por Redação MundoMais
Terça-feira, 26 de Março de 2019
Enquanto almoçava com o presidente do Chile, Sebastián Piñera, no Palácio de La Moneda, o presidente brasileiro, Jair Bolsonaro, era alvo de um protesto de manifestantes do lado de fora. Foi o segundo protesto de rua contra Bolsonaro por sua visita ao Chile, no último sábado (23).
O primeiro havia sido na véspera, também perto do palácio, e resultou em violenta repressão policial e na prisão de cinco pessoas. Parlamentares chilenos também protestaram contra o presidente brasileiro, recusando-se a participar do almoço em sua homenagem, no palácio.
"Estamos aqui para dizer que os discursos brutais de Bolsonaro contra mulheres, imigrantes, negros, lésbicas, gays, bi e trans são uma incitação ao ódio e à violência que devem ser combatidos com mobilizações cidadãs em todos os países visitados pela mais alta autoridade do Brasil", disse Oscar Rementéria, porta-voz do Movih.
O ativista acrescentou ainda que "enquanto Bolsonaro não pedir desculpas publicamente a todos os setores ofendidos e enquanto não se retrate completa e enfaticamente de todos os discursos de ódio, ele continuará a ser um embaixador da homofobia, lesbofobia, transfobia, machismo, misoginia, xenofobia e racismo."
Estamos en el Paseo Bulnes, con La Moneda de fondo protestando contra la violencia de Bolsonaro. pic.twitter.com/4FDrki0iMM
— Movilh Chile (@Movilh) 23 de março de 2019