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Thick Skin

Cantora Amannda lança vídeo-manifesto em apoio a comunidade LGBT.

por Redação MundoMais

Terça-feira, 23 de Outubro de 2018

A cantora Amannda, reconhecida mundialmente pelos seus hits nas pistas eletrônicas, resolveu se aprofundar mais na história da comunidade LGBTQ+ e mostrar a história por trás da luta pelos direitos que envolvem seu público direto. O projeto de seu novo videoclipe, para sua música “Thick Skin”, vem como uma homenagem a todos os que deram suas vidas para que a comunidade tivesse tantos reconhecimentos humanitários ao redor do mundo.

Contando a história de Stone Wall, que teve seu pontapé inicial no ano de 1969, o projeto levou 3 meses para ser finalizado com êxito, tendo como diretor do vídeo o brasileiro Cauê Barcellos e o apoio de ativistas ativistas norte-americanos, como Randy Wicker – que luta desde 1958 por direitos humanos – e Perry Bass – que participou dos conflitos em Stone Wall, renomado palestrante e autor de livros temáticos.

“Por muitas vezes, procurei fazer algo que transcendesse apenas a música e que tivesse um significado para a comunidade LGBTQ+, para que as pessoas pudessem ter uma consciência maior do sofrimento que os membros dela passam. Há 50 anos, o Stone Wall Riot foi o estopim para o movimento mundial da luta dos direitos humanos, que muitos consideram apenas diretamente ligados ao público gay. Podemos afirmar que se trata de direitos humanos, pois busca a igualdade para todas as pessoas. Pessoas como Marsha P. Johnson e Silvia Rivera – maiores ícones da luta pela igualdade – perderam suas vidas porque não tinham medo de expor a brutalidade e a violência com as quais os homossexuais eram tratados”, explicou.

Pensando em tantas pessoas que tiraram suas próprias vidas por estarem em depressão, pelo fato de não serem aceitas por sua identidade sexual, o projeto objetiva mostrar o passado, para que hajam mais mudanças no futuro.

“Com o crescente número de suicídios oriundos do preconceito sexual, precisamos mostrar que somos fortes, que somos pessoas que criaram uma ‘casca grossa’ com as lições da vida e não se deixam abalar. É sobre isso que a letra da música fala e não teria maneira melhor de fazer um clipe mostrando tudo o que a comunidade já viveu. Chorei muito ao final de cada cena, lágrimas de dor e desespero, mas o clipe vem com a ideia de mostrar que juntos podemos mudar e viver num mundo melhor”, conclui Amannda.

O vídeo também acabou se tornando uma homenagem a um amigo e integrante da equipe da cantora, Kauê Patah, que sucumbiu à depressão pela não-aceitação de sua condição.

A cantora, que acabou de passar pela Tailândia em turnê e ganhou em 2018 o prêmio de “Artista do Ano” pela CirtuitX Awards, anunciou que retorna ao Brasil no final do ano, para mais uma etapa de sua “Into The Groove Tour e lançamento da música “Don’tYou Dare”, em parceria com a cantora Nikki Valentine, ex-finalista do programa “The Voice Brasil”, e produzida pelo Dj Allan Natal.

24-10-2018 às 15:47 64 nunca mais!
Beleza Jorge Jorge, entenda uma coisa: exerça seu direito de não pertencer a nenhuma comunidade. Mas também, não beije seu boy em público, tampouco adote uma criança. Se entregue para ser encarcerado (mesmo não sendo possível), afinal "homossexualismo" ainda é uma doença. Não inclua seu boy no plano de saúde e não contrate uma união estável. Sim exerça seu direito de ser igual principalmente quando a cria do Astrólogo diz: "sou homofóbico sim e tenho orgulho de ser".
23-10-2018 às 21:01 Jorge Jorge
Não sou gay. Sou gayzíssimo. Gayzérrimo. Gay total. mas não pertenço - direi isto um trilhão de vezes aqui - a NENHUMA COMUNIDADE. Por isso, recuso peremptoriamente o "apoio" dessa senhora, seja ela quem for, tenha ela a intenção que tiver. Disse certíssimo, hoje, Bolsonaro: CHEGA DE COITADISMO! Só queremos ser iguais, porque, INDEPENDENTEMENTE de nossa condição afetiva, SOMOS IGUAIS!