Adidas faz propaganda com Tifanny e sofre ameaça de boicote nas redes
por Redação MundoMais
Sexta-feira, 23 de Abril de 2021
A Adidas lançou um novo comercial com a atleta de vôlei Tifanny Abreu. Alguns internautas, no entanto, não aprovaram a propaganda e propuseram um boicote à marca. Isso porque a jogadora é a primeira mulher trans a atuar na Superliga Feminina de Vôlei, nível mais alto do esporte no Brasil, o que incomodou partes dos leitores.
"Nada é impossível para Tifanny Abreu. Mulher trans. Atleta profissional. Tifanny viu as possibilidades no impossível. E você, que possibilidades vê?", diz a mensagem da empresa, que acompanha um vídeo com a atleta no Twitter. Em seguida, alguns internautas promoveram um boicote, afirmando que a jogadora teria vantagens sobre as outras atletas por ter nascido no sexo masculino.
Nada é impossível para Tifanny Abreu.
— adidasbrasil (@adidasbrasil) April 20, 2021
Mulher trans. Atleta profissional.
Tifanny viu as possibilidades no impossível.
E você, que possibilidades vê?#impossibleisnothing pic.twitter.com/nu0ea9lJb5
Muitos dos internautas que se colocaram contra a atleta e a marca afirmam, sem fontes, que Tifanny teria vantagens biológicas sobre as demais atletas cis-gêneros, que se identificam com o sexo que nasceram, por ela ser uma mulher trans. Entre os que promovem o boicote está o vereador de Niterói (RJ), Douglas Gomes, eleito em 2018 pelo Partido Trabalhista Cristão.
Tanto o Comitê Olímpico Internacional (COI), a Federação Internacional de Voleibol (FIVB) e a Confederação Brasileira de Vôlei (CBV) permitem que mulheres trans disputem nas categorias femininas desde que as atletas mantenham níveis de testosterona abaixo de 10 nanomol por litro de sangue. Tifanny costuma marcar ao redor de 0,2 nanomol por litro de sangue nestes exames.
Galera vamos estudar um pouquinho pra dar sua opinião. Tem muitas pesquisas e essas mostram que mulheres ao fazer tratamento hormonal elas "perdem" sua sua força, por isso elas podem participar de igual pra igual. Vamos trabalhar nosso próprio preconceito no dia a dia, Galera!!!!!!
Parabéns,Tifanny Abreu! Agora quanto a pergunta:" E você, que possibilidades vê?" O que vejo ainda são os inúmeros desafios a serem enfrentados nessa sociedade preconceituosa em que vivemos.
No caso de cotas aos pretos, sempre achei positivo, dada ao abismo social etc. Transsexuais competindo com mulheres é injusto. Claro, as mulheres transsexuais têm todo direito de competir, mas não com mulheres. É como um atleta paraolímpico competir com outro sem deficiência.
Deus faça o que é melhor para o esporte brasileiro.
Todos têm direito a sua liberdade, desde que não prejudique os outros. Será que essa transexual não está prejudicando o esporte feminino? É uma questão delicada que tem que ser discutida.
Essa criatura já que gosta de vôlei, deveria organizar uma competição com equipes transexuais. Mas elx, só pensa no umbigo delx. Totalmente egoísta. Depois aparece outras por aí disputando partidas de lutas como boxe feminino, para tirar vantagem, apenas para se dar bem. Como vem fazendo os negros com as políticas de cotas para roubar vagas nas universidades, muitas delas dos trabalhadores brancos das periferias de Porto Alegre, Curitiba , São Paulo. Isso é malandragem e merece ser combatido.
Estava vendo uma partida de vôlei feminino com essa criatura. Cada cacetada do caralho que deixava as adversárias sem reação, constrangidas. Só faltou botar o Marcelo Negrão do outro lado para equilibrar a equipe. Adidas merece boicote sim, isso não é justo e é totalmente desonesto. Quando as mulheres começarem a ser mortas nos nocautes de partidas de boxes feminino por transexuais , ganharão o título de raça superior na condição de mulher-maravilha.
Sim, meu xará. Certo, como sempre. Um dia, a esquerda terá de se confrontar. No dia que um pódio for ocupado apenas por mulheres trans.
Agora, ressalte-se o direito à inclusão plena de transsexuais. Isso, sem dúvida, é positivo.
Nada contra a transexualidade dela, mas trans competindo com mulheres, não dá! É preconceito contra a mulher, inclusive.