por Redação MundoMais
Sexta-feira, 29 de Julho de 2022
O mural que defende que “a Bíblia é a única proteção contra o ativismo LGBTQIA+”, e traz a ilustração de uma família protegendo crianças de uma chuva de arco-íris gerou onda de protesto a ponto da justiça ordenar que o outdoor seja removido.
O caso começou a repercutir nas últimas semanas e aconteceu na Primeira Igreja Batista em Aracruz (Pibara), no Espírito Santo.
“Bem como que seja determinado que a requerida se abstenha de inserir mensagens de caráter preconceituoso ou discriminatório à comunidade LGBTQIA+”, concluiu juíza no mandato de citação direcionado à Primeira Igreja Batista em Aracruz.
A decisão da Justiça, proferida por meio da juíza Ana Flavia Melo Vello, descreve o outdoor como uma “mensagem ofensiva à população LGBT“.
Psicóloga conhecida no país, por ser alvo de processos por causa de seu posicionamento contra o ativismo LGBTQIA+, Marisa Lobo, disse que essa decisão pode ser considerada gravíssima.
“Desde quando ser contra o ativismo LGBT+ virou crime??? É proibido criticar? É proibido dizer que a Bíblia realmente protege contra as ideologias que contrariam os seus ensinamentos???”, disse a psicóloga cristã.
Lobo argumentou que não há mensagem discriminatória no outdoor com relação ao movimento.
Segundo ela, o conteúdo apresentado pela igreja é de cunho religioso defendendo os valores cristãos que são contrários a essa prática.