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Sean Gunn fala sobre ser atleta olímpico gay: A versão mais feliz de mim mesmo

O nadador participou dos Jogos Olímpicos de Verão Rio 2016 e quebrou um recorde pessoal nos 100 metros livres.

por Redação MundoMais

Quinta-feira, 21 de Março de 2024

Na última segunda-feira (18), em entrevista para o Outsports, o ex-nadador Sean Gunn abriu o coração ao falar, pela primeira vez, sobre sua história de vida como um atleta olímpico gay. Em 2016, Gunn representou seu país, Zimbábue, nos Jogos Olímpicos de Verão, que aconteceram no Rio de Janeiro, Brasil.

“Não sou uma pessoa que chora, mas antes de entrar no estádio na cerimônia de abertura, definitivamente fiquei emocionado”, disse.

Nascido em Zimbabué, Sean Gunn mudou-se para os Estados Unidos aos 18 anos, para investir em sua carreira na natação. Em 2016, mesmo ano em que participou das Olimpíadas, o atleta entrou para as equipes de revezamento na Universidade de Kentucky, quebrando recordes escolares.

Durante os Jogos Olímpicos de Verão Rio 2016, Gunn competiu nos 100 metros livres e terminou em segundo lugar, alcançando a marca de 50,87 segundos e quebrando um recorde pessoal. No entanto, apesar de terminar entre os 50 melhores, não avançou para as semifinais.

Mesmo sem conquistar uma medalha, Sean Gunn fala com orgulho sobre sua participação. “Eu sonhava em ir às Olimpíadas desde criança e, durante o tempo que estive lá, tive que me lembrar que isso é a vida real”, relata.

Para além das Olimpíadas, Gunn coleciona em sua carreira participações no Campeonato Mundial de Esportes Aquáticos, nos anos de 2013 e 2015, além dos Jogos Africanos de 2015.

Foi em Kentucky que Sean percebeu e aceitou que era gay. Segundo ele, namorou durante anos com diversas garotas para, então, entender-se como um homem gay. Além disso, também negou que a amizade e o relacionamento com a equipe foram abalados durante esse processo, afirmando que os amigos sabiam e o apoiavam.

“Na verdade, as amizades simplesmente ficaram melhores. Acho que na minha cabeça construí isso por tanto tempo e fiquei com medo de que a maneira como eles agissem ou me tratassem fosse diferente. Mas tive muita sorte de todos serem tão incríveis e quererem que eu fosse a versão mais feliz de mim mesmo”.

Sean completou dizendo que só contou para a família e pessoas em casa muito tempo depois. Ele argumentou que, embora não tenha tido experiências ruins, acredita ter lutado com isso por muito tempo. Hoje em dia, Gunn vive uma vida bem diferente. Ele mora na Cidade do Cabo, na África do Sul, ao lado do seu namorado. Também está afastado das piscinas, dedicando-se a outras áreas em outro emprego.

22-03-2024 às 15:46 Que RIDÍCULO
Depois dos cafonas e bregas "crente conservador bolsonarista", "observador", e os users mais ridículos que se possa imaginar, vem aí agora o "refletindo" KKKKKKKKK na boa vcs são TÃO RIDÍCULOS mas TÃO RIDÍCULOS q dá até pena.
22-03-2024 às 11:52 Refletindo
Pode parecer óbvio, mas se cada um viver a própria essência, naturalmente, incluindo a sua sexualidade, a vida flui! Tive um colega, amigo por anos, sem cogitarmos intimidades. Depois do Divórcio dele, viajando juntos, na chegada ao quarto de hotel, ele logo se despiu; eu acompanhei! Sem "DR" sobre a sexualidade de cada um; só sei que gostei muito da "viagem" bem acompanhado:)