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Dan Reynolds, do Imagine Dragons, tira a camisa e aborda saúde mental em show no Rock in Rio

Banda norte-americana foi atração principal do Palco Mundo no segundo dia do festival, entregando uma performance de quase duas horas.

por Redação MundoMais

Terça-feira, 17 de Setembro de 2024

Atração principal do Palco Mundo no segundo dia do Rock in Rio 2024, a banda Imagine Dragons ofereceu ao público um show inesquecível, repleto de seus maiores sucessos e uma mensagem importante sobre saúde mental. A apresentação, que começou à meia-noite, manteve a multidão empolgada até o fim com hits como “Thunder”, “Believer”, “Demons” e “Enemy”.

O vocalista Dan Reynolds arrancou gritos da plateia logo no início ao tirar a camisa. Durante o show, o cantor também se aventurou no português ao declarar: “Eu amo os cariocas”, seguido de um simpático “Obrigado”.

“Vá à terapia”

No entanto, foi em um momento mais íntimo que o show atingiu seu ápice emocional. Dan Reynolds compartilhou com o público seu histórico de luta com a saúde mental. Ele relembrou como, aos 12 anos, começou a experimentar uma sensação de apatia e vazio. “As coisas que me alegravam já não traziam mais alegria”, desabafou. “Isso continuou por muitos anos e eu guardei para mim. Isso me machucou e eu perdi anos da minha dia, que poderiam ter sido poupados se eu tivesse me expressado sobre isso com alguém”, continuou.

“Se está doendo, por favor, não mantenha isso para você mesmo, compartilhe, converse com um amigo, com a sua família. Vá à terapia!”, aconselhou o cantor, recebendo uma onda de aplausos de aprovação. Reynolds ainda enfatizou que fazer terapia não é um sinal de fraqueza, mas de sabedoria.

Ainda, durante o show, o baixista mostrou seu instrumento customizado com cores da bandeira da causa trans e um coração com as cores da bandeira LGBT+. Assista aos trechos:

Dan Reynolds critica impacto negativo da Igreja na comunidade LGBT+

Em uma entrevista recente à revista People, o vocalista do Imagine Dragons, Dan Reynolds, revelou que decidiu se afastar da religião mórmon, na qual foi criado, devido ao “impacto negativo” que acredita que a doutrina tem sobre a população LGBT+.

Reynolds, que fundou a LOVELOUD Foundation em 2017 para apoiar jovens LGBT+, falou sobre sua relação complexa com a religião e seu desejo de “seguir sua própria verdade”. Criado em uma família conservadora, ele frequentou a Universidade Brigham Young e serviu uma missão mórmon, mas aos 20 anos começou a questionar sua fé. Agora, aos 36, afirmou: “Eu não pratico [a religião] há vários anos”.

O cantor ressaltou que, apesar de ainda amar sua família, que continua ativa na igreja, ele optou por seguir um caminho diferente e não pretende criar seus quatro filhos dentro da fé mórmon. “Há partes da religião mórmon que eu sinto fortemente que são prejudiciais, especialmente para a nossa juventude gay”, explicou Reynolds. Ele também destacou a importância de dar liberdade espiritual aos filhos, afirmando: “Eu dou a eles meus pensamentos e, obviamente, tento protegê-los e cuidar deles, ao mesmo tempo em que garanto que eles tenham liberdade e arbítrio para escolher o que quiserem”.

19-09-2024 às 07:29 Luli
Liiiiindo
17-09-2024 às 15:29 Cocrodilio Africanus
Tesão.....Define esse homi.