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Falta de dados de violência contra LGBTs é discutido por Polícia e Defensoria

Dados do Anuário da Segurança mostram que MS é um dos 7 Estados que não registram dados específicos de violência contra população LGBTQIA+.

por Redação MundoMais

Quinta-feira, 29 de Julho de 2021

Reunião foi realizada na Delegacia-Geral da Polícia Civil

A falta de dados de violência contra a população LGBT em Mato Grosso do Sul foi evidenciada no último Anuário Brasileiro de Segurança Pública. Nele, é apontado que o MS é um dos sete no país que não registra especificamente essa tipificação de crime.

Levando em conta essa realidade, a Defensoria Pública de Mato Grosso do Sul participou de uma reunião com o delegado-geral de Polícia Civil do Estado, Adriano Geraldo Garcia, na tarde desta terça-feira (27), para debater a viabilidade da inclusão dessa tipificação nos boletins de ocorrência.

Conforme os defensores públicos, a temática LGBTQIA+ foi a principal pauta discutida. “O objetivo da reunião foi o de discutir as atualizações do sistema utilizado pela Polícia Civil no registro de ocorrências para inserção dos tipos penais das situações envolvendo a LGBTfobia gerando assim estatísticas. Além disso, a reunião atende ainda Procedimento Preliminar de Apuração instaurado pela instituição sobre a temática”, pontuou defensor Mateus Augusto Sutana e Silva.

Outro ponto discutido pelos defensores públicos, foram as consequências que a ausência da tipificação correta da ocorrência pode gerar na tramitação do devido processo legal.

“A mudança da tipificação junto ao sistema além de alterar os parâmetros estatísticos, também garantiria que os procedimentos seguissem o fluxograma correto evitando-se, por exemplo, uma tipificação incorreta e a tramitação em uma vara que não seria competente para tal, ou seja, evitando assim que nossos assistidos que foram vitimados por tais crimes tenham prejuízos”, destacou Gustavo Henrique Pinheiro Silva, outro defensor.

Participaram ainda da reunião, a promotora de Justiça, Hellen Neves Dutra da Silva e do Subsecretário Estadual de Políticas Públicas LGBT, Leonardo Bastos, além de delegados de polícia que compõem a administração da Delegacia-Geral.

31-07-2021 às 21:50 Renato1
Felipe porque não te calas ao invés de falar tanta besteira para no fim dizer que você é uma bicha preconceituosa e imbecil;
30-07-2021 às 16:35 Felipe
Mas o que é "violência contra a população LGBT"? Contrato um garoto de programa e o chamo ao meu apartamento. Via de regra, isso não terá problema algum. Mas, e se o rapaz me agredir, me roubar? Isso será considerado crime de caráter homofóbico? A travesti (ou "trans", como querem agora) faz um programa comigo. A maioria agirá certinho, eu sei. Mas, e aquele que resolver me fotografar, para, depois, me chantagear? É crime homofóbico? O gay afeminado, que é agredido pelo parceiro mais forte? Crime homofóbico? O sujeito que, ao ver a trans balançando a neca, pede a ela que se abstenha daquilo, já que ele, o sujeito, está passando por ali com seus dois filhos menores. Considerando que essa abordagem evolui para a agressão, cometeu, esse sujeito, crime homofóbico? O traficante de drogas que assassina o garoto de programa, que, decaído, ganha a vida vendendo maconha numa esquina do Arouche. Crime homofóbico? Vocês percebem o quanto de fantasia existe nisso tudo? E, pior do que isso: com essa sanha de classificar como homofóbico todo crime que tenha homossexual como vítima, esse pessoal militante acaba relativizando os verdadeiros crimes cuja motivação central é homofobia. Insisto, gente: ver homofobia onde não existe é, sim, um desserviço que essa militância raivosa presta à sociedade como um todo e aos homossexuais, de um modo particular.