando o Disque 100.

Qualquer pessoa pode reportar alguma notícia de fato relacionada a violações de direitos humanos, da qual seja vítima ou tenha conhecimento. Por meio desse serviço, o Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos (MFDH) recebe, analisa e encaminha aos órgãos de proteção e responsabilização as denúncias de violações de direitos de crianças e adolescentes, pessoas idosas, pessoas com deficiência (PCD), população LGBTQI+, população em situação de rua, entre outros. O serviço funciona diariamente, 24 horas, por dia, incluindo sábados, domingos e feriados. As ligações podem ser feitas de todo o Brasil por meio de discagem direta e gratuita, de qualquer terminal telefônico fixo ou móvel, bastando discar 100.

22-07-2022 às 12:01 Dona Florinda Terra Nuevas Pancho Villa
Bem........Vamos lá. Preconceito sempre existiu, e infelizmente, nunca irá ter fim. A história do rapaz que tabalhou no mercado é revoltante, e infelizmente, isso ainda ocorre nos dias de hoje com muita frequência, triste, mais é a realidade. Eu mermo sofri muito quando jovem, por ser gay e ter uma deformidade fisica. Como o rapaz da materia, não tinha para onde correr, pois ninguém o ajudava, comigo era igual. Nasci em São gonçalo RJ, e aos 14 anos fui morar numa cidade do interior chamada Macuco, Que tb é daqui do RJ. Pensa num povo metido/Fofoquero/Falso!? Logico que tinha gente boa, mais colocando numa balança, o lado podre ganha de desparada, infelizmente! Eu era tão apedrejado por ser gay e ter uma deformidade, que um dia, de tanto desespero, sem ter alguem para me ajudar, levei uma faca pexera daquelas grandes, para poder tipo, intimidar os capetas e viver em paz! Mas....................O resultado foi, fui expulso da escola, e quem me maltratava, sairam como vitimas/Coitadinhos, por anos, pensei em me vingar de tudo de ruim ke passei lá, mais, o tempo passou, e graças ao bom universo hoje estou bem. Eu sofri uma tentativa de abuso aos meus 6/8 anos de idade por parte de um amigo do meu tio. Na época, meu tio disse que o amigo dele de 19 anos era sangue bom/Trabalhador/Massa, e que amais faria algo desse tipo...Estupro! Eu com apenas 6/8 anos de idade, que era um.....CARA SAFADO........Inventador de lorota/Historia! Lembro que nesse dia, eu fui para casa chorando, fiquei abraçado com minha mãe, e não keria sair nunca mais. Sempre fui uma criança rejeitada, por ter uma deformidade e ter o famoso..........JEITO de MULÉSINHA! Se eu ia par o lado dos garotos, eles me xingavam de viadinho/Bixinha/Mulesinha, e ainda me batiam de graça sem eu fazer nada, e se eu chorava, eles ficavam rindo e logo saim de perto, como se eles tivessem corretos.....Nojo. Se eu ia para o lado das garotas, a maioria falava de mim pelas costas, outras mim provocava para eu ir pra cima, elogo apos chamavam os maxo/primos/irmãos para mim bater...........Em resumo, passei minha infância toda praticamente dentro de casa brincando com meus brinquedos, e assistindo filmes da Disney, chorava horrores! Quando fiquei rapaz com meu 14 anos, as coisas só ficaram pior, só de lembrar me arrupia ate os cabelos do saco. Com 15/16, via todos namorando e eu de escanteio. Muitos caram xegavam até a mim e falavam.......Logo vc tão simpatico/Alto astral/Rosto bonito........Mas, tem isso ai né.....( Se referindo a minha deformidade).........Dai fica dificil né, vc nunca procurou resolver isso não? Falavam com uma cara, com tom de escarnio/Deboche, como se eu fosse culpado de tre nascido desse jeito. Em fim, no resumo..........Me considero um sobrevivente, chorei mais do que sorri. Mas.......Para quem queria o meu mal, achando que eu nunca seria feliz, eu digo só uma coisa..............OLHA EU AQUI CAMBADA........kkkkkkkkkkkkkkk. Vi algumas fotos recente no face de alguns deles e estão a maioria o pó da rabiola. A maioria esta bem gordo e careca, nada contra quem é assim, mais para kem se julgava superior por ter corpitho de sereia e cabelos lisos e sedosos, estão bem aquem hoje em dia, como disse, os pó das rabiola.....kkkkkkkkkkkkkkkk. É como diz a minha vósinha de 85 anos, nada melhor que o tempo, para dar a cada um, o que de fato lhe é mercido. Hoje sou casado a 14 anos, quase 15. E alguns que desprezaram, que só pensavam em pegar geral, estao com seus 38/40 anos, com aparencia de quase 60, e o pior sosinhos/encalhados, pois aquela beleza de antes, foi pro ralo/brejo. Beleza acaba, agora, carater/humildade/simpatia/bom coração, é eterno, nunca morre na alma de que possui, e graças a Deus, essas coisas eu tennho, graças a misericordia de Deus. Bom dia/Beijos.