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Sem indícios

Aústria nega refúgio a homossexual afegão por não parecer gay.

por Redação MundoMais

Quinta-feira, 16 de Agosto de 2018

O primeiro-ministro austríaco, Sebástian Kurz: campanha vitoriosa com promessa de fechar as fronteiras para a imigração - 17/06/2017

Um afegão de 18 anos pediu asilo na Áustria alegando sofrer perseguição por sua condição de homossexual, mas recebeu resposta negativa do escritório de estrangeiros e refúgio de Viena. A justificativa apresentada pelo órgão surpreendeu ainda mais: ele não parecia ser suficientemente gay, informou nesta quarta-feira (15) a revista austríaca Falter.

As detalhadas descrições do aspecto “não suficientemente gay” ´provocaram manchetes irônicas tanto na imprensa austríaca como na alemã. “A maneira de caminhar, sua atitude e sua forma de se vestir não dão a entender em absoluto que possa ser homossexual. Ao não sê-lo, não tem nada a temer se retornar ao Afeganistão“, diz o relatório.

Outro dos “indícios” alegados pelos funcionários austríacos foi que o jovem brigou com outros meninos e, portanto, “tem um potencial de agressão que não cabe esperar em um homossexual”. A isto se soma que o requerente “tem poucos amigos” e gosta de sair sozinho ou em grupos pequenos, quando na opinião dos avaliadores, “os homossexuais são mais sociáveis”.

Por fim, os funcionários não acreditam no jovem quando ele afirma que beijou meninos que não eram gays porque, se fosse verdade, “teria levado uma tremenda surra”.

Dada a argumentação, o afegão recorreu, afirma a revista, que não expõe o nome do jovem.

Na corrente imigratória do Oriente Médio e da África para a Europa, algumas pessoas buscam no refúgio o fim de perseguições e ameaças pelo fato de serem homossexuais. A União Europeia tem como política conceder o refúgio para esses casos. No caso de pedidos de refúgio negados, o retorno do imigrante a seu país de origem significa, em geral, risco à sua vida.

Mas a medida nem sempre é respeitada pelos países europeus, sobretudo por aqueles governados por políticos de direita coligada a partidos de extrema direita.

Esse é o caso da Áustria, onde o primeiro-ministro, Sebastián Kurz, foi eleito em 2017, formou uma coalizão de governo com o Partido da Liberdade (FPO), fundado nos anos 1950 por oficiais da SS nazista. Kurz elegeu-se com a promessa de fechar as fronteiras da Áustria aos imigrantes.

Na Holanda, associações de defesa de gays e lésbicas denunciaram dezenas de casos de pedidos de refúgio rejeitados porque os requerentes não pareciam ser “gays o suficiente”.

19-08-2018 às 01:00 Silva
Ele quer que uma pessoa que é gay, seja parecida com a Priscila Rainha do Deserto em cima do ônibus dela kkkkk (Montada)!!!!! É cada uma!!!!!! Ele não quer gay no pais, pra não ter que dividir os boys!!!!!!!!!!!!!! Bicha gananciosa!!!!!!!!!!!!!!! Enrustido!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!! Viadão Asqueroso!!!!!!!!!!!!!!!!!! Vem pro Brasil nego, aqui com certeza você será muito bem recebido!!!!!!!!!!!!!!!!!!
17-08-2018 às 16:10 professor
Alguém poderia dizer que esse austríaco é bonito demais para não ser gay
16-08-2018 às 21:32 halison Gonçalves
verdade concordo
16-08-2018 às 18:42 Beto
A Europa não pode resolver os problemas do mundo . Esses países totalitários precisam resolver seus problemas internos a partir da ação de seus próprios habitantes .
16-08-2018 às 10:26 Nereu
A culpa é desse pessoal que faz propaganda.... ser gay tem de ser afeminado.... com trejeitos..... fala fina.... se vestir como mulher.... ESSE MINISTRO DA ÁUSTRIA TÁ É POR FORA.... O QUE TEM DE GAY MAIS MACHO DO QUE MUITOS HÉTEROS POR AÍ..... ESTÃO ENGANANDO AS ESPOSAS.... FILHOS.... FAMÍLIAS INTEIRAS..... E NA CAMA SÃO VERDADEIRAS LOUCAS....
16-08-2018 às 09:02 Cezar
Parece piada né? pois é..............Triste está de se viver nesse mundo!