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Conheça a infecção rara que ataca os genitais e pode ser fatal

Doença rara, a Síndrome de Fournier é associada a más condições de higiene e a doenças como diabetes, avança rápido e pode exigir amputações parciais.

por Redação MundoMais

Segunda-feira, 25 de Agosto de 2025

A morte do funkeiro Leandro Rogério, 40 anos, trouxe à tona a síndrome de Fournier, uma infecção grave e incomum que atinge a região genital e perineal. Popularmente descrita como uma doença capaz de “devorar” os órgãos genitais, a condição preocupa pela evolução rápida e pelas consequências que pode gerar.

Causas da síndrome de Fournier

Segundo a infectologista Eveline Vale, professora do Centro Universitário de Brasília (CEUB), a síndrome se caracteriza por uma fasceíte necrosante que compromete tecidos genitais, anais e até pélvicos. “A doença costuma ter início a partir de pequenas lesões, abscessos, feridas ou procedimentos cirúrgicos e evolui de forma extremamente rápida, causando destruição dos tecidos”, afirma Eveline.

O quadro é causado por um conjunto de bactérias, entre elas Escherichia coli, Klebsiella pneumoniae, Streptococcus pyogenes e Staphylococcus aureus. Microrganismos intestinais e de pele atuam em conjunto, acelerando a necrose. Em parte dos casos, também há a participação de bactérias anaeróbias como Clostridium e Bacteroides fragilis.

Dados apontam que a incidência média é de 1,6 para cada 100 mil homens, com predominância de 77% dos casos em pacientes do sexo masculino, especialmente entre 50 e 79 anos. “Quando a doença aparece, a maioria dos pacientes carregam comorbidades, principalmente diabetes mellitus e hipertensão. Essas condições funcionam como combustível para o avanço rápido da infecção”, diz a professora.

Sintomas e tratamento

Os sintomas mais característicos são dor intensa, desproporcional à aparência da lesão, além de inchaço, vermelhidão de rápida progressão, formação de bolhas e mau cheiro decorrente da necrose. Exames laboratoriais e de imagem ajudam a confirmar a extensão do quadro, mas o início do tratamento não deve ser adiado pela espera de resultados definitivos, “dada a rápida evolução da doença”.

O tratamento inclui cirurgia de remoção do tecido necrosado, uso de antibióticos intravenosos de amplo espectro e suporte hospitalar intensivo. Em casos graves, pode ser necessária a amputação parcial da região afetada. A taxa de mortalidade média é de 7,5%, mas aumenta em situações de sepse e falência de órgãos. “A síndrome de Fournier é uma emergência médica. Sem intervenção imediata, pode evoluir para choque séptico e levar ao óbito”, alerta.

A prevenção envolve higiene íntima adequada, controle de doenças crônicas como diabetes, atenção a infecções urinárias e cuidado com ferimentos ou cirurgias na região. Reconhecer os sinais iniciais e buscar atendimento médico imediato é essencial para reduzir o risco de complicações.

25-08-2025 às 16:04 Marluce Tupã
Matéria muito importante!!! Não conhecia essa doença! E ainda tem bixa porca, que deixa juntar sebo no pau, pra outras bixa mais porca ainda chupa/Lamber......E ainda chamam o sebo de......Quejinhu.......DISCUNJURO!!!!! Nos sites porno, tem centenas de vídeos de bixas comedoras de sebo, uma nojeira nivel HARD/MASTER!!! Quando alguém da um bão conselho, muitas bixa nem thun, fazem é cair no deboche e etc! Toda via, quando as mesma se fodem nas duença, logo querem um ombro amigo pra xorá..............Verdade ou mentira meus fio!? Em fim, vamos nos cuidar sempre, pois nossa saúde, não tem preço!!! Beijos/Boa tarde.