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Diversidade à Mesa

SAP desenvolve iniciativas e cursos voltados ao público LGBT.

por Redação MundoMais

Terça-feira, 05 de Junho de 2018

Por meio de resoluções, a Secretaria da Administração Penitenciária do Estado de São Paulo (SAP) garante os direitos da população LGBT nas unidades prisionais. A determinação inclui regras sobre a visita íntima nas unidades prisionais, além de um artigo que determina o tratamento igualitário nos casos de relações homossexuais de pessoas em privação de liberdade àquele aplicado aos heterossexuais.

Em outro texto, a SAP estabeleceu que seja preservado o direito à identidade de gênero e à orientação sexual das pessoas travestis e transexuais no Sistema Penitenciário do Estado, como, por exemplo o direito ao uso de peças íntimas do gênero com que a pessoa se identifica e cabelos na altura dos ombros, além do uso do nome social.

“Iniciativas como essas são muito importantes para a reintegração social, já que o segmento LGBT costuma ter vínculos familiares mais fragilizados em função da LGBTfobia, em especial o seguimento das travestis e pessoas trans. A resolução nº 11, de 2014, garante a possibilidade das travestis e transexuais ocuparem alas destinadas especificamente ao seu convívio, desde que haja solicitação”, destaca o diretor do Centro de Políticas Específicas / Grupo de Ações em Reintegração Social / Coordenadoria de Reintegração Social e Cidadania da pasta, Charles Bordin.

Curso

Dados da secretaria indicam que, atualmente, existem cerca de 5 mil reeducandos do público LGBT no território paulista. Desses, cerca de 1.200 são pessoas trans. Para contemplar detentos que queiram busquem qualificação profissional, a SAP promove, desde o dia 23 de abril, o evento denominado “Diversidade à Mesa”, curso de culinária para presas transexuais lançado em 2018.

A ação, que terminará em julho, ocorre no Centro de Detenção Provisória (CDP) Belém I, na Ala de Progressão, e conta com a participação de chef renomados. “A iniciativa articula eixos voltados à qualificação profissional na área da alimentação, promoção da cidadania LGBT e geração de trabalho e renda. O intuito é fortalecer o protagonismo desta população como estratégia de superar a desigualdade social e a discriminação”, enfatiza o servidor André Luzzi, integrante do Grupo de Capacitação, Aperfeiçoamento e Empregabilidade (GCAE), da Coordenadoria de Reintegração Social e Cidadania, da SAP.

“O projeto também busca realizar a sensibilização do corpo funcional da pasta com relação aos direitos e políticas em gênero e diversidade sexo. Da mesma forma, pretende conjugar esforços para envolver o conjunto da sociedade na construção de oportunidades de emprego, trabalho e renda numa perspectiva justa e solidária”, acrescenta André Luzzi.

A chef Marie-France Henry, do La Casserole, um dos primeiros restaurantes de cozinha francesa de São Paulo, é uma das profissionais envolvidas na iniciativa. Para ela, o curso tem como um dos principais desafios não apenas formar pessoas, mas preparar as equipes dos estabelecimentos do setor para conversar sobre a questão da discriminação.

“Acredito que os restaurantes e o ambiente empresarial precisam seguir o mesmo caminho traçado na sociedade, principalmente em relação à igualdade de gênero. Queremos abrir espaço para as pessoas que são alvo de discriminação, pois os espaços do setor tendem a ser masculinos”, analisa a chef Marie.

Aprendizado

A proprietária do La Casserole ressalta que é estabelecida uma via de mão dupla no curso, com o aprendizado simultâneo entre chef e reeducandas. “Trata-se de um projeto muito inovador, pois não é algo de cima para baixo. O que é feito na cozinha tem a ver com a vida dessas pessoas, que, muitas vezes, sofrem duas discriminações, por serem presa e transexuais”, afirma Marie.

A ação é desenvolvida pelo GCAE e tem a colaboração do Centro de Políticas Específicas, ambos da Coordenadoria de Reintegração Social e Cidadania, da SAP. O “Diversidade à Mesa” consiste na mobilização do Estado e da sociedade civil em prol da população da população LGBT, as travestis e mulheres transexuais.

A iniciativa conta com um módulo socioeducativo em que são discutidos a cidadania LGBT, cultura e hábitos alimentares, política alimentar e relações interpessoais no trabalho. O projeto também tem apoio do Museu da Diversidade, ligado à Secretaria de Cultura, e da Coordenação de Políticas para a Diversidade Sexual, da Secretaria da Justiça e da Defesa da Cidadania.

07-06-2018 às 11:42 Jorge Jorge
Fausto, deixe disso. Contrate as pessoas pela capacidade técnica e capacidade profissional que tenham e não pela postura afetiva que adotem. Deixe disso, pelo amor de Deus. Aliás, se você, como parece ser, deseja ajudar as pessoas homossexuais, a melhor coisa que tem a fazer é não diferenciá-las, como se ao gueto pertencessem. Corra dessa linha do eugenismo, por favor. Corra já. E para sempre.
06-06-2018 às 15:12 Fausto Rangel Gontijo
Sou chef de cozinha vegana em Sp e achei o projeto super arrojado. Tentei contratar para minha equipe trans mas a unica que se candidatou na epoca infelizmente não estava qualificada. GOSTARIA MUITODE PARTICIPAR DESTE PROJETO. PODEM ME INDICAR OS CAMINHOS. WHATS 11993078867
06-06-2018 às 09:28 Biba Boy Amur ....
Já para existerem presideios selas exclisivamente siglas rg passa porte idiomuas condicoês LGBTT Gay Homens ! Pq Trans Travestir Trassexual existem em alguns estados já do países Rio Brazil Braszilian ! Abrem os Olhus Gov Indentidade HIV AIDS HIV Sexual Educaçional Brazil LGBTT Gay .
06-06-2018 às 09:24 PabloVomittar há
Nem tds futuros prisssionerios pressos ante depoís desenvolvem seu desperta lado esquerdo direito homosexualismo em vidas eternas fim morte dentro de secelas cadeias quatro paredes eternamente assumidamente ou pratica por carêncais afetos do mundo CARNIVERU UNIVERSSO PLANETE HUMANO DOS MACACOS VIDAS !
05-06-2018 às 13:14 Minerva
Parabens aos envolvidos!!