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Em pauta

Com uma morte a cada 16 horas, STF remarca data para votar criminalização da LGBTfobia.

por Redação MundoMais

Quarta-feira, 17 de Abril de 2019

O STF (Supremo Tribunal Federal) remarcou para o dia 23 de maio a continuação do julgamento que criminaliza ofensas ou agressões cometidos contra a pessoas LGBT (lésbicas, gays, bissexuais, travestis e transexuais).

Suspenso desde 21 de fevereiro, o julgamento alcançou quatro votos a favor de que a LGBTfobia seja considerada crime e de que seja reconhecida a obrigação do Congresso Nacional de aprovar uma lei sobre o tema.

Na época, os quatro ministros que votaram também entenderam que a LGBTfobia é uma forma de racismo e defenderam que, até que seja criada lei específica, deve ser aplicada a Lei de Racismo para punir a discriminação contra a população LGBT.

No Congresso, não há consenso sobre a questão e projetos sobre o assunto se acumulam sem votação na casa. Dados aos quais o Gay1 teve acesso revelam, contudo, uma questão alarmante: 8.027 pessoas LGBT foram assassinadas no Brasil entre 1963 e 2018 em razão de orientação sexual ou identidade de gênero.

Parte dos dados, inéditos, foram tabulados no ano passado por Julio Pinheiro Cardia, ex-coordenador da Diretoria de Promoção dos Direitos LGBT do Ministério dos Direitos Humanos. Ele formulou o relatório a pedido da Comissão Interamericana de Direitos Humanos no final de 2018 e o entregou à AGU (Advocacia-Geral da União). Esses dados estavam em poder do governo federal, que nos últimos anos decidiu cancelar a divulgação dos relatórios sobre o assunto.

No documento, Cardia somou as denúncias de assassinato registradas entre 2011 e 2018 pelo Disque 100 (um canal criado para receber informações sobre violações aos direitos humanos), pelo Transgender Europe e pelo GGB (Grupo Gay da Bahia), totalizando 4.422 mortos no período. Isso equivale a 552 mortes por ano, ou uma vítima de LGBTfobia a cada 16 horas no país.

Enquanto o Disque 100 anotou 529 denúncias de assassinato entre 2011 e 2018, a Transgender Europe informou 1.206 homicídios de transexuais e o GGB registrou 2.687 mortes.

O especialista também somou todas as mortes registradas pelo GGB (principal grupo LGBT do país) de 1963 até 2011, quando o grupo contabilizou 3.605 pessoas assassinadas por LGBTfobia naquele período. Ao todo, nesse 55 anos, foram 8.027 assassinatos.

