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Crime de ódio

Ativista LGBT é indenizado após sofrer homofobia em ônibus no DF.

por Redação MundoMais

Terça-feira, 24 de Julho de 2018

Maurício dos Santos Martins vai receber R$ 7 mil por ter sido vítima de comentários homofóbicos feitos por rodoviários durante uma viagem entre o Pistão Sul e a Samdu Norte, em Taguatinga, no Distrito Federal, há três anos. O jovem de 25 anos, que é ativista de direitos humanos, filmou a ação, registrou boletim de ocorrência como injúria preconceituosa ligada a orientação sexual e seguiu o processo até a empresa apresentar um acordo, nesta quinta-feira (19).

Tudo aconteceu logo após Mauricio entrar na linha 53 da empresa Urbi Mobilidade Urbana, ele foi ofendido pelo motorista e pelo cobrador do veículo por estar vestindo uma camiseta alusiva à Parada LGBT de Santa Maria, cidade onde mora. “Para mim são todos doentes mentais. É problema espiritual e mental. Os gays só vão parar com essa safadeza quando a mão de Deus pesar sobre eles”, disse um dos rodoviários. Em outro momento, disseram que não eram obrigados a conviver com pessoas LGBT.

“Eles estavam super agressivos e desatualizados, me senti ofendido. Mesmo homofobia não sendo crime no Brasil, é importante mostrar que passa a ser quando ofender alguém. O caso se enrolou por três anos. Demorou, mas a justiça foi feita. Estou feliz com o resultado do processo e com a possibilidade de ajudar outras pessoas que passam pelo mesmo problema”, afirmou Maurício, que atualmente, preside a OnG Jovens Unidos por Direitos Iguais e Humanos (Judih) e, também, o Fórum de Paradas LGBT do DF.

O jovem também afirma que foi convidado pela empresa para fazer palestras aos rodoviários. Campanhas de conscientização também devem ocorrer dentro dos coletivos.

O crime de injúria é previsto no artigo 140 do Código Penal. Conforme o texto, ocorre quando ofende a dignidade ou o decoro de alguém. A pena prevista é de detenção de até seis meses ou multa. Uma pesquisa do Conselho de Direitos Humanos do DF apontou que 51% dos entrevistados LGBTs já sofreram algum tipo de violência física ou verbal nos últimos anos, mas, 87% deles nunca denunciou.

Decisão é pedagógico 1

“O que fica claro é que estamos virando a página e o país cada vez mais reconhece que não dá para manter esse tipo de comportamento ainda mais quando tem relação com o trabalho”, acredita Michel Platini (foto), presidente do Conselho de Direitos Humanos do DF.

Para ele, é essencial que empresas cuidam do corpo de funcionários, os capacite e deem instrumentos para que episódios similares não ocorram.

“O acordo, a decisão, tem efeito pedagógico. Homofobia não é opinião, é crime. Por mais que o país não disponha de dispositivo mais eficiente para proteger a dignidade LGBT, existem diversos dispositivos legais que impedem que as pessoas sejam tratadas com descriminalização”, aponta.

A Urbi Mobilidade Urbana garante que são realizadas campanhas internas constantes e treinamentos anuais “em defesa das causas das minorias”. A empresa também diz que repudia atitudes e discursos de ódio e intolerância dentro dos ônibus e nos terminais.

28-07-2018 às 22:20 Jorge Jorge
Não sou, Mepoupe, nem o Joshue, nem o Joshua. Lamento, querida, mas nem todo mundo está disposto a cegar-se diante do óbvio. O gay é suficientemente inteligente para perceber que precisa fugir do curral no qual a militância deseja aprisioná-lo. Mas, tanto quanto sequestrados passam a amar seus sequestradores (Síndrome de Estocolmo), há idiotas úteis que, de tão idiotas, sequer percebem que são úteis e, então, felizes e sorridentes, continuam aprisionados ao curral. É o seu caso, amadinha.
28-07-2018 às 11:28 Marcos DF
Educação : Algo que está em falta hoje em dia. Ninguém é obrigado a aceitar nada , mas Respeito é essencial .
27-07-2018 às 13:04 Estevao
Ele está de parabéns pela conquista, maaaaaaaaaaaaaaas concordo com algumas coisas que o Jorge Jorge escreveu. Muitos militantes se interessam mais em armar barraco, em aparecer , não necessariamente em lutar por direitos. Eu sou gay, mas não preciso andar na rua gritando isso. Não gosto de paradas, só vejo nela o circo armado para a sociedade fingir que aceita e nos apontar como aberrações que não devem ser seguidas como exemplo. Apesar disso tudo, o que o rapaz fez foi muito correto e é assim que devemos lutar por nossos direitos, mas sem barraco, por favor, pois já somos muito estigmatizados por isso. Classe, educação, aquele forazinho pesado e elegante é tuuuuuuuuuuuuuuuuuudo!
26-07-2018 às 23:30 Mepoupe
Entro aqui, vejo esses comentários... um que atacando o rapaz de graça, o outro achando que a direita o representa, tentando dimiuir as perdas e danos que os gays sofrem. Engraçado é que pela escrita e nomes, Jorge Jorge, Joshue e Joshua são todos a mesma pessoa. Evolua, pessoa.
26-07-2018 às 20:14 Jorge Jorge
Parabéns, Joshue e Joshua!
26-07-2018 às 19:02 Joshue
Este tal Mauricio é super homofóbico e oportunista. Não representa nenhuma poc, somente ele mesmo. Adora o money da parada: faz o evento com R$ 10k, o resto vai passar o resto do ano no Rio gastando e se promovendo. Não trabalha. Vive as custas das desgraças alheias e de nossos impostos.
26-07-2018 às 18:59 Joshua
Conheço este tal homem acima na foto, não passa de um oportunista homofóbico e preconceituoso que vive as custas de impostos que banca as paradas gays do DF. Passa 8 meses no Rio de Janeiro, e 4 Meses se promovendo as custas das infelizes desgraças homoafetivas ocorridas. Estes ativistas aqui amam barracos e confusões, são chamarizes. Até o traficante que mata a poco por dívida de droga vira homofobia.
26-07-2018 às 08:26 Cezar
Sei, que o assunto é serio, mas, a cara do cara na foto tá engraçada! Os olhos principlamente! kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk Desculpem, eu sou uma eterna criança, rio fácil facil! kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk
25-07-2018 às 22:47 Jorge Jorge
Ser gay, pessoal, é ser lindo e incrível, é ser seguro e belo, é ser sensível e puro. Entreguemos nossos corpos a nossos amantes, namorados, maridos, mas não o entreguemos àqueles que o querem como mercadoria de militância. Não nos deixemos pertencer à bandeiras, grupos, guetos, palavras de ordem. Pertençamos à sociedade, ao trabalho, aos amigos, ao amor, à paz. O que a militância enlouquecida GLBT propõe é, antes de mais nada, a guerra, o ódio empedernido, o despeito ao próximo. Cuidemos de nossa alma e não do bolso oportunista de safados. Percebam: esse garoto pode, sim, ter sofrido algum tipo de agressão, mas, de um modo geral, a militância gayzista é quem verdadeiramente agride os outros, gays ou não. Pensemos nisso, meus amados! Pensemos nisso. Olhem: ainda dá tempo. Ainda dá tempo!
25-07-2018 às 22:42 Jorge Jorge
O que não pode passar, Lu78, é essa ditadura silenciosa que os gays reclamam para si. Deixa de ser assim, garoto. Abandona esse slogan cafona da esquerda e vai se reciclar, querido!