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Profissionais LGBTQ sofrem mais exclusão em carreiras de STEM

Estudo mostra que eles também relatam mais dificuldades com a saúde e maiores intenções de se demitir de seus postos de trabalho.

por Redação MundoMais

Sexta-feira, 09 de Abril de 2021

Um estudo liderado por cientistas da Universidade de Michigan, nos Estados Unidos, revelou que profissionais LGBTQ em carreiras nas áreas de STEM (sigla em inglês para ciência, tecnologia, engenharia e matemática) sofrem mais limitações, exclusão social e assédio do que seus pares. Eles também são menos valorizados quanto a seus trabalhos científicos e conhecimento técnico.

Publicado na revista Science Advances em janeiro, o estudo mostrou ainda que trabalhadores LGBTQ relatam mais dificuldades com a saúde, bem como maiores intenções de deixar a área e se demitir, o que não é explicado por diferenças em treinamento, experiência e dedicação ao ofício.

Nas décadas recentes, os esforços para aumentar a diversidade nas áreas STEM se intensificaram na tentativa de mudar a dinâmica de profissões dominadas por homens brancos. Estudos anteriores documentaram a desigualdade baseada em raça e gênero, mas a nova pesquisa analisou especificamente a experiência de profissionais LGBTQ.

Segundo os autores, determinar se profissionais LGBTQ encontram desvantagens sistêmicas nas áreas STEM é importante não só para mapear por completo o cenário de desigualdade demográfica nessas carreiras, mas também para identificar os pontos nos quais essas profissões falham em alcançar seus ideais meritocráticos.

Eles avaliaram dados de sociedades STEM com cerca de 25 mil membros, incluindo mil indivíduos que se identificaram como lésbicas, gays, bissexuais, transgênero ou outros. Os sociólogos Erin Cech, da Universidade de Michigan, e Tom Waidzunas, da Universidade de Temple, examinaram as desigualdades em cinco dimensões: oportunidades de carreira, desvalorização profissional, exclusão social, dificuldades com saúde e bem-estar e intenções de abandonar a carreira.

Os profissionais LGBTQ têm menos oportunidades de desenvolver seus talentos do que seus pares não LGBTQ, além de menos acesso a recursos necessários para desempenhar seus trabalhos. Quando se sentem ameaçados, sentem menos segurança em denunciar por medo de retaliação.

Cerca de 20% dos profissionais LGBTQ disseram que se sentem desvalorizados em relação ao seu conhecimento, mesmo tendo níveis semelhantes de experiência e educação que seus colegas não LGBTQ. Um terço dos respondentes relataram se sentir excluídos, e 30% sofreram algum tipo de assédio no ambiente de trabalho por sua orientação sexual e/ou identidade de gênero.

Entre as consequências, estão o aumento de estresse, depressão e insônia. Além do desejo de abandonar a carreira: 22% dos profissionais LGBTQ consideraram deixar a área pelo menos uma vez no mês, contra 15% de seus colegas. E 12% planejam encontrar uma nova carreira nos próximos cinco anos.

*Por: Marília Marasciulo, Galileu

11-04-2021 às 15:46 Crente Conservador Bolsonarista
As formigas nao ficam pensando na proxima balada ou em qual maquiagem ou batom usar. As formigas vao lae fazem o trabalho que tem que fazer. É isso que eu to falando de foco e concentraçao na execuçao do trabalho. Nao ficar se apoiando na sexualidade
11-04-2021 às 15:43 Crente Conservador Bolsonarista
Eu estou falando que tem espaço pra todos no mercado de trabalho. Se for um bom profissional vai se destacar na area que estiver atuando. Agora se ficar trabalhando e pensando no boy ou na the week aí o trabalho nao rende e depois vem falar que nao foi reconhecido porque é gay. Se parar de fazer drama e trabalhar com vontade o patrao vai reconhecer. A biblia fala fa formiga que trabalha com afinco ja preparando tudo pro inverno. Ag
11-04-2021 às 14:09 CRISTÃO GAY
Eu me pergunto: o que um Crente Conservador Bolsonarista vem fazer aqui? Gosta de ler as reportagens ou de ver os vídeos e áudios??? kkkkk
11-04-2021 às 14:07 Gay Cristão antifacista
É lamentável a gente ter que ler comentário tão fundamentalistas como o do Crente Conservador Bolsonarista. Ninguém está doutrinando as crianças! Até porque o desenvolvimento sexual de uma pessoa só se desenvolve na puberdade. Repito: é lamentável! Um crente que acredita na Bíblia, e se define como "conservador" (tudo bem!). Vou lhe deixar uma pergunta simples: Em seu lugar, o que faria Jesus? Porque Jesus nunca condenou ninguém. E, acredito que Jesus anda neste mundo muitas vezes nos colocando a prova - ele prova a nossa capacidade de amar o nosso próximo da forma que eles são. Lembra que Jesus chamou "o traidor" de amigo? Que pediu para o Pai perdoar "os que não sabem o que fazem"? E um pouco mais profundo dentro do nosso contexto teológico: Em Eclesiastes está escrito: "Por que você quer endireitar o que Deus fez torto"? Aprenda com Jesus, pois O Mestre fez sim apologia de gênero, Ele sempre defendeu o gênero humano, com suas limitações; com suas falhas; imperfeições e pecados. Ele veio para os perdidos, d
10-04-2021 às 00:28 Crente Conservador Bolsonarista
Sempre se apoiando nos mimimi. É so trabalhar com vontade que vai ser reconhecido. É só parar de fazer drama.
10-04-2021 às 00:26 Crente Conservador Bolsonarista
Se
09-04-2021 às 14:24 Lipe
Há a questão social. Enquanto os colegas héteros passam a conviver, interagem esposas, vão a churrascos nas casas, os profissionais gays acabam tolhidos, sem convites.
09-04-2021 às 12:19 Roque Amadeus
Não acredito que seja real esse estudo. Há muito tempo, quando aqui a homossexualidade era tratada como desvio de conduta e doença a ser tratada, a sociedade americana já encarava seus gays com tolerância. O estudo está equivocado. É tendencioso.