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Parada LGBT+ chama a atenção para velhice e reúne 48 mil pessoas em SP

A 29ª edição do evento levou figuras já consolidadas na comunidade queer para a Avenida Paulista neste domingo, 22.

por Redação MundoMais

Quarta-feira, 25 de Junho de 2025

Com o tema "Envelhecer LGBT+: Memória, resistência e futuro", a 29ª edição da Parada LGBT+ levou figuras já consolidadas na comunidade queer para a Avenida Paulista neste domingo, 22, no Centro de São Paulo. A temperatura amena deixou ainda mais agradável a festa, que começou às 12h e teve discursos cobrando mais políticas de apoio aos LGBT+.

Ao longo da Avenida Paulista e da Rua da Consolação, o clima era de alegria tanto do público quanto dos moradores da região; jovens, adultos e idosos celebraram a diversidade. Da sacada dos seus apartamentos, senhoras dançavam aos som dos 17 trios elétricos e batiam leque para apoiar a causa. Na 'pipoca', as mais diferentes formações de famílias foram para rua para comemorar, mas também para reivindicar os direitos.

O jovem Gustavo Tomas, por exemplo, curtiu a Parada acompanhado do namorado e da sogra. A família dele tem um fato curioso: Iara Sanny é uma influenciadora digital da Paraíba com mais de 500 mil seguidores nas mídias sociais. Ao lado do namorado Gabilo –e também filho dela–, Gustavo cria conteúdos diários da própria sogra.

As apresentadoras Silvetty Montilla e Helena Black foram presenças ilustres nos trios da Associação da Parada do Orgulho LGBT de São Paulo (APOLGBT-SP), que reuniram pessoas de todas as letras, além de famílias, marcas patrocinadoras e pessoas aliadas.

A organização oficial e a Polícia Militar de São Paulo ainda não divulgaram uma estimativa de público. Porém, segundo dados do Monitor do Debate Político, do Cebrap (Centro Brasileiro de Análise e Planejamento), o ápice de concentração de aconteceu às 13h58, quando foram registradas 48.787 pessoas na Parada. No ano passado, o cálculo apontou 73,6 mil presentes.

Várias atrações

O show da cantora Ludmilla foi anunciado apenas na madrugada deste domingo durante o Castro Festival 2025, mas isso não impediu que uma multidão se reunisse ao redor do trio para tietar a artista.

“Esse mês do orgulho é o nosso mês”, declarou para o público. Em seguida, Ludmilla cantou Paraíso, música que lançou na semana passada em homenagem à esposa Brunna Gonçalves e à filha Zuri.

A cantora também convidou a dupla Irmãs de Pau para agitar a Avenida Paulista. Além disso, o trio da Amstel contou com a participação de DJs e do grupo Minhoqueens, já conhecido no carnaval da capital paulista.

A influenciadora Fernanda Ganzarolli revelou à reportagem que estava emocionada de estar pela primeira vez em cima de um trio na Parada LGBT+. “Eu sempre vinha lá embaixo, mas era meu sonho estar aqui. Estou amando”, contou. A fantasia que ela usou para estrear sua primeira Parada SP em cima de um carro demorou dois dias para ficar pronta. “Eu amei”, completou.

Já a cantora Pepita agregou um público diverso em cima do trio da Matrix, nova marca do Grupo L’Oréal. A cantora afirmou que ainda existem alguns obstáculos na música brasileira a serem enfrentados por mulheres trans e travestis.

"A maioria de mulheres trans e travestis como eu somos artistas independentes, então se a gente não fizer pela gente ninguém faz. Então eu acho que quando tem marcas, quando tem empresas, quando tem pessoas que acreditam na arte e no profissionalismo dessas artistas fica muito mais fácil de se trabalhar", disse.

Pepita também encerrou o trio da Amstel algumas horas depois, com a Rua da Consolação completamente lotada das mais diversas pessoas. Com o hit Chifrudo, fruto de sua colaboração com Lia Clark, a cantora levou a multidão à loucura.

Durante o percurso, o trio e os presentes precisaram desviar de uma obra entre a Avenida Paulista e a Rua da Consolação, o que já havia sido anunciado pela Prefeitura de São Paulo.

E se depender do diretor de Diversidade, Equidade e Inclusão do Grupo L'Oréal no Brasil, Eduardo Paiva as pautas queer serão trabalhadas o ano todo. “Falar sobre diversidade no Brasil é também falar sobre negócios. A comunidade LGBT+ é uma das prioridades do nosso grupo. É uma agenda que se vive todos os dias, de forma estratégica, coordenada e com uma governança forte, através de políticas que começam através de nossos times e estão buscando representatividade.”

Mais cedo, o trio da L’Oréal teve apresentação da Banda Uó, que voltou a se reunir em 2024 em uma turnê de reencontro. A música Arregaçada, uma das mais famosas do grupo, é um clássico conhecido da comunidade LGBT+.

Na manhã de domingo (22), o DJ Pedro Sampaio, que comandou o trio da Sephora, se reuniu com a imprensa para falar sobre sua primeira vez na Parada SP. De acordo com ele, "dias como hoje salvam vidas".

* Fonte: Terra

06-07-2025 às 16:40 Dilson Passivo
Quero um coroa ativo para eu cuidar. Adoro um coroa ativo e peludo, quero um pra casar
27-06-2025 às 05:40 Dinho
Eu com 41 não me querem. Tema do ano que vem Aceita a idade mona
27-06-2025 às 05:38 Danny
As Mariconas também amam.
26-06-2025 às 16:14 Sinserah
Até parece, as gay já torcem o nariz e falam mal das outras gay com 35+ que por sua vez as gay mais velhas só querem as novinhas que ficam com as que tem dinheiro. Enfim, melhorem
26-06-2025 às 10:48 Céia
Tenho 40 anus/Gay passiva, e nunca ui, e jamais irei nessa tal parda! Bom dia.
26-06-2025 às 09:32 De André para Elias
Tenho certeza de que quando a senhora tinha 25 ou 35, deixou muitas velhinhas chupando o dedo... A vida dá muitas voltas, querida!