In memorian
por Redação MundoMais
Segunda-feira, 15 de Outubro de 2018
O governador do Rio de Janeiro, Luiz Fernando Pezão, sancionou projeto de lei da deputada estadual Enfermeira Rejane (PCdoB) que estipula o dia 14 de março como o “Dia Marielle Franco”, no Estado.
A data arremete ao dia em que a ex-vereadora do PSOL foi assassinada no centro do Rio. Na ocasião, o motorista da parlamentar, Anderson Gomes, também foi morto.
Para Renata Souza, ex-chefe de gabinete da vereadora, a legitimação da data é importante e simbólica pois denota a necessidade de tratar assuntos referentes aos direitos humanos, sobretudo a existência das mulheres negras, com seriedade, a fim de evitar que essa parcela da sociedade continue sendo exterminada, vítimas da omissão do Estado.
“Ter o dia14 de março como uma data que resgate e rememore a luta de Marielle Franco pela vida das mulheres negras, pobres, faveladas e periféricas é muito importante e simbólico. É urgente que mulheres negras sejam foco das políticas públicas, porque são as principais vítimas da falta de assistência do estado”, afirmou Renata.
“Por isso, são essas mulheres negras que nos últimos 10 anos tem os maiores índices de feminicídio, quando são assassinadas por seus companheiros, em relações abusivas. Também são as principais vítimas de violência obstétrica, nos hospitais públicos e também por conta dos abortos em clínicas de fundo de quintal. São elas as principais vítimas de morte materna”, completou.
continuaçao: Dia de Marielle Franco, e o motorista que morreu onde fica? Ele era melhor ou pior doque todos que morreram inclusive a Marielle.. Isso sim é preconceito... Lamentavel.!
de doRiode janeiro. Porque essa moça teriade ganhar um dia especial. se fosse para todos os mortos por violencia no Rio, nao teria dia no ano para tanta homenagem. Sinto muito pela familia da Mariele, como sinto pela familia de todos que perderam entes queridos, nao vejo diferença por ela ser ou nao da politica. Tanta coisa importante para resolver no Rio de janeiro, e eles preocupados com aprovar
Tantos outros morrem, de forma mais cruel que ela, mas apenas por ser um “rótulo†vira marco de algo, dia, placa de rua, militância, porém tantas outras mulheres, negras, lésbicas, pobres já morreram e só porque não era de um partido político, só foi apenas mais um caso, Marielle não me representa e não representa nada.
Perfeito! Marielle foi assassinada por, acredita-se, tem enfrentado milicias, gente da pior espécie. Acertam todos os que desejam homenageá-la. Eleito, Jair Bolsonaro fará a ela a maior de todas as homenagens, resgatando as comunidades carentes do Rio da mão de milicianos e membros do crime organizado, ultimamente unidos, conforme relatado em livro brilhante acerca do tema, recentemente lançado.