Vereadora de Niterói, Benny Briolly deixa o país após ameaças de morte
por Redação MundoMais
Sexta-feira, 14 de Maio de 2021
A vereadora de Niterói, no Rio de Janeiro, Benny Briolly (PSOL), primeira parlamentar trans eleita na cidade, anunciou na noite desta quinta-feira (13) que precisou deixar o Brasil após receber ameaças de morte.
Por meio de uma nota publicada em suas redes sociais, Benny diz que a decisão de retirá-la do país para proteger sua integridade física foi tomada pelo seu partido, o PSOL.
“Para assegurar sua vida, o PSOL precisou tomar a medida drástica de tirar Benny do país. O que é absurdo e incompatível com o Estado democrático”, diz a nota.
Esta não é a primeira vez que a parlamentar é ameaçada. Em março, ela chegou a acusar o colega de Câmara Douglas Gomes (PTC-RJ) de agressões verbais e quase físicas.
“Hoje fui agredida com transfobia, racismo e quase fisicamente pelo vereador fascista Douglas Gomes, que foi segurado pelos meus companheiros de bancada para que não me encostasse. Foi horrível e doloroso!”, disse ela.
O comunicado sobre sua saída do país diz que desde que foi eleita, Benny já sofreu uma série de violências. Em dezembro de 2020, antes de ser empossada, Benny esteve no parlamento para acompanhar uma sessão. Na ocasião, um grupo liderado por Douglas Gomes se reunia na frente da Câmara Municipal. No microfone, o referido vereador incitava seus eleitores a atacarem a vereadora Benny. Sob xingamentos e ameaças, a parlamentar eleita precisou ser retirada da Câmara escoltada pela Guarda Municipal, que foi acionada por outros vereadores para assegurar sua integridade física”.
A nota informa ainda que a vereadora chegou a receber um e-mail citando seu endereço que exigia sua renúncia do cargo, caso contrário iriam até sua casa matá-la. Além disso, Benny recebeu comentários em suas redes sociais desejando que “a metralhadora do Ronnie Lessa” a atingisse.
Ronnie Lessa é um Policial Militar reformado que foi preso, acusado pelos homicídios da vereadora Marielle Franco e de seu motorista, Anderson Gomes.
No comunicado publicado nas redes sociais de Benny Briolly, é informado que "a mandata já comunicou, informou e oficiou várias instâncias do Estado brasileiro sobre a grave situação. Mas até o momento não foram tomadas medidas efetivas que protejam sua vida e seus direitos políticos, e que por isso a parlamentar precisou sair do país."
Ela tem todo direito de ser política. E é desejável, sim, que pessoas trans participem do processo político. Esse cara aqui, o crente Bolsonaro não sei o que, é um impostor. Já avisei aqui. Ele é do PSOL. Em síntese, é um abobado. A direita não pensa da forma como ele se expõe aqui.
Fugindo da raia isso sim. Ja vai tarde nao deveria nem ter aceitado o cargo. A esquerda nao sabe votar.
Sair do país por ser ter de debatido com um colega vereador... O PSOL adora inventar bobagens, uma atrás da outra. No mínimo, essa trans não consegue encontrar espaço no parlamento, do qual provavelmente não entenda patavinas, porque a gestão pública é complexa, cheia de meandros legais, que precisam ser interpretados e compreendidos. Não consegue analisar uma licitação. Nunca ouviu falar de contabilidade pública, sequer suspeitava que esse bicho existisse. Imaginou que o parlamento, para o qual foi eleita, não passava de um "coletivo". Então, um tanto entediada, resolve criar um fato e, sobre ele, alicerça uma espécie de exílio, sonhando com a neve de Montreal, no Canadá, onde, imagina, fará pose de perseguida política. Minha filha, como disse o Felipe aqui, honra seus eleitores. Se esse vereador te persegue, denuncie-o às autoridades, requeira proteção. O ato político, a atividade política, é também um ato de coragem e desprendimento. No mais, estude. Compre livros sobre administração pública, leia a Lei Orgânica do município, busque aprender e, de novo, honre seu mandato e seus eleitores. Historinhas como essa não colam, bi! Ninguém é bobo, anjo.
É grave. Mas, e os fatos concretos, vereadora? O tal e-mail. Houve rastreamento? Fácil descobrir, querida. O vereador. Denuncia. Mas mantém seu mandato, linda. Honre seus eleitores. Assim, dirão que não se tratam de fatos, mas de narrativas.
ja vai tarde. tchau, queridaaaaaaaaaaa......kkkk
As Trans merecem respeito!
Estas coisas só servem para sermos motivo de chacota no mundo e vivermos na era medieval.;
Bee está estranho porque não é com vç, depois desta gente no poder tudo é possível com a ajuda do poder maior.
Ameaças explícitas devem ser julgadas e condenadas.
Tá estranho essa história precisa ser melhor analisada