21-04-2019 às 15:51 Armani Exchange
Vamos lá, Moreno: a) A esquerda é má porque, entendo gays como parte do lumpemproletariado, procura alcançá-los, como parte de seu processo revolucionário. Um crime de qualquer ângulo que se possa analisar a questão. B) Nunca disse que a culpa não deva recair sobre o criminoso. O que disse é que, ao insuflar o ódio, a narrativa GLBT contribui diretamente para o seu resultado. Ela, aliás, espera esse resultado. Não por outro motivo, toda violência que puder ser abarcada na rubrica "homofobia" interessa à militância como estatística, que usará em seus discursos ali na frente. C) Meu discurso não é de ódio. É de dignidade. Entendo como um elemento de profunda fragilidade pessoal o fato de usar a própria homossexualidade como bandeira, desculpa e vitimismo. Isso somente - somente - acentua o preconceito. Superação é sinônimo de igualdade. Somos iguais e não diferentes, por sermos gays. Somos brasileiros. Sujeitos aos mesmos problemas, aos mesmos governantes. Toda essa questão pode ser resumida no seguinte: a narrativa GLBT NÃO FUNCIONA MAIS. Ela envelheceu. Foi superada. O novo padrão de igualdade, em que talvez tenhamos ingressado a não mais do que dois ou três anos, DISPENSA TOTALMENTE aquelas antigas bandeiras, que foram importantes, não há dúvidas (Stonewall), mas estão démodés, inconvenientes. Geram constrangimentos, problemas. É uma turma da qual não precisamos mais. Nem o militante, ele mesmo merecedor de toda dignidade que defendo aqui, precisa disso.
20-04-2019 às 18:31 Moreno
Armani, é impossível não perceber três elementos como pilares em sua argumentação: i. a paranoia: para você, existe sempre alguém "mal" (qualquer um identificável como de esquerda) manipulando as pessoas, a fim de manter os supostos poderes, ou seja, as pessoas não são autônomas em suas reivindicações; 2. o maniqueísmo: na sua visão, a culpa pela violência não deveria recair em quem a pratica de fato (caso do cunhado que você deu em sua resposta), mas por aqueles que lideram movimentos rotulados de esquerda (de novo, o grande mal em sua análise maniqueísta simplória); 3. a projeção: você sempre atribui ao outro aquilo que é evidente em seu discurso - como o caso do discurso de ódio (apesar de termos como querido etc.) direcionado a quem lhe pensa diferente. Nada disso pode ser saudável para uma mente tranquila, sem obsessões e geradoras de esperanças e generosidades.
20-04-2019 às 15:53 P Armani
Vc é tao romantica qdo quer q os outros engulam sua ideologia...os argumentos da esquerda mesmo nao concordando com eles,sao bem melhores...
20-04-2019 às 13:39 Armani Exchange
Não precisamos de pautas, Moreno. É só de dignidade que precisamos. Quando, aqui em SP, a agenda GLBT insufla o ódio, o garoto lá do fim do Brasil acha por bem beijar o namorado na frente dos avós. O cunhado reage. O sangue corre. A desarmonia familiar se instala. O GLBT aqui de São Paulo fatura (R$). Cara, será que você não percebe essa lógica?! Será que não dá pra ver que o GLBT se alimenta desse caos? Ele precisa desse caos. Ele se alimenta desse conflito. Por isso - por isso - é que insufla o ódio. A agenda GLBT, acima de tudo, se alimenta e se retroalimenta do ódio. Por isso, meus caros, pela sua dignidade, fuja disso. Onde tudo se constrói a partir do ódio, é impossível haver amor. Não havendo amor, é impossível existir paz e dignidade.
19-04-2019 às 20:06 Marcus
Só queremos Dignidade, que a lei seja aprovada.
19-04-2019 às 13:09 Moreno
A critica às pautas identitárias é tão legítima quanto os argumentos de quem as defendem (ao contrário do que você defende, Armani). Eu não propus censura ao argumento. Propus que houvesse algum tipo de ação diante do fato de você, passando-se, covardemente, por outras pessoas, continuasse tentando impingir a falsa impressão de que essas ideias são majoritárias nesse site. A sua rápida resposta ao meu comentário só comprova a minha suposição: você passou recibo.
19-04-2019 às 12:58 Armani Exchange
Você até pode tentar, MORENO, mas vai ser difícil, querido, CENSURAR opiniões que se opõem as suas. Veja o que acabou de acontecer com Alexandre de Moraes e Toffoli. Tentaram CENSURAR. Ficaram isolados e fodidos. Acho melhor você vir para o debate. Se os seus ARGUMENTOS são tão BONS, exponha-os. Vamos analisá-los. Vamos confrontá-los. Aquela CENSURA DOCE, a partir da qual, SOZINHA, a esquerda operava livremente ACABOU, meu querido! ACORDA, rapaz!
19-04-2019 às 12:55 Armani Exchange
Essas chamadas "pautas identitárias" são um dos meios que gays espertos usam para cooptar e pôr sob seus pés os outros gays e suas respectivas homossexualidades. Não caiam nessa. Somos dignos, somos inteiros, somos plenos. NÃO QUEREMOS E NÃO PRECISAMOS dessa militância GLBT, cujo ÚNICO interesse é USAR a gente, como forma de IMPLANTAR suas ideologias ESQUERDOPATAS.
19-04-2019 às 10:26 Moreno
Não é preciso ser muito esperto para perceber que há uma única pessoa, certamente obsessiva, que está usando diferentes pseudônimos e com variações na escrita para propagar ideias anti-movimentos identitários nos espaços de notícias deste site. Mundo Mais, está tudo bem em agir assim? Sei que é complicado censurar, mas também não julgo adequado a ação subterrânea de internet para defesa de quaisquer ideias.
18-04-2019 às 16:16 Filipe
Me considero mais de direita por uma questão econômica, e acho que esses tipos de leis são importantes, esse avanço tem ocorrido em varias partes do mundo, é bem sabido que a homofobia na sociedade brasileira, mas acho que não é hora para esse tipos de leis, só 8% dos casos são elucidados pela policia e o sistema jurídico brasileiro e mais de 60000 assassinatos ocorrem por ano , então que essas duas questões devem ser resolvidas primeiro para depois pensar em criar esses tipos de leis..