por Redação MundoMais
Quinta-feira, 13 de Julho de 2017
O governo de Uganda prometeu trazer de volta um projeto de lei contra a homossexualidade e a promoção de questões LGBTs.
Matem os gays
O parlamento de Uganda aprovou a Lei Anti-Homossexual em Dezembro de 2013, que foi ratificada em Fevereiro de 2014. O texto original aplicava prisão de morte para sexo em determinadas situações e diversas punições para quem apoiasse casais homossexuais. Foi demonstrado num tribunal nos EUA que a lei teve o apoio do pregador Scott Lively, bem como outros personagens de extrema direita, que influenciaram e levaram as figuras parlamentares ugandesas a aprovarem a lei homofóbica.
O Supremo Tribunal do Uganda anulou a lei ao considerar que não havia membros suficientes no parlamento para a aprovar.
A nova lei
A presidente agora quer estender a lei para punir não só os homens homossexuais como também lésbicas e pessoas trans, mas as associações já vieram agora demonstrar o seu desagrado. Grace Waitherero, responsável pelas operações do Sexual Minorities Uganda explicou ao Gay Star News que o país precisa é eliminar o HIV, e não "tentar abusar dos direitos dos ugandeses".
A perseguição continua contra muitos na comunidade LGBT em Uganda. Os ataques são comuns, e a violência de grupo é uma ameaça constante.