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Escola tem papel fundamental no combate à homofobia, defende especialista

À CNN Rádio, o psiquiatra Daniel Mori afirmou que é preciso políticas claras para pais e alunos sobre combate à discriminação.

por Redação MundoMais

Sexta-feira, 19 de Agosto de 2022

Imagine esse cenário: um garoto de 11 anos é discriminado e ofendido na escola pelos próprios colegas por brincar mais com meninas do que com meninos. O que os pais devem fazer? Qual é o papel da escola nesse contexto?

Em entrevista à CNN Rádio, o médico psiquiatra do Instituto de Psiquiatria da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo, Daniel Mori, explica que, se o comportamento da vítima mudou após as agressões – está mais introspectiva, mais isolada, desatenta -, a primeira coisa que os pais devem fazer é procurar ajuda de um psicólogo ou psiquiatra. “A gente fala muito sobre depressão em adultos, mas crianças e adolescentes também deprimem”, afirmou Mori.

Para o psiquiatra, os pais e educadores precisam ter cuidado na condução do problema. “Precisamos tomar cuidado extremo para não cometermos o erro mais clássico, de penalizar a vítima”. Essa penalização acontece quando os responsáveis pela criança pedem para que a vítima mude o seu comportamento, por exemplo, o que também pode levá-las ao isolamento e à depressão.

Na avaliação do especialista, assim como a família, a escola tem papel fundamental no combate à homofobia. Em relação à vítima, é preciso ajudá-la com suporte psicológico e orientar os pais ou responsáveis sobre o que está acontecendo. Por outro lado, quanto ao agressor, “é preciso ouvir a família [dele], tentar entender em que contexto aconteceu agressão”, explicou ele.

O que não pode, segundo Daniel Mori, é a vítima ser punida pelo colégio. “Já vi casos em que a criança que foi vítima do bullying foi convidada a se retirar da escola porque não fazia parte do ‘perfil do colégio’.

Nesse caso, a escola está deixando um recado e isso é absolutamente ruim, quando deveria ser o contrário”, afirmou. De acordo com o psiquiatra, a escola precisa deixar clara quais são as suas políticas de combate a qualquer tipo de discriminação.

“A criança tem que entender o que significa a palavra diversidade no seu conceito mais amplo, como a gente lida com a pessoa que é diferente da gente. É preciso deixar claro, quais são as palavras que a gente pode usar, quais não são legais de serem usadas”, disse. “Isso é trabalho sim da escola, principalmente quando isso não é feito em casa”, concluiu ele.

“A sociedade brasileira é extremamente binária, tem comportamentos bastante estereotipados do que é esperado de um menino e do que é esperado de uma menina. E parece que qualquer expressão de gênero que vai numa direção diferente do estereótipo, acaba gerando um certo desconforto, enquanto a criança e o adolescente estão no período de criar, de construir identidade, construir seus próprios gostos”, completou Mori.

