por Redação MundoMais
Terça-feira, 23 de Fevereiro de 2021
A primeira policial mulher transexual da Polícia Militar de Santa Catarina, Priscila Diana Braz e Silva, de 43 anos, teve os dados cadastrais da corporação atualizados na tarde desta segunda-feira (22). A nova identidade funcional será feita, segundo a agente, na terça-feira (23), quando ela viajará a Florianópolis para realizar os trâmites. A sargento aguardava há 11 meses pelo cumprimento total de uma determinação judicial para modificar suas credenciais profissionais. (reveja matéria AQUI)
"A sensação de ver meu nome ali foi de alívio com alegria. Um misto de sentimentos bons", disse a sargento.
Priscila informou que viu a mudança assim que abriu o sistema interno da corporação nesta segunda. Ao ligar para o departamento de Gestão de Recursos Humanos, ela recebeu a confirmação da alteração e a informação sobre a elaboração de sua nova identidade funcional. A assessoria da PM também confirmou a mudança.
Contente, a policial informou que deve viajar durante a madrugada desta terça-feira para Florianópolis, onde, pela manhã, terá sua documentação encaminhada. A PM não informou o prazo para a emissão dos documentos físicos.
Comprometida com o cargo que atua hoje, Priscila afirma que deve seguir, por enquanto, na área administrativa até que consiga treinar alguém para ocupar seu lugar.
Contente, a policial informou que deve viajar durante a madrugada desta terça-feira para Florianópolis, onde, pela manhã, terá sua documentação encaminhada. A PM não informou o prazo para a emissão dos documentos físicos.
Comprometida com o cargo que atua hoje, Priscila afirma que deve seguir, por enquanto, na área administrativa até que consiga treinar alguém para ocupar seu lugar.
"Estava tão amarrado que eu nem cheguei a estabelecer metas, mas, com certeza, rever a possibilidade de trabalhar com o que eu fazia, na área operacional. O importante é você estar habilitada para poder exercer qualquer função, independente de onde você esteja", disse.
Para quem enfrenta o mesmo problema ou algum parecido, a policial aconselha que "não desista. Lute e não tenha medo. Não podemos nos deixar dominar pelo medo. Devemos entrar em contato e fortalecer entidades que representam a nossas lutas. [Isso] é fundamental", concluiu.