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Repressão

Egito promove caça a gays, diz Anistia Internacional.

por Redação MundoMais

Quinta-feira, 05 de Outubro de 2017

Bandeira do Egito: homens são submetidos a exame anal antes do julgamento, informou a instituição.Bandeira do Egito: homens são submetidos a exame anal antes do julgamento, informou a instituição.

CAIRO – Seis homens egípcios presos por “promover desvios sexuais” e “devassidão” nas mídias sociais foram submetidos a exame anal antes do julgamento em 1º de outubro, informou a Anistia Internacional.

A prisão deles faz parte de uma ampla repressão contra a homossexualidade iniciada na semana passada, quando um grupo de pessoas foram vistas levantando uma bandeira de arco-íris em um show, em uma rara demonstração de apoio aos direitos de gays, lésbicas, bissexuais e transgêneros naquele conservador país muçulmano.

Ao menos 11 pessoas foram detidas, de acordo com a Anistia Internacional, e um homem foi sentenciado a seis anos de prisão após a mídia local lançar uma campanha altamente crítica contra aqueles que levantaram a bandeira de arco-íris na apresentação da banda libanesa de rock alternativo Mashrou’ Leila, cujo vocalista é abertamente gay.

A Anistia Internacional ainda informou que a Autoridade de Medicina Forense submeteria os seis homens a exame anal para determinar se tiveram sexo homossexual.

Fontes da justiça disseram que qualquer réu acusado de “devassidão” ou “desvios sexuais”, um eufemismo para homossexualidade no Egito, é submetido a exame médico baseado em decisão da Promotoria Pública.

“Alegações de torturar ou insultar aqueles examinados medicamente são mentiras que não merecem resposta. Os exames são realizados por médico que jurou respeitar sua profissão e sua ética”, afirmou uma fonte jurídica.

Para Anistia Internacional, os exames violam a proibição de tortura e outros maus tratos segundo a lei internacional.

“O fato de o Ministério Público do Egito priorizar a caça de pessoas com base em sua aparente orientação sexual é absolutamente deplorável. Esses homens devem ser libertados imediatamente e incondicionalmente – não colocados em julgamento”, disse Najia Bounaim, diretora de Campanhas para o Norte da África na Anistia Internacional.

Embora a homossexualidade não seja especificamente proibida, o Egito é uma sociedade conservadora, onde a discriminação é abundante. Homens gays são frequentemente presos e normalmente acusados de devassidão, imoralidade e blasfêmia.

A maior repressão contra homossexuais no país ocorreu em 2091, quando a polícia invadiu uma boate flutuante chamada Queen Boat, em um caso que terminou com 52 homens sendo julgados.

(Fonte: por Ahmed Aboulenein; reportagem adicional de Haitham Ahmed)

09-10-2017 às 17:26 Thiaguinho
Eu neste país ja teria sido reprovado no exame anal... De tanto que eu já dei que meu cú tá uma vala o médico iria se assustar kkkkkkk
08-10-2017 às 01:31 Rod
Este ano ai existe, dois mil e noventa e um?
08-10-2017 às 00:22 É um Absurdo tudo isso.
Essa sociedade muçulmana é a desgraça da humanidade. E aí, o que a anistia vai fazer? Cadê a ONU? Eles não cometeram crimes contra alguém, não faz sentido estarem presos
06-10-2017 às 15:07 Ton
To passada
06-10-2017 às 10:26 Fernando V B
Gente FDP.
06-10-2017 às 07:59 Lenny
Notei que a palavra “muçulmano” apareceu spenas uma vez no texto e de forma bem discreta. Se fosse uma homofobia cristã, imagino como viria a reportagem.
05-10-2017 às 23:48 Giggio
Que ridículo. Nunca comeram meu cú e esse teste não iria detectar que sou gay. Será que eles não sabem que existem gays que só são ativos? Que povo idiota.
05-10-2017 às 20:40 Mim Katiou meu Amor
Nada Bom ! Mais Turisma Legal ! Mais Rola Sim A.C Secule Depoís AC Hiv Aids Vírus Epidemias Crise .