Pai de santo vê chacota em especial de Natal do Porta dos Fundos e move ação
por Redação MundoMais
Quinta-feira, 03 de Setembro de 2020
Quem achava que as polêmicas em torno do especial de Natal do Porta dos Fundos de 2019 tinham acabado, enganou-se. Oito meses depois da estreia na Netflix, o pai de santo Alexandre Montecerrathe entrou com uma ação na Justiça do Rio de Janeiro contra o Porta dos Fundos. Ele pede uma indenização de R$ 1 bilhão em danos morais, além da retirada do programa do catálogo da Netflix.
Montecerrathe explica que abriu o processo em nome do seu centro de umbanda, o Ilê Asé Ofá de Prata, porque considerou o programa uma “afronta aos valores religiosos”, e como “homossexual” se sentiu “ofendidíssimo”.
“A produção mencionada, traz o homossexualismo como uma chacota! Isso porque, não é o simples fato de trazer um personagem de Jesus homossexual que ofende, mas sim a forma de como aquele homossexual se comportou, o que foi, nitidamente, descomedida e abusiva. Isso porque, o próprio representante da autora é homossexual e, dessa forma, se sentiu ofendidíssimo, por todo o cenário que foi denegrido, eis que estamos tratando de religião, não é a particularidade da vida das pessoas, trata-se de uma questão milenar, a qual não tem como, de forma alguma, ser objeto de brincadeira.”
O religioso pede que o especial de Natal seja retirado da Netflix para evitar que outras pessoas sejam “abaladas” pelo programa e porque ele é o primeiro item que aparece em buscas sobre Cristo na plataforma:
“Uma pessoa que inocentemente escolhe o filme com o intuito de assistir algo com cunho religioso, vai se deparar com uma sátira insultante e vergonhosa.”
O processo foi aberto na 4ª Vara Cível de Madureira, mas a juíza Sabrina Valmont declinou competência para julgar o caso porque o endereço do Porta dos Fundos é da área de Foro Central. Agora a ação está na 26ª Vara Cível e aguarda decisão do juiz Marcos Antonio Brito.
Danilo, viado ou não, o fato concreto que temos hoje no Brasil é a mais cruel ditadura do silêncio, liderada pelo Supremo Tribunal Federal, sob o vassalismo de parte dos parlamentares, com apoio da Imprensa Velha (Globo e companhia) e sob a cruzada de um movimento internacional chamado RECEITA DE BOLO DO PASQUIM. Não, Danilinha? Não é assim, minha filha. Então, amada, saiba que meu comentário aqui já foi desabilitado. Por isso uso a expressão Receita de Bolo do Pasquim. Para de ser ingênua, bicha!
Quanto à Record, Danilo, concordo com você: são uns imbecis e Macedo é, de longe, a figura mais escrota deste país.
Felipe, e Record é o que? O que há de mais moderno em jornalismo e informação? Comentário mais ridículo, chulo e raso de todos. Viado escrevendo pela cartilha dos bolsomimions é o fim!
O que se discute aqui, num momento em que o país atravessa uma terrível (e inédita) ditadura comandada pelo Supremo Tribunal Federal, com apoio incondicional da Imprensa Velha (Globo, Veja, Estadão, IstoÉ, Grupo Folha etc.), não é religião, mas LIBERDADE DE EXPRESSÃO. Ao Porto dos Fundos, por cruel que seja aquilo que chama de arte, deve ser assegurado o direito de propor essa arte em cena, em palco. Àqueles que se sentem ofendidos, o direito à medida judicial. Gente, em tempos de mentira grosseira da Imprensa Velha acerca do vírus chinês, em tempos de ditadura judicial e tentativa de criminalizar a opinião, como fazem o STF e o (Receita de Bolo - Jornal Pasquim), LIBERDADE DE EXPRESSÃO são, DE LONGE, as palavras que mais importam pronunciar.
Concordo com o pai de santo e entendo sua ação. Ser gay, no filme, é ruim, é piada, associado como algo negativo. É o gay da piada, que hoje deveria estar longe de todas as mídias. Não falam mal do Crônde Fina Estampa? Pois é a mesma coisa.
Pai de santo querendo aparecer, somente isso! Religiao, a rainha de todos os males!
Seeeeenhor. Quantas bobagens. Religião no Brasil é uma piada mesmo. Ajudar o próximo ninguem quer.
A laicidade do Estado não está em discussão aqui e tampouco a imoralidade de padres e pastores. O que ressalto aqui é o direito de Porta dos Fundos não sofrer censura, ao mesmo tempo em que a censura não pode operar contra aquele que se sente ofendido com o quadro ao ponto de propor medida judicial. Vivemos, minhas viadas amadas, um momento de censura cruel no Brasil, capitaneada pelo Supremo Tribunal Federal, da qual Bolsonaro, justo de quem se esperava essa censura, tem sido a maior vítima.
O padre de Goiás criticou o porta dos fundos (ameaçado pelo namorado a mostrar fotos íntimas e envolvido em desvios milionários do dinheiro dos fiéis) Pastor Everaldo criticou porta dos fundos (preso por desvios de dinheiro público) Flordelis criticou porta dos fundos ( envenenou o marido e depois mandou matar) Indignado com tantos líderes religiosos imorais, imundos e hipócritas.
Logo quem??? Religiões afro brasileiras que são muito apredrejadas pela direita, católicos e evangélicos kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk