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Depois do Fervo

Documentário questiona se Florianópolis é cidade segura para comunidade LGBT.

por Redação MundoMais

Segunda-feira, 05 de Março de 2018

Um documentário produzido em Florianópolis questiona a imagem da cidade de acolher bem pessoas da comunidade LGBT. A capital catarinense registra pelo menos 70 casos por mês de violência contra esse público. No longa-metragem, Depois do Fervo, seis pessoas relatam suas relações com a cidade, como mostrou o Jornal do Almoço da última sexta-feira (2).

Florianópolis é reconhecida como uma das cidades que mais respeita a diversidade. Tanto que a parada gay tem mais adeptos a cada edição. No carnaval, é a mesma coisa. A cidade recebe muitos LGBT’s que se hospedam, festejam, gastam e contribuem para o turismo local. Porém, como é o tratamento a esse público depois que passa o período das festas?

O documentário foi produzido em Florianópolis durante o carnaval. Ele foi feito com o intuito de mostrar que a capital catarinense, mesmo sendo aparentemente amiga do público LGBT, na prática as coisas são diferentes. Mateus Faisting dirigiu e produziu o material. É um jornalista engajado em acabar com a violência e o preconceito.

“Florianópolis é uma cidade que não é muito segura para a comunidade LGBT. A gente encontra muitos casos de violência, agressão homofóbica, lesbofóbica, transfóbica, bifóbica aqui em Florianópolis. Mas muito disso ainda não é divulgado. Primeiro porque as pessoas têm um pouco de receio de contar que sofreram algum tipo de agressão e segundo porque realmente não se quer muito revelar essa realidade”, disse Faisting.

Discriminação

Os seis relatos do documentário mostram quem sofre discriminação por causa das suas escolhas.

“As pessoas acreditam que Florianópolis é uma cidade que está disposta a fazer um bom acolhimento à população LGBT. Mas na verdade o que a gente tem, infelizmente, é uma população que lida com o preconceito de forma hipócrita. Ou seja, ela não admite que tem o preconceito com a população LGBT”, afirmou a coordenadora da Associação de Defesa dos Direitos Humanos (Adeh), Lirous K’yo Fonseca Ávila.

“O meu desejo enquanto diretor do documentário, enquanto produtor de conteúdo para a comunidade LGBT e sobre a comunidade LGBT é que a cidade se modifique, se transforme para realmente ser um lugar muito mais seguro para a nossa comunidade”, finalizou Faisting.

Assista o vídeo:

08-03-2018 às 09:43 Drizella.
Chatuuuuuuuuuuuuuuu! kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk
06-03-2018 às 10:10 Paco Rec p/ Avaliação
Olha, eu vou falar por Recife pq é a minha cidade e posso até está enganado, mas se tu fores no centro da cidade no bairro Boa Vista, tem o shopping Boa Vista, é um shopping totalmente gay, é considerado o segundo shopping mais gay-friendly do Brasil, dia de sexta-feira, em uma rua lateral, a tarde, tem altos caras se beijando, namorando, e lá, nesse shopping, tem todo tipo de público e ninguém se incomoda, nas prias, Boa Viagem, Casa Caiada, Pina, todo mundo no maior love e ninguém está nem aí. Em BVG por exemplo, tem o posto 6, é point gay, sempre foi, desde a década de 70, nunca vi esse grau de violência por aqui e espero não ver.
05-03-2018 às 19:03 Avaliação
Não se iludam com Florianópolis , no carnaval até as pequenas cidades do litoral são abertas , passou o carnaval realidade é bem diferente. No Sul Curitiba é a cidade mais preconceituosa, e Florianópolis se acha aberta por se comparar a Curitiba, e Porto Alegre é a cidade do Sul mais aberta aos gays. Todas as capitais do Contro-Oeste são menos homofóbicas que as capitais do Sul, Goiânia é a mais aberta de todas, sim , mais do que Brasília. O Norte é extremamente preconceituoso, Manaus e Rio Branco é uma coisa horrível, Belém é mais tolerante, comparado a Curitiba, mesmo assim é preconceituosa, Palmas surpreende positivamente , é a menos homofóbica de todo o Norte. No Nordeste não se iludam com Salvador , vários homens se beijando no circuito Barra-Ondina, passou o carnaval realidade é outra, Maceió é a menos homofóbica do Nordeste, não se ver homens se beijando na rua, mas é muito forte o encontro e paquera entre homens, lógico sempre bom ter cuidado. No Sudeste Rio de Janeiro é comparável a Maceió, São Paulo é a que mais aceita os gays, não só no Sudeste como todo o Brasil.
05-03-2018 às 18:59 Jorge Jorge
• A melhor coisa que esse tal de Mateus Faisting poderia fazer aos gays era documentá-los sem usar a expressão "comunidade". O ridículo dessa situação toda são as duas premissas de onde gente como Mateus Faisting costuma partir: de um lado, eles se sentem arautos da intelectualidade. Tudo neles começa e invariavelmente neles tudo termina. Assim, a eles cabe dizer o certo e o errado. E também a eles cabe esse chicote da justiça porque, afinal, "sempre estarão do lado do bem". E as pessoas compram isso. E compram com facilidade. O gayzinho de Cabrobó, lendo esse tipo de bobagem, assistindo a esse tipo de documentário, logo se anima a sair pela rua a odiar a todos. São sementes de ódio que o gayzismo espalha, enquanto fatura. Fatura grana.
05-03-2018 às 18:56 Jorge Jorge
A melhor que esse tal de Mateus Faisting poderia fazer aos gays era documentá-los sem usar a expressão "comunidade". O ridículo dessa situação toda são as duas premissas de onde essa gente como Mateus Faisting costumam partir: de um lado, eles se sentem arautos da intelectualidade. Toda neles começa e invariavelmente neles tudo termina. Assim, a eles cabe dizer o certo e o errado. E também a eles cabe esse chicote da justiça porque, afinal, "sempre estarão do lado do bem". E as pessoas compram isso. E compram com facilidade. O gayzinho de Cobrobó, lendo esse tipo de bobagem, assistindo a esse tipo de documentário, logo se anima a sair pela rua a odiar a todos. São sementes de ódio que o gayzismo espalha, enquanto fatura. Fatura grana.