24-08-2022 às 11:30 Para Jorja
Fia, concordo com vc em tudo, gosto de pessoas assim, que não são bitoladas/Maria vai com as zota kkkkk, gosto de pessoas lucida, com os pé no xão como tu. Mana, vou falar um pokodi eu, vou tentar resumi. Eu sempre gostei de homi, desde pekeno. Mim lembro de coisas de quando eu tinha 4/5 anus de idade, logico ke só coisas marcantes, pois se eu falar que eu lembro de segundo a segundo, a senhora pode mim chamar de loka/171...kkkkkkkkkkkkk. Continuando, mim lembro de com 7 anus, mim apaxonar por um loirinho da minha turma da escola, o nome dele era Luiz, era lindo, olho azul clarinho, parecia um anjinho...kkkkkkkk. Paxão por garotos de escola/Culégio? Tive vaias paxão....kkkkkkkkkkk. Só que, realmente, a bixa ke nasceu nos anus 80/90, sofreu pra burro, fato. Na kela época, se um garoto era hetero, e comentava ke gostava de tal menina, os caras logo falavam, aeeeeee ta gostano fulana né? Confessa po!? Cê ké ke nois poe ela nas tuas fita? kkkkkkkkkk. Agora, se um garoto olhasse para outro, por mais de 5/6 segundos, mesmo ke fosse só por olhar como todos fazem, ja era motivo de ser zuado por todos, de casos ate mermo de apanhar de graça. Eu quando pekeno, briquei com coisas de menino e menina, como vc, tb sempre detestei futibola, e sempre falavam, vc é esquisito, nunca agennte vimo um cara num gostar de jogar bola, num ter um time do coração, e eu dizia e sempre dava certo.....É por ke minha mae é crenti..........Dai todos riam e falavam, a simmmm, ta expricado entao......kkkkkkkkkk. Empre gostei dos filmes das disney, os antigos das princesas, tenho o bru rei kkkkkkkkkkk de todas, Cinderella e a Pocahontas são os meus crassicos preferidos. Na epoca, eu era zuado por tudo e por todos por conta disso, e como eu sou mantega derretida, ou seja, ke xora atoa, ai ja viu né!? kkkkkkkkkkkkkkkk.Eu ficava no banho imitando as princesas debaxo do xuvero, pegava um lençol, e faia de vestido, brincava com minhas primas e amigas de casinha, e outras coisas femininas, dancei muito Xuxa/Eliana/Mara maravilha ao som dos saldosos LP, na casa das prima e amigas. Quando eu tinha 11 anus, meu irmão de 10, comprou uma revista de jogos sobre o......Strit Faiter kkkkkkkk, mim lembro ke tinha um poster do personagi Riu sem camisa, era um desenho muito bem feito, paecia um homi de verdade mermo. Esperava ficar susinho, pegava o tal posti, e ia pro quarto fazer uma homengi....kkkkkkkkkk. Já mim apaxonei por maxo de desenhos, tais como......Hi men/Capitao praneta/Batiman, entre outros maxos musculosos tesudos da epoka...kkkkkkkkkkk. TB por, personagens de jogos e claro, por atores de filmes e novelas. Eu tinha um tesão surreao no Rambo, ki homi gostosoooo. kkkkkkkk. Meu pai era fã na epoca, e tinha os VHS do Rambo, eu fazia farra quando tava susinho....kkkkkkkkkkk. Pausa o video, o botava em camera lenta, nas melhores cenas.........kkkkkkkkkk, e fazia uma homenagi...kkkkkkkkk. Eu fui descubrir masturbação, com 16 anus, eu não tinha com kem falar, desabafar, contar minhas duvidas e afins, descobri a famosa bronha meio ke, tipo o chaves.....SEm kerer kereno.....kkkkkkkkkkkkk. Tb sofri muito, uma tentativa de abuso por parte de um amigo do meu tio, nasci com uma deformidade, entre outras coisas ke prefiro nem comentar para mode num passar Réiva..kkkkkkkk. Em fim mana Jorga, Sofri mais ke sorri, nessa vida tao passagera, e bandida por vezes. Mais, xeguei ate aqui com meus erros e acertos, com 37 anus, com saude, graas a Papai do céu. Beijos e bom dia pra tu nega/fia. By; Um ser humanio desse imenso praneta terra.
20-08-2022 às 15:49 Jorge Jorge
Concordo e discordo do Mori. Sou gay e logicamente já era gay aos dez, doze anos. Sufoquei sentimentos. Sim, isso aconteceu. Não gostava de futebol e, por causa disso, sofri. E muito. Mas as coisas mudaram bastante. Ser gay em 1981 era uma coisa, em 2022, é outra. Ocorre que essa gente, como esse psiquiatra, filosofam, opinam e sobretudo clinicam a partir de uma visão ideologizada de mundo. No Ocidente, ser macho buceteiro, olhar pro rabo da mulher e desejá-la, querer estabelecer uma relação de pau e buceta e gostar, repito, de cheirar e meter nessa buceta, se tornou proibitivo. Enquanto Putin e a ditadura chinesa determinam que os paus de seus soldados fiquem cada dia mais duros e eles sejam cada dia mais machos, a Finlândia e a Bélgica, a Itália e a Noruega, essa Europa Ocidental, veste seus homens de saias e estimula a que cada um deles meta um pedaço de madeira no cu e ande pelas ruas de Toronto e Dublin a apedrejar igrejas, enfiar crucifixos no cu (isso também acontece no vão do Masp) e não ser nem fêmea, nem rato, nem gay, nem trans, mas muito menos buceteiro. Ser uma coisa assim, digamos, cheirando cocaína, frágil, perdida, abominando a história que construímos e, sentada nela, a imensa liberdade ofertada pela cultura judaico-cristã, tratar de cuspi-la, rejeitá-la. Vomitar na sua cara. Por isso tudo, as coisinhas para as quais alerta esse psiquiatra se tornam tão pequenas perto de tudo o que ronda por trás e pelos lados. Enquanto isso, doutor, Putin acaba de fechar as torneias de gás à Europa. E, atenção, velho: o inverno europeu se aproxima.