ASSINE JÁ ENTRAR
Assine o MundoMais - promoção

'Terapia de conversão' aumenta risco de doença mental em pessoas LGBT+

Estudo revela que pessoas que passaram por práticas de conversão tanto para sua sexualidade quanto para sua identidade de gênero apresentaram os maiores níveis de tendências suicidas.

por Redação MundoMais

Segunda-feira, 16 de Junho de 2025

Além de ser inútil para alterar a sexualidade ou identidade de gênero de uma pessoa, a chamada "terapia de conversão" ou "prática de conversão" pode aumentar muito as chances de uma pessoa LGBT+ ter problemas de saúde mental, segundo uma nova pesquisa. Questionários respondidos por mais de 4.400 -norte-americanos LGBT+ descobriram que ter passado por essas intervenções falsas estava associado a maiores taxas de depressão, transtorno de estresse pós-traumático (TEPT) e pensamentos ou tentativas de suicídio.

Terapia de conversão é qualquer tipo de esforço formal e estruturado para alterar a sexualidade ou identificação de gênero de uma pessoa, geralmente empregando práticas psicológicas, comportamentais, físicas e baseadas na fé. A maioria das organizações médicas e de saúde mental profissionais respeitadas se opõe à prática, embora ela ainda seja oferecida em locais pelo mundo. Nos Estados Unidos, de 4% a 34% das crianças e adultos LGBT+ podem ter sido submetidos a práticas de conversão.

Os dados usados no novo estudo vieram do estudo PRIDE em andamento, que vem rastreando a saúde de pessoas LGBT+ em toda a América. Cerca de 57% se identificaram como cisgênero e 43% se identificaram como transgênero. As idades variaram de 18 a 34, com a média de idade sendo 31. No total, 149 (3,4%) dos entrevistados haviam passado por terapia de conversão focada na alteração de sua orientação sexual, 43 (1%) haviam passado por práticas voltadas à identidade de gênero e 42 (1%) relataram ambas, relataram os pesquisadores. Os fatores de risco para ter passado por práticas de conversão incluíam ter tido uma educação religiosa e/ou ter sido criado em uma comunidade que não apoiava questões relacionadas à identidade de gênero, pertencer a um grupo minoritário e ter um nível de educação mais baixo.

A terapia de conversão que visava mudar a orientação sexual de uma pessoa era mais frequentemente oferecida por um líder ou grupo religioso (52% das vezes) ou um provedor ou organização de saúde mental (29%). Tendências semelhantes foram vistas para práticas de conversão que visavam à identidade de gênero. "Os níveis mais altos de ansiedade, sintomas depressivos e de TEPT foram relatados por participantes que se lembraram da prática de conversão apenas para identidade de gênero", disseram os pesquisadores. No entanto, a equipe relatou que pessoas que passaram por práticas de conversão tanto para sua sexualidade quanto para sua identidade de gênero apresentaram os maiores níveis de tendências suicidas.

Fonte: The Lancet Psychiatry. DOI: 10.1016/S2215-0366(24)00251-7.

17-06-2025 às 01:08 Key
um volta de 360° ao redor do ânus de Mariah Carey provou ser muito eficaz na prevenção de transtornos mentais !
16-06-2025 às 23:49 Gleice Benzedêra
Esses homofóbicu tem tudo QI baxo!!! Uns verdadeiro hipócritah!!!
16-06-2025 às 16:40 Mequilza
No Youtube tem um tal de...............LPD que tá sendo investigado pela justiça! Pelas denuncias dos ex trans que passaram por lá, o negoço é altamente capirotesco! A começar pelo tal pastor, que se diz éx gay, a bixa num engana ninguém que ainda curte o babado! M+, procure por LPD, e tb Vitima LPD, no youtube................O negoço é babadooooo sérissimo!!!!!